A Década de 60

Década de 60: Governo Jânio Quadros e João Goulart

JANIO QUADROS - Presidente (01/1961 a 25/08/1961)

No curto período de seu Governo defendia a moralização e a austeridade na vida pública.

Governo com característica autoritária.

Atribuiu valor a Educação, pública e privada, com prioridade a luta contra o analfabetismo e a reforma e limitação de novas universidades e a sua relação com o trabalho. Cria Universidade Nacional do Trabalho em Volta Redonda.

Institui a decreto de que Empresas (industriais, comerciais e agrícolas) com mais de 100 empregados eram obrigados a fornecer escola primária aos filhos dos trabalhadores.

Criou Comissões de Inquérito; fixou jornadas ampliadas de trabalho ao funcionalismo federal; regulou jogos lícitos; disciplinou a intitulada “moralização da família”, com o controle da propaganda comercial. Relações tensas com as bancadas majoritárias do Congresso Nacional-

Renunciou seu mandado após 7 (sete) meses de governo.

João Goulart 1961-1964

João Goulart assume a presidência após a renuncia de Jânio Quadros.

“Tenta promover a politica populista, nacionalismo desenvolvimentista, contrapondo-se ao processo de internacionalização da economia brasileira abrindo espaço para os processos de mobilização e lutas a favor das mudanças de base, no contexto de um processo de ampla luta politica”. (Silva; M. Ozanira da Silva, 2009, P. 27).

Impõe restrições aos investimentos multinacionais.

Adota uma politica nacionalista.

Combate a doenças endêmicas

Barateamento de alimentos básicos

Programa de Habitação Popular

Serviço Social na decada de 60

O ensino se expande, surgimento dos primeiros programas de pós-graduação mestrado e doutorado na PUC de São Paulo.

Os alunos começam a se aproximar das ciencias sociais, até a decada de 50 os assistentes sociais mantiam o mesmo pensamento sem muita mudança, a partir da decada de 60 a profissão começa a ser questionada e reformulada. Começa um processo lento de romper com as bases confecionais devido ao movimento de reconceituação do serviço social que se inicia na America Latina.

O processo de renovação propõe o pluralismo, porém o conservadorismo ainda é muito presente.

Serviço Social passa a ser visto através de duas vertentes:

-A conservadora

Esse grupo representa a grande maioria, a visão destes profissionais era baseada nos distúrbios individuais e sociais, ou seja, integrar o individuo a sociedade, pois este é um ser desajustado.

A Doutrina da Igreja Católica da espaço às correntes psicológicas, principalmente a psicanalise, e a corrente sociológicas, destacando-se o positivismo e o funcionalismo.

O Serviço Social de caso passa para o Serviço Social de Comunidade, tendo por objetivo a integração social. Os valores destes Profissionais são humanistas e morais, ideal de família estruturada.