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TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL.

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Por:   •  26/5/2014  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  385 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL.

Linhares

2014

Atividade apresentada ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Orientadores: Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes.

Linhares

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................7

4 .REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO.........................................................................8

1 INTRODUÇÃO

O principal conceito de questão social é o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade. A questão social surgiu no século XIX, na Europa, e iniciou para exigir a formulação de políticas sociais em benefício da classe operária, que estavam em pobreza crescente.

O processo de urbanização e industrialização, deu origem ao empobrecimento da classe operária, e acabou por conscientiza-los das condições em que trabalhavam, onde a questão social acabou atingindo contornos problemáticos, em especial para a sociedade burguesa, que recorreu à implementação de políticas sociais

A atual questão social refere-se à ampliação do trabalho na sociedade capitalista começando pela degradação do trabalho, a perda e o desaparecimento de muitas categorias e postos de trabalho, e isso ocorre quando o estado passa a se retirar do campo social com cortes, privatizações e etc.

A questão social é muito vinculada com a desigualdade social, e essas questões acabaram propiciando a criação do Terceiro Setor na sociedade, a fim de fazer programas e projetos para auxiliar os necessitados e também auxiliar nos pedidos por mudanças na política. Um profissional que lida diretamente com as questões sociais é o Assistente Social, que trabalha nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência.

2 DESENVOLVIMENTO

A questão social é muitas vezes vista como um objeto do serviço social. O conceito de questão social está relacionado com o sistema capitalista de produção, ou seja, a forma como a riqueza em uma sociedade é produzida e repartida. Assim, o capitalismo dá origem a muitas desigualdades sociais, uma área vital de intervenção do Serviço Social.

Contudo, tendo em conta a amplitude do conceito de questão social, existe um debate se a questão social pode ser objeto de uma só profissão, neste caso um assistente social. Assim sendo, para ver a questão social como objeto do serviço social é preciso fazer uma das duas coisas: ou se rejeita a amplitude conceitual da questão social, ou o Serviço Social volta a ter uma função fulcral de atuar nas variações e mudanças da sociedade.

Várias profissões podem estar diretamente ligadas à questão social, como médicos, engenheiros, advogados. Por esse motivo definir um objeto do serviço social é difícil. Se o Serviço Social é visto como uma profissão legítima na sociedade, ela representará uma elevadíssima função social.

Como expressão do terceiro setor e inseridas na sua lógica, destacam-se as ONGs como respostas privadas às expressões da questão social, aparecendo como: Em função de estudos anteriores (DUARTE, 2002), informa que nas décadas de 1970 e de 1980, com o suporte financeiro da “cooperação internacional”, as ONGs iniciam o seu processo de expansão, num contexto em que tenderam a fortalecer a oposição política à ditadura militar. Neste momento, a função social das ONGs era de parceira dos movimentos sociais, sendo coadjuvante fundamental na relação movimento social / população e Estado, já que contribuíam na organização interna e na articulação de tais movimentos.

Na década de 1990, as ONGs alteram sua função na sociedade, determinadas pelo neoliberalismo, já que são chamadas a intervir diretamente nas respostas à questão social, modificando a relação até então consolidada com os movimentos sociais.

Observa-se que em 1982 foi demarcado, pelos autores Marilda Iamamoto e Raul de Carvalho, o entendimento da profissão de Serviço Social como um tipo de especialização do trabalho coletivo, concretizando a primeira aproximação rigorosa da profissão ao legado marxiano. Sob essa perspectiva, diz Iamamoto que a “profissão foi se colocando enquanto expressão, de necessidades sociais derivadas da prática histórica das classes sociais no ato de produzir e reproduzir os meios de vida e de trabalho de forma socialmente determinada”.

Importa deixar claro que a questão social não é focada exclusivamente como desigualdade social entre pobres e ricos, muito menos “situação social problema”, tal como foi encarado no Serviço Social, reduzido a dificuldades do indivíduo. O que se persegue é decifrar, em primeiro lugar, a gênese das desigualdades sociais, em um contexto em que a acumulação de capital não rima com equidade.

A principal expressão da Questão Social, passa a ser então

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