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Sismonde

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Por:   •  6/11/2013  •  Seminário  •  1.016 Palavras (5 Páginas)  •  372 Visualizações

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O problema da grande oferta é uma antiga preocupação dos economistas, as crises do subconsumo foram apontadas por Sismonde em 1819, período este, em que apesar de existirem muitos assalariados, os salários mal davam para sua sobrevivência, o que gerava uma crise de superprodução, a grande massa da população apesar de quererem adquirir os produtos da época, não podiam devido ao baixo salário. Por volta de 1870 as ideias Marginalistas afirmavam que a economia era formada por um grande numero de pequenos produtores e consumidores, incapazes de influenciar isoladamente os preços e as quantidades do mercado, segundo este pensamento, a distribuição do produto efetua-se segundo as produtividades marginais de cada fator, os salários passariam a ser flexíveis, e não mais de subsistência como no pensamento clássico. A essência do pensamento Marginalista pode ser sintetizada da seguinte forma, nele a decisão de produzir ou consumir depende do custo beneficio, o individuo e a firma estão no centro do mercado havendo um bem homogêneo e um preço de equilíbrio, existe a ampla concorrência, observação da demanda para decidir o preço da venda, observação da utilidade que as pessoas tem no consumo dos bens influencia as quantidades demandadas de cada um, cada produtor recebe pela posso de um fator de produção, as firmas e os consumidores trabalham dentro da racionalidade e toda e qualquer interferência no mercado gera custos e reduziria o bem estar social. A lei da utilidade marginal decrescente dizia que quando o consumidor possuía poucas unidades de um bem, sua utilidade era elevada, no entanto a medida que o bem era consumido e suas quantidades aumentava, os acréscimos a sua utilidade geral seriam cada vez menores, nesse caso a demanda seria determinada por esta lei, assim como os salários, sendo flexíveis, estariam regulados pela oferta e demanda de trabalho ou de bens e serviço no mercado

Segundo o autor Thorstein Veblen, fundador da Escola institucional-Analista, a conduta dos indivíduos é influenciada pelas instituições, e tais instituições mudam pelas novas tecnologias, e isso modifica os hábitos de consumo, a produção seria resultado de motivações sociais e culturais e não da ação de um único agente. Os institucionalistas defendiam um planejamento econômico e reformas de instituições, como as ligadas ao crédito.

John Maynard Keynes procurou apontar soluções para o mundo capitalista, segundo ele, o valor dos bens e serviços produzidos pelas empresas tem uma contrapartida de renda, quais sejam: salários, juros, aluguel, impostos e lucros; porém, as empresas consideram essas rendas como custos, mas na verdade irão ser gastos em novos bens e serviços, assim, se a população não pode gastar, por não ter um emprego,

a economia estará impossibilitada de produzir, esse é o fluxo circular de produto e renda. Keynes baseou sua pesquisa na rigidez de salários devido a existência de contratos, assim como os preços também são relativamente inflexíveis, o ajuste para evitar queda nos lucros é a demissão de trabalhadores, ele ainda identificou o desemprego involuntário, que é quando uma pessoa não encontra trabalho aos salários vigentes.

Após a crise econômica de dos anos 30 os economistas neoclássicos liberais passaram a admitir alguma participação do Estado na vida econômica, no pensamento de que a liberdade de mercado geraria muita instabilidade, o governo reduziria tal instabilidade, dentro dessa interpretação neoclássica da economia, ainda existem os adeptos dos modelos de desequilíbrio, segundos eles, o desequilíbrio da economia é temporário e provocado pela inflexibilidade de preços e salários que impedem os ajustes. Em outro ângulo, existe a corrente neoclássica conservadora, que defende que a grande depressão resultou de falhas do governo e não de falhas do mercado, segundo essa corrente, o governo com políticas econômicas erradas desviaram a economia de sua trajetória de crescimento.

Novas correntes de pensamentos tem se destacado como reação ás posições dos economistas, os estruturalistas

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