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Simund Freud E SUA CONTRIBUIÇÃO À EDUCAÇÃO

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Por:   •  26/11/2013  •  Resenha  •  3.235 Palavras (13 Páginas)  •  285 Visualizações

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CONTRIBUIÇÕES DE ALGUNS TEÓRICOS CLÁSSICOS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: FREUD, PIAGET, WALLON E VYGOTSKY.

Professora: Helenrose A. da. S. Pedroso Coelho

Professora tutora a distância/Professora presencial: Margareth Leme da Silva.

Leme - setembro– 2013

SIMUND FREUD E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO

Sigmund Freud nasceu em 1856, é considerado na área científica o pai da psicanálise. Foi um médico Vienense que alterou radicalmente o modo de pensar a vida psíquica. Ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo, suas regiões obscuras, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. A investigação sistemática desses problemas levou Freud à criação da Psicanálise.

A Psicanálise, como método de investigação, caracteriza-se pelo método interpretativo que busca o significado oculto por meios de ações, palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos.

Compreender a psicanálise significa percorrer novamente o trajeto pessoal de Freud, a relação entre autor e obra torna-se mais significativa quando descobrimos que grande parte de sua produção foi baseada em experiências pessoais.

Freud afirma em sua autobiografia, que desde o inicio de sua prática médica usara a hipnose, não só com objetivos de sugestão, mas também para obter a história da origem dos sintomas. Posteriormente, passou a utilizar o método catártico e aos poucos foi modificando a técnica de Breuer: abandonou a hipnose, porque nem todos os pacientes se prestavam a ser hipnotizados; desenvolveu a técnica de concentração na qual a rememoração sistemática era feita por meio de conversação normal, abandonando as perguntas e deixando o paciente falar por si.

Em 1990, no livro “A interpretação dos sonhos”, Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento psíquicos, a existência de três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.

• O inconsciente:

Exprime o conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência. Esses conteúdos podem ter sido consciente em algum momento e terem sido reprimidos. Ex.: não existem as noções de passado e presente.

• O pré-consciente:

Refere-se aos conteúdos acessíveis à consciência, ou seja, é aquilo que não está na consciência nesse momento, mas no momento seguinte pode estar.

• O consciente:

É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência destaca-se o fenômeno da percepção, atenção e raciocínio.

Freud nas suas investigações na prática clínica sobre as causas e o funcionamento da neurose, descobriu que a maioria dos pensamentos e desejos reprimidos referia-se a conflito sexual, localizados nos primeiros anos de vida.

As descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica, e é postulada a existência da sexualidade infantil.

A função sexual existe desde o princípio da vida e não só na puberdade como afirma as ideias dominantes.

O período do desenvolvimento sexual é longo e complexo até a sexualidade adulta, quando as funções da reprodução e prazer podem estar associadas tanto no homem quanto na mulher.

As fases do desenvolvimento sexual segundo Freud:

A fase oral: de 0 a 2 anos, a boca é a primeira parte do corpo que a criança pode controlar;

A fase anal: a partir dos dois anos a criança já começa a ter controle da evacuação e micção. Nessa fase começa o treinamento da higiene, é o centro de atenção da criança.

A fase fálica: nesta fase a criança descobre áreas genitais e por consequência as diferenças sexuais.

A fase genital: é quando o objeto de erotização ou desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo – o outro.

Nessas fases, acontecem vários processos e ocorrências. Desses eventos destaca-se o Complexo de Édipo que acontece entre 3 a 5 anos durante a fase genital, nesta fase, a mãe passa a ser o objeto de desejo do menino e o pai é o rival, então ele procura ser o “pai” para ter a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento. Porém o menino, por medo de perder o amor do pai, desiste da mãe, ou seja, ela é “trocada” pela riqueza do mundo social e cultural. O garoto pode então, participar do mundo social, pois já tem seus conhecimentos básicos por meio da assimilação com o pai.

A segunda teoria do aparelho psíquico: entre 1920 e 1923 Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz Id, Ego e Superego.

Id: é o reservatório da energia psíquica onde se localiza os sentimentos da vida e morte, característica atribuída ao sistema inconsciente. Id conhece apenas a realidade subjetiva da mente.

Ego: é um regulador, na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação, considerando as condições objetivas da realidade. Nesse sentido, a busca pelo prazer, pode ser substituída para evitar o desprazer.

Superego: origina-se das proibições, dos limites e da autoridade, a moral, os ideais, o conteúdo do superego refere-se a exigências socioculturais.

JEAN PIAGET E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO

Jean Piaget foi um psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Estudou Biologia, concluindo seu doutorado, mas passou a se dedicar à área da Psicologia. Piaget defendeu a abordagem interdisciplinar para a investigação epistemológica (teoria do conhecimento), centrada no desenvolvimento natural da criança. Ele foi um autor da Teoria cognitiva, e segundo ele o pensamento infantil passa por quatro estágios, na qual, identifica e caracteriza as fases de aprendizagem do ser humano, como:

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