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Testes das Cores

Por:   •  22/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.971 Palavras (16 Páginas)  •  308 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

       

PSICOLOGIA SOCIO INTERACIONISTA

JOGO DAS CORES PROIBIDAS

                                         

Alexandra do C. Ribeiro      RA: A97105-0

             Leyde Jéssica N. Souza      RA: T900ED-0

 Mayara Ferraz de Oliveira   RA: B040BB-5

São Paulo

2013

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO DO RELÁTORIO

Nome                                

          Alexandra do C. Ribeiro      RA: A97105-0

          Leyde Jéssica N. Souza      RA: T900ED-0

          Mayara Ferraz de Oliveira   RA: B040BB-5

         

São Paulo

2013


INTRODUÇÃO

        Este trabalho tem como objetivo verificar a habilidade da criança na utilização de instrumentos e signos culturais como auxiliares na lembrança (memória) de instruções em situações de jogos. Para Vygotsky,” os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se um sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e história social”.Vygotsky Também chamados de “instrumentos psicológicos” são usados como mediadores para o individuo, mas também utilizados para controlar atos psicológicos da própria pessoa ou de outras.

Também observar a existência e a frequência da fala egocêntrica usada pela criança na tentativa de dirigir e organizar suas ações. Para Vygotsky “o desenvolvimento evolui da fala social para egocêntrica, uma vez que a "a função primordial da fala, tanto nas crianças quanto nos adulto, é a comunicação, o contato social, a fala mais primitiva da criança é, portanto, essencialmente social, em outras palavras, o que Vygotsky descreve em suas pesquisas é que o desenvolvimento do pensamento vai do social para o individual.”. Ou seja, toda linguagem começa no discurso social e em determinado momento ele passa a ser interior, o que quer dizer que nesta fase a criança pensa em voz alta, parecendo falar consigo mesma.

E por fim observar como a capacidade das crianças de memorizar instruções oferecidas em três situações do jogo, vai se construindo no decorrer de seu desenvolvimento físico e intelectual. Vygotsky descreve dois níveis de desenvolvimento, denominados desenvolvimento real e desenvolvimento potencial. “O desenvolvimento real é aquele que já foi consolidado pelo indivíduo, de forma a torná-lo capaz de resolver situações utilizando seu conhecimento de forma autônoma. O nível de desenvolvimento real é dinâmico, aumenta dialeticamente com os movimentos do processo de aprendizagem. O desenvolvimento potencial é determinado pelas habilidades que o indivíduo já construiu, porém encontram-se em processo. Isto significa que a dialética da aprendizagem que gerou o desenvolvimento real, gerou também habilidades que se encontram em um nível menos elaborado que o já consolidado. Desta forma, o desenvolvimento potencial é aquele que o sujeito poderá construir”. Isto quer dizer que o nivel de desenvolvimento real são as coisas que o sujeito ja aprendeu, que não precisa da ajuda do outro para realuzar, conhecimento ja internalizado e o nível de desenvolvimento potencial são conhecimentos que o sujeito não internalizou,precisa da ajuda de alguém para realizar. Outro conceito elaborado por ele é chamado de zona de desenvolvimento proximal, “e define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingívei”. Ou seja, é a distância entre o potencial e o real, os mediadores atuam nesta área.

  1. MÉTODO

        

  1.  Sujeitos

Foram utilizadas na aplicação do jogo das cores proibidas três crianças de idades entre 5, 6 e 7 anos, sedo duas do sexo feminino e uma do sexo masculino de nível socioeconômico semelhante, que não apresentavam problemas de aprendizagem, que compreendiam as regras do jogo e que conheciam as cores do jogo.

  1.  Material

        

O material utilizado foram bexigas, brinquedos e oito cartões nas cores azul, vermelho, verde, amarelo, laranja, marrom, branco e preto.

  • 2 brinquedos nas cores azul e rosa
  • 8 bexigas nas cores azul, vermelho, verde, amarelo, laranja, branco e preto.
  • 1 estojo na cor vermelha
  • Cartas de apresentação de consentimento livre e esclarecido
  • Folhas e lápis para anotação das respostas
  • Roteiro com perguntas

  1.  Procedimentos

O jogo consiste em pedir à criança que responda a um conjunto de questões relativas a cores, seguindo dois tipos de instruções: não mencionar duas cores estabelecidas no inicio como proibidas; não repetir cores que já tenham sido mencionadas no decorrer da tarefa. Vence o jogo quem obedecer rigorosamente as duas regras acima: responder as 18 questões sem falar as cores proibidas e sem repetir as cores já faladas. A criança deve ser orientada a responder “eu não posso falar essa cor”, para as situações em que ela seja proibida ou repetida. As três tarefas devem ser aplicadas individualmente numa única vez.

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