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Desenvolvimento Economico

Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  121 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................03

DESENVOLVIMENTO..................................................................................03

CONCLUSÃO...............................................................................................07

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................08

INTRODUÇÃO

Este texto abordará as demandas e lutas da sociedade civil, potencializando os movimentos sociais, redes de mobilização e associações civis. Colocara o papel dos mediadores e falara sobre a construção da democracia. Ira destacar a percepções de como a democracia se instaura na prática, em visita realizada a uma instituição.

DESENVOLVIMENTO

MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA

Na atualidade observamos um redesenho nos movimentos sociais dos países da América Latina e as redes sociais são um dos elementos mais utilizados hoje.

No novo cenário, as lutas assumiram a forma e caráter real por direitos, não apenas de resistência como em momentos anteriores. Atualmente, na América Latina, existem alguns movimentos em pauta de lutas que já possuem bastante suporte das políticas públicas. Podemos citar alguns como: movimento negro, indígena, das mulheres, dos gays, dos estudantes, entre tantos outros que estão em diferentes formatos e combinações, porém em permanente processo e construção de identidade.

        Existem alguns pontos que diferenciam os movimentos sociais na atualidade com relação a estes no passado. Podemos observar que na maioria dos movimentos atuais existe a contribuição de um ideal civilizatório, não são apenas reativos, mas trazem para a sociedade uma conscientização de democracia. Lutam não pelo seu autodesenvolvimento, mas pelo reconhecimento de todos, pela inclusão, pela diversidade cultural, pela constituição do sujeito coletivo e não mais individual.

        Houve algumas alterações do papel do Estado em suas relações a sociedade civil. Estão priorizando processos de inclusão social de setores que são tidos como vulneráveis e com isso, este é realizado de forma um pouco contraditória. O que ocorre na realidade é que, o sujeito que antes era organizado em movimentos coletivos de protestos, hoje é parcialmente mobilizado por políticas sociais institucionalizadas, transformando assim a identidade política e cultural desses sujeitos, deixando-os pré-estruturados de acordo com modelos articulados pelas políticas públicas. São controlados por secretarias de Estado em parceria com organizações, que desempenham o papel de mediadores, como as não governamentais. Algumas mobilizações sofreram alterações no seu sentido e formato por terem sido capturadas por estruturas políticas, a fim de buscar coesão e controle do social. As políticas de parceria do Estado com a sociedade civil estão na direção do agente para a demanda a ser atendida e dessa forma o sujeito coletivo se dilacera e é separado em múltiplos campos isolados, sendo que sozinhos, esses múltiplos sujeitos não tem força coletiva e o ponto de convergência é o próprio Estado. Há uma grande disputa no processo de construção da democracia com relação ao seu sentido integrador que vai à contra mão do seu sentido emancipador. As políticas sociais têm feito recortes no campo social, com muitas separações, pois as novas políticas ao enfatizarem o lado dos deveres do cidadão, usualmente os reduzem a um indivíduo como sendo um cliente que é consumidor de um serviço público. Dessa forma, muitas ações coletivas que são de fato movimentos sociais, tiveram alterações nas práticas e reivindicações, para não atuarem segundo certas condições pautadas pela nova institucionalidade, criada pelas políticas públicas. Mas, em muitos outros casos não atuaram da mesma forma, pelo contrário, retrocederam em sua forma de atuar, para as antigas formas clientelistas. Outro fator importante além da ampliação dos sujeitos protagonistas de ações coletivas, é que ocorreram alterações no formato das mobilizações e na forma de atuação, como colocados inicialmente, sendo agora manifestada em redes, através da difusão do uso das novas tecnologias e através da expansão dos meios de comunicação.

Os movimentos sociais no Brasil mudaram, porém não morreram e nem os novos ativistas ou mobilizadores dominam completamente a cena da sociedade civil organizada. Existem duas modalidades, uma que trabalha no campo do conflito e a outra no campo da cooperação e integração social, sendo esses os movimentos e as redes de mobilizações. Apesar de serem diferentes, a solidariedade está presente nas duas mesmo atuando com protagonismos diferentes.

Existem grandes possibilidades de permanência e mudanças dos movimentos sociais na atualidade, pois ainda encontramos pessoas que verdadeiramente querem lutar pelo direito de todos, sem exclusão, de forma consciente e responsável. Assim como é apresentado na música Preso à liberdade a questão de não sermos realmente libertos, “por termos pés e não podermos caminhar e termos mãos e não podermos trabalhar”, isso simplifica que, a nossa realidade como de fato é e acontece, e infelizmente muitas pessoas “dormem” e fecham os olhos para não entenderem absolutamente nada do que está acontecendo.

É muito importante compreendermos as diferenças históricas e teóricas sobre as ações coletivas na realidade brasileira atual, para não cometermos equívocos em busca de contestar a existência dos sujeitos concretos da realidade, nomeando teorias como se elas não fossem algo do passado. Os movimentos sociais conscientizam os indivíduos na luta pelos seus direitos. Dessa forma cada sujeito pode batalhar por mudanças e não apenas se contentar com a condição que lhe foi imposta.

O conceito de democracia é de origem grega e significa governo do povo. É a forma em que as pessoas de um país têm para participar da vida política do mesmo. No seu contexto dá-se o direito de liberdade de expressão e manifestação de opiniões. As formas de democracia são: direta, representativa ou indireta e participativa. A democracia direta é aquela em que os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões; a representativa ou indireta é a que os cidadãos elegem seus representantes (Poder executivo e legislativo), o exemplo mais correto é o voto e a participativa como o próprio nome diz, é a participação do cidadão na tomada de decisão política, proporcionando o engajamento da sociedade nas questões políticas. Um exemplo de democracia participativa que vem ganhando espaço na sociedade brasileira contemporânea são os movimentos sociais, que já foram discutidos anteriormente, que surgem como uma grande novidade, possibilitando uma nova forma de expressão social na luta por autonomia e emancipação social. O descumprimento da democracia é observado na atuação do governo que impossibilita, limita ou restringe a participação da sociedade em atuar junto as lideranças ou expressarem suas opiniões. Devido aos movimentos sociais percebemos que as classes menos favorecidas estão se unindo e crescendo no ato de participações democráticas expressando assim suas demandas e buscando por um espaço frente à política brasileira.

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