Vínculos Familiares, Separação e as Lembranças
Resenha: Vínculos Familiares, Separação e as Lembranças. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MelkiTalita • 30/4/2013 • Resenha • 764 Palavras (4 Páginas) • 575 Visualizações
RESENHA
Vínculos Familiares, Separação e as Lembranças
No livro “Aspectos Psicológicos na Prática Jurídica” publicado pela Editora Millennium em 2010, os autores revelam a importância do psiquismo humano, desde a formação das idéias na criança, vínculo familiar e até mesmo após a separação, a importância das lembranças. O advogado tem total confiança de seus clientes e é para eles, o amigo, o orientador e talvez até confessor e sendo assim, ele precisa ser muito dedicado para resolver cada caso dos seus clientes e ter um resultado positivo.
Para resolução de alguns casos o advogado irá precisar de ajuda de outros profissionais, como exemplo podemos citar os terapeutas de família e estes irão prestar-lhe consultoria, ou seja, será feito uma parceria entre o terapeuta de família e o advogado. Por parte do terapeuta, essa parceria tem por objetivo esclarecer, oferecer argumentos ou informações específicas que sejam congruentes às necessidades do consultante, e para isso o Consultor e Consultante – terapeuta e advogado – precisam estar em sintonia, já que trabalham em um mesmo campo, Família, e de uma mesma área, Família no Contexto Jurídico.
Para que ambos os profissionais tenham êxito em suas “causas”, é preciso que seja analisado alguns aspectos como os dados de identificação, história atual e história pregressa do cliente para que após o estudo destes pontos, os profissionais da área possam tem um parecer bem como observações gerais (alternativas de encaminhamento que o caso possa receber – no plano Judiciário ou fora dele) no que tange o assunto.
Tânia Maria Vanoni Polanczyk (p. 523) diz que:
“A Justiça Preventiva não rejeita o profissional de outra disciplina como um corpo estranho no organismo do Direito. Ao contrario, para evitar que se criem novos problemas – de natureza processual ou não – a partir do problema que já existe, ela procura incorporar, sem se aferrar a tradições e a formalidades, através da multidisciplinaridade, as descobertas feitas por outras esferas do conhecimento que trouxeram resultados positivos à realidade.”
Mas nem sempre essa parceria resulta positivamente, mesmo com acompanhamento de terapeutas, podemos perceber que ainda acontecem separações, situação em que “complica” a vida da criança.
Quando o casal se separa, os filhos devem permanecer na guarda de um dos progenitores. Dificilmente, os pais separados suprem o “clima de família” para os filhos. Entretanto não é apenas a separação que causa impacto na vida dos filhos, podemos falar também nos lares infelicitados pela compreensão dos pais, situação em que nem os moralistas, filósofos, psicólogos e muito menos juristas conseguem resolver.
Surge então a tarefa do magistrado, interferindo na vida da criança psicologicamente e moralmente. Referente à guarda dos filhos, a lei estabelece normas amplas, podendo sofrer alterações sempre que se tornar necessário, em prol da criança. Mas, acima de todos os princípios, a felicidade da criança deve ser preservada para que possa usufruir de lembranças das coisas boas já vividas e no futuro não venha sofrer traumas. “Segundo Freud, o trauma é psíquico e se refere à sobrecarga emocional e de afetos não tolerada
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