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Sociologia Segundo Marx

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Por:   •  28/11/2014  •  710 Palavras (3 Páginas)  •  453 Visualizações

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I. Introdução ao pensamento weberiano

• Problema central: INDIVÍDUO X SOCIEDADE

• Três principais influências na constituição do pensamento weberiano: 1) Debate entre CN x CE: HERMENÊUTICA e INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA (Dilthey); 2) Marx e a confrontação com a VULGARIZAÇÃO DETERMINISTA DA II I.S. (MONOCAUSALIDADE X PLURICAUSALIDADE), e 3) VONTADE DE PODER, lutas em diversas esferas da realidade, caráter conflituoso próprio do PLURALISMO DEMOCRÁTICO (Nietzsche).

II. Objetividade do conhecimento

• Impõe-se a Weber também um problema caro às ciências sociais: na relação SUJEITO X OBJETO da investigação, como lidar com os valores do cientista? (Como Durkheim e Marx responderam a tal tensão?)

• O cientista, como qualquer ser humano, é inspirado por seus valores, coisas em relação às quais ele mantém uma determinada relação e, via de regra, está disposto a defendê-las.

• Weber identifica dois comportamentos distintos em relação aos valores: RECONHECER X JULGAR.

• São duas éticas distintas que se remetem a um DEVER CIENTÍFICO e a um DEVER PRÁTICO.

• Um está ligado à vocação do CIENTISTA (SABER EMPÍRICO) e outro é próprio do homem da prática, da esfera da POLÍTICA (JULGAMENTO DE VALOR).

• As decisões do que se DEVE FAZER diante da realidade é própria da esfera da POLÍTICA, do JULGAMENTO DE VALOR.

• A esfera do SABER EMPÍRICO, da CIÊNCIA, apenas aponta o que pode ser feito: CIÊNCIA É IGUAL A MEIO PARA ATINGIR FINS (RAZÃO INSTRUMENTAL; AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS e COM RELAÇÃO A VALORES TAMBÉM: busca da “verdade”).

• Isso não significa que o cientista anula seus valores diante de seu objeto de estudo. Pelo contrário, os valores atuam como deflagrador da pesquisa e como balizadores (guia para escolha do objeto e do caminho perseguido). Isso nunca deve ser escondido. Pelo contrário, cabe ao cientista publicizar de onde está partindo: NEUTRALIDADE AXIOLÓGICA.

• Dizer que não se anula valores não implica dizer que eles não são algo a ser considerado na pesquisa. O cientista deve buscar os instrumentos mais adequados legados pelos cânones científicos (meios, métodos etc.), para produzir um conhecimento que, sem perder seu caráter COMPRENSIVO-INTERPRETATIVO, tenha VALIDADE UNIVERSAL (do que se trata?).

• Como fazer isso? Como assegurar esse “controle” dos valores a validade universal do conhecimento?

• INCORPORAÇÃO CONSCIENTE, submetendo-os ao controle de procedimentos rigorosos de análise, tomados como EXPLICAÇÃO CONDICIONAL (em relação ao que?)

• Atribuição de RELAÇÕES DE CAUSALIDADE, construída na forma de HIPÓTESES: quem atribui um SENTIDO e identifica os NEXOS DE CAUSALIDADE (afinidades ELETIVAS) é o cientista.

• Aqui cabe uma forte diferenciação entre Weber, Marx e Durkheim. No primeiro, a REALIDADE é tomada como INFINITA e CAÓTICA.

• Ela ultrapassa os limites da finitude e capacidade do cérebro do investigador.

• Quem ATRIBUI SENTIDO e NEXOS CAUSAIS é o cientista.

• Isso deve gerar no cientista a consciência dos limites da CADEIA CAUSAL que a explicação pode atingir, assim como sua publicização: assegurando

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