Teoria Do Comportamento Organizacional
Monografias: Teoria Do Comportamento Organizacional. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Silviasms • 17/9/2014 • 468 Palavras (2 Páginas) • 1.184 Visualizações
Resumo - O campo do comportamento organizacional foi concebido na década de sessenta por pesquisadores britânicos como disciplina inovadora, que se apoiaria em outras disciplinas já estabelecidas como Psicologia, Sociologia e Economia. Constituiria uma área em que as atividades organizacionais seriam o objeto de estudo e não um contexto para onde conhecimentos seriam simplesmente transferidos e aplicados. O artigo apresenta uma síntese da evolução do comportamento organizacional e da sua afirmação como uma disciplina independente e cientificamente estruturada depende de diversos fatores, especialmente dos procedimentos aplicados na medição de suas variáveis. Palavras-chave: Comportamento organizacional, atividades organizacionais. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas.
Introdução A partir do reconhecimento de sua existência, estipulada para a década de sessenta por pesquisadores ingleses, o campo do comportamento organizacional (CO) recebeu diversas conceituações e teve sua evolução marcada por diferentes tentativas de determinar os níveis de sua estrutura. Durante quatro décadas de existência o CO foi adquirindo solidez, seja através das diversas publicações que procuravam divulgar nos meios científicos e acadêmicos as suas bases teóricas, seja porque passou a ser utilizado como referencial em cujo bojo aninharam-se proposições teóricas e pesquisas sobre as atividades organizacionais. Da Psicologia Industrial e Organizacional vieram, por exemplo, proposições teóricas sobre as variáveis satisfação no trabalho e comprometimento organizacional; da Sociologia os temas cultura e poder nas organizações; da Ciência Política foram incorporados os conhecimentos sobre conflitos e política nas organizações. Ao incluir em seus campos de interesses temas complexos e portadores de divergências conceituais e metodológicas em suas disciplinas de origem, o CO tornou-se uma área de teorização e pesquisa repleta de questões a serem analisadas e resolvidas. Será necessário apresentar uma síntese da evolução da concepção do CO e das proposições acerca da sua estrutura; para uma compreensão adequada do assunto: As primeiras tentativas para delimitar o campo do CO surgiram na década de 60, quando Pugh (1966; 1969) definiu-o como o estudo da estrutura e do funcionamento de organizações e do comportamento de grupos e indivíduos dentro delas, defendendo a idéia de tratar-se de uma ciência emergente e quase independente, apoiada em outras disciplinas como Psicologia,
Sociologia e Economia. Uma das preocupações inicias daqueles estudiosos que procuravam delimitar o campo do CO era diferenciá-lo da Psicologia Industrial e Organizacional, argumentando que as atividades organizacionais constituíam um objeto de estudo e não um contexto para onde conhecimentos psicológicos seriam simplesmente transferidos e aplicados. Ancorados nestas suposições, Payne e Pugh (1971), dois estudiosos ingleses, apresentaram um dos primeiros esquemas conceituais (modelo) para o CO, com quatro níveis de análise: indivíduos, equipes ou pequenos grupos de trabalho, departamentos ou outros pequenos setores organizacionais e a organização como um todo. Influenciados pela visão sistêmica de Katz e Kahn (1966/1978) sobre as organizações, Payne e Pugh conceberam cada um dos níveis de análise do modelo como subsistemas interdependentes, mas com identidades próprias.
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