Vygovsky
Tese: Vygovsky. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kellenborges • 6/12/2014 • Tese • 1.221 Palavras (5 Páginas) • 334 Visualizações
Heidegger, ao invés de fixar o ente como algo vigente no presente, ele o compreendecomo sendo no “mundo”. Pre-sença (Dasein, em alemão) é o ente escolhido porHeidegger para ser o primeiro interrogado na questão do ser, cujo sentido reside natemporalidade – a pre-sença possui um ser histórico. O “tempo” heideggerianorepresenta o fio que conduzirá o questionamento acerca do sentido do ser. Em suma, apre-sença é “como e o que” ela já foi. Heidegger então se põe a recuperar esse passadode forma produtiva para responder ao questionamento sobre o sentido do ser em geral.
Mônada ou mônade significa "unidade", "simplicidade", "que não pode ser dividido". É uma substância pura e espiritual, que não é matéria, mas é energia. O filósofo alemão Gottfried Leibniz elaborou o que seria mônadologia, uma de suas contribuições mais importantes para a filosofia, que seriam análogas ao conceito de átomo criado por Demócrito, só que aplicadas ao plano imaterial.
No "Discurso de Metafísica", Leibniz fala a respeito de como é a mônada:
”Cada substância é como um mundo inteiro, como um espelho de Deus ou de todo o universo que ela representa à sua maneira, quase como uma cidade que é representada diferentemente, dependendo da posição em que se encontra aquele que a observa.
Assim, o universo é de algum modo multiplicado tantas vezes quantas são as substâncias, e a glória de Deus é semelhantemente multiplicada pelas diversas representações, todas diferentes de sua obra.
E posto que todas as outras substâncias, por sua vez, a representam e com ela se coordenam, pode-se dizer que ela estende o seu poder sobre todas as outras, numa imitação da onipotência de Deus.”
A divisão da filosofia de Heidegger em momentos não é pacífica. Há quem recuse a divisão, defendendo a continuidade do seu pensamento.
O ponto de partida do pensamento de Heidegger, principal representante alemão da filosofia existencial, é o problema do sentido do ser. Heidegger aborda a questão tomando como exemplo o ser humano, que se caracteriza precisamente por se interrogar a esse respeito. O homem está especialmente mediado por seu passado: o ser do homem é um "ser que caminha para a morte" e sua relação com o mundo concretiza-se a partir dos conceitos de preocupação, angústia, conhecimento e complexo de culpa. O homem deve tentar "saltar", fugindo de sua condição cotidiana para atingir seu verdadeiro "eu".
As bases de sua filosofia existencial foram expostas em 1928, na obra inacabada Ser e Tempo, 1927, publicada em Marburgo, que o tornou célebre fora dos meios universitários.
Heidegger esclarece: “
O que Leibniz entende por mônada engloba
como que em si todos os significados gregos fundamentais: a essência da
substância consiste no fato de que ela é mônada”
. (Heidegger 1, p.217).
Este argumento revela que uma pesquisa pelo ente na sua substancialidade
e unidade ontológica tem em Leibniz toda a herança da reflexão filosófica
grega sobre a questão da essência e natureza das coisas. Assim Heidegger
comenta que “(...)
mônada é o elemento unificador simplesmente
originário que previamente individualiza e separa
.” (Heidegger 1, p.217).
Ou seja, corresponde ao cerne que deve ser investigado, tendo em vista
que o desenvolvimento do pensamento leibniziano tem em grande medida
seu substrato neste termo. Leibniz fundamenta desta forma, o conceito de
Mônada para credenciá-lo como capaz de demonstrar aquilo que o ser é,
garantir sua unicidade (princípio de identidade dos indiscerníveis) e seu
lugar no cosmos, tendo em vista a identidade e a diferença dos pontos
substanciais que compõem o mundo. A mônada
“(...) é apenas uma
substância simples que entra nos compostos. Simples, quer dizer: sem
partes
.
Podemos pensar neste elemento componente da mônada que pode ser
explicado pela física, mas não se encerra nela; tem condições de ser situado
pela matemática, que também não basta para determinar a essência dos
seres. O elemento aqui determinado é a noção de força. Esta aparece como
fator exponencial, conjuntivo e ordenador dos seres que se movem num
movimento de dentro para fora, pela natureza hermética de sua natureza.
Este limite interno de cada ser que age à partir de sua condição substancial
é o que traça o seu movimento e atualiza constantemente a sua essência
Do que dissemos conclui-se que as mudanças naturais das
Mônadas procedem de um princípio interno, pois em seu íntimo não
poderá influir causa alguma externa.”
(Leibniz 3, §11). Heidegger
acentua a noção de força no interior da Mônada e relata a transição
fundamental da substância que antes se manifestava como
potentia activa
e agora fundamenta-se como
vis activa
. A diferença entre estes dois
termos aponta para a própria perspectiva leibniziana da Mônada- esta não
é o ser em potência, mas corresponde na única possibilidade do ser. O
ser é, na substancialidade de sua substância possibilidade. Não encerra-se
somente
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