Sigmund Freud e suas contribuições para a educação
Artigo: Sigmund Freud e suas contribuições para a educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: erica2503 • 17/11/2013 • Artigo • 1.002 Palavras (5 Páginas) • 337 Visualizações
1. SIGMUND FREUD E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
O criador da psicanálise, nasceu na região de Moravia, que então fazia parte do império Austro-Húngaro, hoje República Tcheca no dia 06 de maio de 1856. Sua mãe Amália era a terceira esposa de seu pai Jacob, um modesto comerciante. A família mudou-se para Viena quando Freud tinha quatro anos, em 1860. Em 1877, ele abreviou seu nome de Sigmund Scholomo Freud para Sigmund Freud.
Embora sua condição financeira fosse bastante limitada, o ensino de Freud não foi prejudicado, ele foi muito bem na escola. Ele graduou-se em medicina na Universidade de Viena, em 1882 e praticou medicina no Hospital geral de Viena, e estudou doenças do sistema nervoso.
Ainda em 1886, Freud montou sua clínica particular e se especializou em doenças nervosas. Seus interesses começaram a se deslocar de uma ênfase nos aspectos físicos do sistema nervoso para a investigação das causas psicológicas dos distúrbios nervosos. Essa mudança de foco ficou intensa nos anos posteriores, resultando em um estudo, em tempo integral, das origens psicológicas das neuroses.
Entre os muitos trabalhos importantes de Freud publicados estão A Interpretação dos sonhos (1900), Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901), Além do princípio do prazer (1920), O Ego e o Id (1923) e A civilização e os seus descontentamentos (1930).
Os determinantes que ele utilizava como método, para fazer com que os pacientes lembrassem e dessem expressões a experiências esquecidas era a Hipnose. A busca de Freud por maneiras mais eficazes de abrir o inconsciente levou as técnicas de associação livre e análise do sonho.
A psicanálise é uma teoria de personalidade e um método terapêutico. Como uma teoria, sugere camadas do consciente, do pré-consciente e do inconsciente da personalidade, este último sendo de maior significado. A personalidade também pode ser vista como a interação dinâmica entre o id (instintos e impulsos inconsciente), ego (pensamento realista) e o superego (moralidade).
A natureza dessa interação dinâmica é afetada por eventos durante as fases psicossexuais de desenvolvimento, com as fases pré-genitais (oral, anal e fálica, latência, genital), até as idades de cinco ou seis, tendo impacto mais profundo; o evento proeminente é o complexo de Édipo da fase fálica.
Os resultados desse complexo, assim como outros eventos pré-genitais, podem deixar marcas permanentes na nossa personalidade, afetando a nossa vida adulta em formas benéficas ou adversas.
Fase oral (0 a 18 meses/ 2 anos): É a primeira das fases do desenvolvimento psicossexual. Embora não possa afirmar com precisão a durabilidade de cada fase, estima-se que está fase se desenrole até por volta dos 18 meses de vida.
Subdivide-se a fase oral em: oral primária (sucção, ingestão) e oral secundária (mordedura).
Fase anal (2 a 4 anos de idade): A fase Anal se inicia por volta dos dois anos e termina aos 3/4 anos de idade, aproximadamente. Nessa idade, a criança aprende a controlar os esfíncteres, por meio do treino de toalete.
O controle fisiológico obtido nessa fase leva a criança a perceber que o controle de um modo geral é uma nova fonte de prazer. Aliado a isso, as crianças percebem que atraem a atenção dos pais por meio do uso de toalete adequado, quando recebem elogios, bem como quando não se saem bem e são repreendidas.
Fase fálica (4 a 6 anos de idade): Esta fase se inicia por volta dos 4 anos e termina aos 5/7 anos aproximadamente. É nesta fase que as crianças começam a perceber as diferenças sexuais (masculinas e femininas). É também aqui que se desenrola o chamado complexo de Édipo e o desenvolvimento do superego.
A fase fálica talvez seja a mais
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