Sigmund Freud e sua contribuição para a educação
Artigo: Sigmund Freud e sua contribuição para a educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: may30 • 24/4/2014 • Artigo • 2.009 Palavras (9 Páginas) • 225 Visualizações
Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação.
Sigmund Freud nasceu em 1856 em Frieberg na Áustria, passa a maior parte da vida em Viena, e em 1939, morre em Londres por causa de um câncer no palato (boca). Freud começou a vida profissional como neurologista, tentando trazer alívio aos seus pacientes neurológicos. Com o tempo descobriu novos fatos sobre o inconsciente, a vida psíquica e os papeis dos desejos e instintos. Dessas descobertas que nasceu a psicanálise, uma parte da psicologia com um novo método para o tratamento da neurose, assim.
Freud é conhecido como o “pai da psicanálise”. E seus estudos também tiveram e têm uma grande importância para a educação. Inicialmente Freud depositava grandes esperanças em uma reforma educacional, inspiradas pelas descobertas da psicanálise. Mas com o tempo ele passou a acreditar que uma “pedagogia psicanalítica” era impossível, pois não há como evitar conflitos entre a satisfação das pulsões das crianças e qualquer tentativa de organização civilizada de uma vida social.
Freud notou que era impossível dar uma aula e pedi para que os alunos reproduzam o que entenderam. Com isto, podemos entender que a psicanálise serve ao professor, mas não a pedagogia em si. Ela ajuda na assimilação de uma ética para conduzir a educação. Em cada indivíduo ela atua de forma diferente, produzindo saberes. Logo, se a Psicanálise trabalha com o inconsciente, do qual não se pode prever nada, é impossível a criação de um método que vincule Pedagogia e Psicanálise, pois isso implica numa imprevisibilidade.
Ao tratar da sexualidade infantil, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual, assim que demonstrarem interesse, mas não podem tentar educá-las com certos mitos, pois reprimi os desejos sobre tal assunto.
No entanto, os educadores e os pais não sabem visualizar as verdadeiras dúvidas que a criança realmente tem e qualquer explicação que proporcionar a elas, não vai adiantar para a mentalidade infantil se o seu consciente não se satisfizer com tais explicações. Por isso que o próprio consciente da criança irá gerar suas próprias conclusões sobre a sexualidade. Nessa perspectiva, os professores devem abordar seu conhecimento, sem usar métodos pedagógicos, pois tais métodos trilham objetivos, uniformizando o aprendizado e não respeitam as estruturas do inconsciente além da realidade. O aluno só irá aprender o que lhe fazer realmente sentido, tendo em vista suas necessidades psicológicas. O professor deve entender que na sala de aula ele vai estar diante de diferentes subjetividades, logo, os seus resultados esperados não serão uniformizados. Portanto, o papel de um professor orientado psicanaliticamente é orientar os seus alunos a se ocuparem em atividades intelectuais, estimulando assim, o próprio processo de sublimação, os seus desejos.
A sexualidade não está apenas associada ao sexo, mas desde o princípio da vida, onde o indivíduo encontra o prazer no próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está ligada à sobrevivência, assim Freud chegou às fases do desenvolvimento sexual:
• fase oral (0 a 1 ano) – a criança sente mais prazer pela boca,
• fase anal (2 a 3 anos) – adquire controle das suas necessidades fisiológicas.
• fase fálica (3 a 7 anos) – atenção e descoberta na região genital.
• período de latência (6 aos 12 anos) – deslocamento da libido, prazer em atividades sociais e escolares.
• fase genital (12 anos em diante) – adolescência, impulsos sexuais, objetos de amor, identidade adulta pouco a pouco.
Existe uma inter-relação entre o desenvolvimento biológico e psicológico. Ainda que haja determinantes que levam a criança a desejar aprender, ela precisa alguém que lhe ensine; e este alguém é o professor. Aprender é aprender com alguém, porque não se pode aprender sozinho.
A psicanálise dá importância à relação entre docente e discente e as condições que esta fornece à aprendizagem; o conteúdo não tem importância. A relação professor-aluno apresenta o que se pode chamar de “transferência”. Freud acreditava que confundir o pai ou a mãe com o professor, a criança transfere a vivência de experiências subjetivas anteriores, atualizadas no momento presente vividas com muita intensidade, ou seja, o aluno transfere um sentimento, que antes era direcionado ao seu pai, para a figura do professor. Essa transferência acontece no inconsciente, e isto faz com que o aluno não possa saber dela, e menos ainda saber como ela se realiza singularmente. É uma situação muito complicada esta que envolve docente-discente. A partir disso, é proposta uma educação não repressora, e sem que o docente renuncie a si mesmo. Pois assim, haverá uma contribuição à formação pessoal do aluno.
Jean Piaget e a sua contribuição para a Educação.
Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubou várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem.
Foi morar na cidade de Zurique em 1918, onde trabalhou num laboratório de psicologia e estagiou numa clínica de psiquiatria. Estudo psicopatologia na Universidade de Sorbonne na França. Piaget fez pesquisas sobre as características do pensamento infantil com crianças francesas e também com deficientes mentais. No ano de 1921 escreveu suas primeiras teorias pedagógicas. Foi diretor do Instituto Jean-Jacques Rousseau na Suíça e lecionou psicologia infantil na Universidade de Genebra. Em sua Teoria Jean Piaget tem como um aspecto a revolução do modo de educação das crianças demonstrando que elas não pensam como os adultos, e as mesmas constroem seu aprendizado.
Jean Piaget tem como outro aspecto grande influência ao estudar o raciocínio lógico matemático que é fundamental mais que talvez não possa ser estudado dependendo da estrutura de conhecimento da criança. É de grande importância destacar um aspecto relevante de Piaget que acreditava que o professor tem grande influência nas etapas de desenvolvimento da educação de uma criança.
Na formulação de atividades pedagógicas, Piaget descrevia quatro estágios no progresso de desenvolvimento das crianças:
• O sensório Motor é o estagio que a criança obtêm ate 2 anos.
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