Reconceituaçao
Por: Barbara Martins • 10/12/2015 • Trabalho acadêmico • 320 Palavras (2 Páginas) • 284 Visualizações
RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL 40 ANOS DEPOIS
A Reconceituação do Serviço Social se deu a partir da década de 1960. Foi um movimento que ocorreu não só no Brasil, mas também em toda a América Latina. O processo teve como marco inicial “I Seminário Latino-Americano de Serviço Social”, que ocorreu na cidade de Porto Alegre, no ano de 1965, e que tinha como objetivo debater a reformulação do Serviço Social na região. Questionando o tradicionalismo, os profissionais e teóricos da área buscaram a ruptura do Serviço Social com o tradicionalismo e imperialismo, a partir da libertação nacional e da "transformação da estrutura capitalista excludente, concentradora, exploradora” (NETTO, 2005, p. 9 apud Faleiros, 1987, 51).
- Qual (como se dava) a contribuição do Serviço Social na superação do subdesenvolvimento?
- Grande união
- Frente Renovadora
* Aggiornamento do Serviço Social
* Vinculava-se à ruptura com o Serv. Social Tradicional e com todo o passado profissional o buscava-se conciliar o Serv. Social com “os projetos de ultrapassagem das estruturas sociais.
* Resultaram numa espécie de “frente ampla”
- Em meados de 1971-72 ocorre a fratura da grande união, se dividindo em duas partes: Os reformistas-democratas e os radical-democratas
- No Brasil a renovação se traduziu especialmente como modernização profissional; já nos outros países do Cone Sul a Reconceituação desenvolveu alternativas de ruptura com o tradicionalismo.
CONQUISTAS E LIMITES DA RECONCEITUAÇÃO
Um pequeno balanço do movimento indicaria pelo menos quatro conquistas que, desde então, integram-se na dinâmica profissional de nossos países:
- A articulação de uma nova concepção de unidade latino-americana: “Ás problemáticas comuns da América Latina, uma unidade construída automaticamente, sem as tutelas confessionais ou imperialistas.”
- A explicitação da dimensão política da ação profissional: “Trazer a luz do dia dia a dimensão politica que é constitutiva de qualquer intervenção social.”
- A interlocução critica com as ciências sociais: “lançou as bases para uma nova interlocução do Serviço Social sociais.”
- A inauguração do pluralismo profissional
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