TABU DO CORPO

AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHAREL EM NUTRIÇÃO

JOSEFA ANNAWINS ANDRADE SANTOS

TABU DO CORPO

Fichamento apresentado no curso de Nutrição da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina Antropologia no 3º período, sob orientação da Prof. Fracisco

Paripiranga
Abril de 2016

RODRIGUES, José Carlos. O TABU DO CORPO. Rio de Janeiro: Achiamé Ltda, 1975.

Josefa Annawins Andrade Santos

CITAÇÕES:

Rodrigues relata que foi possível descobrir nos novos tempos que muito do sentido da vida social estava exatamente onde não existia sentido algum aparente. (1975)

De acordo com Rodrigues, a diversidade da ciência é construída pelo próprio exercício da atividade científica e a diferenças entre elas são pontos de vista e de estratégias. (1975)

Segundo Rodrigues, Lévi  acredita que a organização fundamenta-se  em valores que possibilitam a comunicação do povo. (1975)

Rodrigues (1975) afirma que a cultura é tida como um mapa que serve para orientar o indivíduo em sua vida social.

Rodrigues (1975) diz que a sacralidade é um atributo que depende da natureza de situações particulares indicando situações respectivas.

De acordo com Rodrigues a atitude do sagrado consiste em não permitir que entre em contato com o profano. (1975)

O autor relata que o treinamento educativo consiste em inserir na população determinados valores e regras para que sirva de orientação para os seus comportamentos. (1975)

Para Rodrigues (1975) o individuo avalia suas próprias condutas em termos de aprovação e reprovação para com o outro.

“É a sociedade em sua globalidade e cada fragmento social em particular que decidem o ideal intelectual, afetivo, moral ou físico que a educação deve implementar nos indivíduos a socializar, e, tanto quanto no espírito, uma sociedade não pode sobreviver sem fixar no físico de suas crianças algumas similitudes essenciais que as identifiquem e possibilitem a comunicação entre elas.” (p.45)

“Da mesma forma, o parto requer uma atitude especial, já que, para muitas sociedades, coloca a mulher em estado de impureza.” (p.84)

“A sociedade codifica o corpo e as codificações do corpo codificam a sociedade.” (p.137)

Segundo o autor para se compreender um rito é preciso remetê-lo á sua significação e a sua reação com o mundo que dele faz parte. (1975)

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Hoje se vive em a revolução do corpo, valores relativos a saúde, beleza, alimentação, tem reorientado um conjunto de comportamentos na sociedade criando um estilo de vida mais livre.

As oposições apresentadas por Rodrigues coloca o leitor em um mundo onde ora apresenta contradição ora de contrariedade. A antropologia para Rodrigues tem como problema a relação entre natureza biológica e a natureza social. O corpo social está em plena metamorfose, pois não se trata mais de aceita-lo como ele é, mas sim de corrigi-lo e reconstruí-lo.

O individuo busca em seu corpo uma verdade sobre si mesmo que a sociedade não consegue mais lhe proporcionar. O livro nos faz crer que não existe real sem simbólico e, nessa direção, o quanto é importante situar no tempo e no espaço, aquilo que juntos construímos.

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