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Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação

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Por:   •  12/10/2013  •  Relatório de pesquisa  •  3.652 Palavras (15 Páginas)  •  939 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

EDINALDO CAMARGO SANT’ANA RA:395336

DANILO DA COSTA PEREIRA CORDEIRO RA:395330

SUELLEN APARECIDA DO NASCIMENTO RA:39540

JOÉLIA OLIVEIRA LISBOA MENDONÇA RA:395366

MEIRE CRISTINA DOS SANTOS HUDLICH RA:395386

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação”, sob orientação do professor-tutor a distância Renata Manfrin Schmidt.

SANTO ANASTÁCIO

2012

Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação

Sigmund Freud foi o criador da psicanálise. Ele nasceu na região da Moravia, hoje Republica Tcheca. Ele abreviou seu nome de Sigsmund Schlomo Freud para Sigmund Freud. Era aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no laboratório de neurofisiologia. Quando se formou, entrou no Hospital Geral de Viena e trabalhou por seis meses com o neurologista francês Jean Martin Charcot, que lhe mostrou o uso da hipnose. Com parceria com o médico Joseph Breuer, publicou o livro “Estudo sobre histeria” livro esse que descreve a teoria de que as emoções reprimidas levam aos sintomas da histeria, que poderiam desaparecer se o paciente conseguisse se expressar. Mas escreveu grandes números de livros importantes e alguns foram: Psicologia da Vida Cotidiana, Totem e Tabu, A Interpretação dos Sonhos, O Ego e o Id e muitos outros. Neles o pai da psicanálise (assim conhecido por ter inventado o termo “psicanalise”, para seu método de tratar das doenças mentais) responsabilizava a repressão da sociedade daquela época, que não permitia a satisfação de alguns sentimentos, considerando-os errados do ponto de vista social e religioso. Segundo ele o sexo era um dos sentimentos reprimidos mais importantes. Naquela época essa afirmação gerou grande escândalo na sociedade, entretanto, não demorou muito para que os outros psicólogos aderissem à ideia de Freud. A sexualidade seria para Freud, todo o tipo de comportamento que resultasse fisicamente gratificante, que produzisse sensações de prazer, e, portanto abrangeria toda a atividade instintiva relacionadas com as necessidades corporais. A partir dessa ideia básica, a concepção de Freud sobre o homem mudou consideravelmente à medida que o trabalho desenvolvido com seus pacientes neuróticos lhe ia apresentando novos dados (é sabido que Freud tratou alguns casos de histeria, perturbação que, segundo ele tinha como causa a repressão da atividade sexual, sobretudo nas mulheres). Naquela época as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens em termos da manifestação dos seus desejos sexuais, para além de outros. As mulheres, sobretudo as casadas eram tidas como objeto sexuais, que não deviam, por questões éticas, morais e culturais da época manifestar desejo ou prazer no ato sexual. Por volta de 1920, Freud elabora a teoria da personalidade que se tornou definitiva e que constitui uma verdadeira revolução quanto ao modo de estruturação do nosso psiquismo. Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos de Id, Ego e Superego para referir-se aos três sistemas de personalidade. Freud não quis afirmar que o psiquismo humano era constituído por três partes, porque não foi isso que ele observou no comportamento perturbado ou normal dos seus pacientes; a sua genialidade constitui em encontrar nesses comportamentos uma série de estruturas ou leis valendo-se dos três conceitos acima citados. O Id seria o conceito dos impulsos, as motivações e desejos mais primitivos do ser humano, para Freud, em grande parte, esses desejos seriam de caráter sexual, tendo em mira o prazer. O Id como tal é inconsciente, embora procure alcançar a consciência para desse modo conseguir a realização dos seus desejos. O Ego é o conceito que Freud utiliza para designar o conjunto de processos psíquicos e de mecanismos através dos quais o organismo entra em contato com a realidade objetiva. O Ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do Id, as exigências da realidade e as ‘ordens’ do Superego. As funções básicas do Ego são: percepção, memória, sentimentos, pensamentos. Freud observou que em certas ocasiões alguns desejos instintivos procedentes do Id são rejeitados ou reprimidos pelo Ego sem que o sujeito tenha consciência alguma nem dos desejos nem da sua rejeição ou repressão, e isso é um dos erros mais cometido por alguns psicólogos acreditando que todos os processos designados pelo Ego freudiano possuem a propriedade de ser consciente. Alguns processos do Ego são conscientes, mas nem todos são. O Superego representa as normas e os valores convencionais da sociedade ou do grupo social no qual o individuo foi criado e em que está inserido. É evidente que o Superego se opõe quase sempre aos desejos do Id. Este conflito entre o Superego e o Id incide diretamente no Ego, já que tanto o Id como o Superego procuram que o Ego atue de acordo com as suas próprias exigências ou desejos. Para além teorizar sobre as instancias ou estruturas da personalidade, Freud também se ocupou do seu desenvolvimento. Segundo ele, o desenvolvimento da personalidade coincide basicamente com o desenvolvimento da sexualidade, o que não se estranha, dado amplo sentido que Freud atribui a este conceito, a de que o ser humano é motivado pela busca do prazer. A partir daqui a psicanálise defende que a personalidade desenvolve-se conforme os desejos sexuais e libidinosos se vão centrando em diferentes zonas corporais. A primeira fase é a oral, assim chamada porque nela as satisfações sexuais geram em torno da boca, como morder levar objetos a boca etc.. Essa fase se dá no primeiro ano de vida. A segunda fase é anal que decorre mais ou menos até o terceiro ano de idade. O desejo e o prazer localizam-se primordialmente nas excreções e fezes. São varias as possibilidades de o desenvolvimento da personalidade ser perturbado nessa fase. A terceira fase é a fálica e dá-se entre os três e os cinco anos, aproximadamente. O desejo e o prazer localizam-se primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos a mãe é o objeto de desejo

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