Uma Investigação Exprimental
Por: Márcia Freitas • 2/5/2020 • Resenha • 3.169 Palavras (13 Páginas) • 137 Visualizações
Uma investigação experimental procura determinar se determinado tratamento influencia um resultado – relação de causalidade existe uma relação de causalidade entre variáveis, isto é, se a variável independente tem capacidade para influenciar a(s) variável(eis) independente(s) produzindo um determinado resultado. Este impacto é avaliado fornecendo um específico tratamento para um grupo e retê-lo de outro, e em seguida, determinar como ambos os grupos se saíram num determinado resultado. Uma investigação experimental destaca-se dos outros tipos de investigação, essencialmente, por ser possível manipular uma variável independente. Além disso, podemos subdividir as investigações experimentais em dois tipos: as experiências e as quase-experiências. As experiências incluem experiências verdadeiras, com a atribuição aleatória de sujeitos a condições de tratamento, e quase-experiências que usam desenhos não aleatórios (Keppel & Wickens, 2004).
Na realidade, porém, a maioria das pesquisas realizadas, especialmente no contexto de negócios e contextos educativos, apresenta uma dificuldade considerável para o investigador ter o luxo de ter o controlo total sobre a investigação e a capacidade de aleatoriamente selecionar os participantes. Além disso, a realidade da investigação é que muitas situações experimentais ocorrem em que os investigadores precisam de usar grupos intactos. Isto pode acontecer devido à disponibilidade dos participantes ou porque a configuração proíbe a formação de grupos artificiais. No entanto, os investigadores ainda podem descobrir conhecimentos frutíferos da realização de uma experiência não verdadeira ou quase-experimental.
O artigo científico analisado neste trabalho é uma investigação experimental, mais concretamente, uma quase-experiência. A diferença fundamental entre experiências e quase-experiências é a incapacidade do investigador aleatoriamente selecionar, aleatoriamente, os participantes nos grupos medidos. Dada a exigência menos rígida menor rigidez da para a quase-experiência, em comparação com a investigação verdadeiramente experimental ou pura, os investigadores devem estar cientes de que as quase-experiências também trazem ameaças acrescidas à validade que devem ser abordadas ou explicitamente documentadas da investigação (Creswel, 2009).
A quase-experiência, também conhecida como "experiência de campo" ou "experiência in situ", é um tipo de design experimental em que o investigador tem uma alavancagem e controlo limitados sobre a seleção dos participantes do estudo. Especificamente, em Nas quasi-experiências, o investigador não tem a capacidade de atribuir escolher aleatoriamente os participantes e/ou garantir que a amostra selecionada é tão homogénea quanto desejável. Além disso, em numerosas investigações, incluindo as realizadas na investigação de sistemas de informação, a randomização pode não ser viável, deixando o investigador com atribuições de grupo pré-atribuídas. Assim, a capacidade de controlar plenamente todas as variáveis de estudo e a implicação do tratamento no ou grupo de estudo talvez limitado. As quase-experiências ainda assim, fornecem informações frutíferas para o avanço da investigação (Leedy & Ormrod, 2010).
Como está descrito Citando o que Creswel (2009) disse no seu artigo:
“ In many experiments, however, only a convenience sample is possible because the investigator must use naturally formed groups (e.g., a classroom, an organization, a family unit) or volunteers. When individuals are not randomly assigned, the procedure is called a quasi-experiment… In quasi-experiments, the investigator uses control and experimental groups but does not randomly assign participants to groups (e.g., they may be intact groups available to the researcher).” (Creswel, 2009) (falta o numero da pagina onde está a citação, não sei de onde tiraste )
Também, podemos definir os planos quase-experimentais, como uma classe de estudos de natureza empírica, a que faltam duas das características usuais na experimentação: Desta forma, podemos definir investigações quase-experimentais como estudos empíricos aos quais faltam duas características dos métodos experimentais: um controlo completo e a aleatoriedade na seleção dos grupos (Campbell & Stanley, 1963). Tendo em conta estes conceitos, podemos definir como é possível dizer que existem 4 características que distinguem os planos quase-experimentais (baseados numa abordagem quantitativa): a não aleatoriedade na escolha da amostra; ou grupo com que iremos se irá trabalhar; trabalharmos com a utilização de grupos de comparação; o rigor no controlo dos alvos de estudo e controle de das variáveis que possam surgir e a eliminação de variáveis.
Vale a pena analisar também outras questões relacionadas com as experiências quase-experimentais, entre elas, a validade interna, a validade externa, o quadro de referência, a longitudinalidade e os “nested factors”.
Relativamente à
Validade interna - A validade interna de um esforço de recolha de informação é a medida em que corretamente responde às perguntas que afirma responder usando os dados que foram reunidos. Toda a recolha e análise de dados é realizada no contexto de um modelo, ou conjunto de pressupostos, sobre o processo que está a ser observado. Se esses pressupostos estão errados, então as conclusões da pesquisa são insignificantes. Se esses pressupostos são corretos, então a pesquisa é internamente válida, e os resultados são significativo. A validade interna de qualquer estudo quase-experimental, esta pode ser posta em causa, visto a amostra não ser aleatória e como o nome indica, os grupos não serem equivalentes (Holton & Swanson, 2005). Outro tipo de ameaça é que Além das respostas pontuais não refletemirem corretamente as dimensões subjacentes (Campbell & Stanley, 1963). De forma a colmatar esta limitação na validade interna das quase-experiências, Devem-se também realizar certos pré-testes, para confirmar que os grupos são equivalentes em termos de certas variáveis relevantes, como o sexo/género, idade, etc entre outras. Se um estudo de investigação não tiver validade interna, perderá credibilidade face a qualquer crítica séria (Holton & Swanson, 2005).
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