Redomacratizacão
Por: natyor • 2/9/2015 • Dissertação • 1.422 Palavras (6 Páginas) • 115 Visualizações
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UNG – Universidade Guarulhos
SERVIÇO SOCIAL – 4º SEMESTRE
Analise do Texto
Democratização e desigualdade social no Brasil
GUARULHOS – 2014
Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social
Analise do Texto
Democratização e desigualdade social no Brasil
ALUNO: Nataly de Oliveira Ramos – R.A. 2013071927
Ana Carolina Santiago – R.A 2013029823
Maria do Carmo Costa – R.A 2013045306
Josiane de Oliveira – R.A. 2013063444
Flavio Tadeu Gomes – R.A 2013062812
Maria Daniela Nery
GUARULHOS – 2014
Introdução
O artigo busca analisar o processo de redemocratização do regime politico no Brasil expondo praticas politico administrativas aderidas pelo Estado brasileiro a partir da sua reconstrução democrática, dialogando entre os fenômenos sociais ocorridos como a promulgação da Constituição de 1988 e a atuação do serviço social na conquista de direitos.
Analise Critica
Visto a situação do pais no regime militar, a sociedade se mobiliza para pedir a volta da democracia,todas as alianças e mobilizações na época tinham como objetivo derrotar o ''autoritarismo'', para alguns a luta terminava quando o regime acabava, para outros era somente uma etapa para uma profunda transformação na base da sociedade.
A partir da promulgação da Constituição de 1988 torna-se visível a necessidade de transformações institucionais, para concretizar os artigos da carta, como a obrigatoriedade a integração dos orçamentos públicos para a ações de previdência , saúde, educação e assistência social, bem como a concepção de função social de terras desapropriadas para a reforma agrária.
Dentro deste contexto o serviço social que em construção buscava a sua profissionalização atendendo a população acerca da implementação e ampliação dos direitos sociais, visava romper com as matrizes anteriores como o ''voluntarismo'', este processo abriu caminho para legitimidade da prestação de serviços assistenciais tornando-o de fato uma profissão.
Ainda com uma concepção limitada de politica social como intervenção unicamente do estado, ideia que também se proliferava em todo o pais, o serviço social não tinha um olhar avista das demais formas de politicas sociais que poderiam defender. Também não analisava a forma como o Welfare State chegava ao Brasil, com politicas de pleno emprego e salários, aumento de consumo e produção de mercadoria para impulsionar a economia, não levando em consideração características do pais como precarização na oferta de benefícios e serviços e a grande concentração de renda e a pobreza, o que impossibilitava o estado de arcar com as despesas demandadas, e direcionar orçamento para garantir oferta suficiente de serviços. Pois a politica de Bem Estar Social vinda da Europa foi feita para atender amplas as classes medias, diferente do cenário brasileiro já exposto e de pouca organização social para pressão na requisição garantia de direitos.
Faltou também a observação de a o Welfare State chega ao Brasil na mesma época em que começa a declinar na Europa, o neoliberalismo demanda corte orçamentários, e os direitos conquistados perdem a qualidade por conta da redução de gastos, cobranças de taxas e privatização dos serviços. Modelo administrativo qual o Brasil vem seguindo desde a construção de suas politicas publicas como saúde e assistência, voltando-as para o crescimento do capital, sem interesse de exigências na sua distribuição. Segunda Silva. Maria Campos a própria Constituição de 1988 fixa responsabilidades compartilhadas entre o Poder Publico e a iniciativa privada.
A partir dessa perspectiva de democratização foram aceitas as propostas que obrigam a descentralização politico administrativa e a constituição de mecanismo de democracia participativa, mesmo sendo contraditórias pois prioriza a participação popular, para que através do contato direto haja controle social e manutenção do conservadorismo, não avalia as particularidades do município para ofertas de serviços e orçamentos, criando modelos iguais de distribuição de bens, aos municípios com diferentes demandas. Portanto não traz legitimidade a gestão não promove a melhoria do serviços e justifica a privatização e os convênios com outros setores.
É difícil para uma sociedade que tem embutido em sua cultura o clientelismo e apadrinhamento entre outras formas de dominação, ter a descentralização como uma possibilidade de controle da sociedade em suas politicas publicas. E mesmo com a Legislação prevendo obrigatoriedade de mecanismos de participação popular como conselhos, conferencias organizadas nas distintas instancias de governos e representação profissional de cada área, e com os órgãos colegiados que tem autonomia técnica e administrativa atuando em questões relativas a problemáticas social,ainda hoje temos dificuldade na representação publica dos interesses coletivos.
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