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ATPS TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  16/3/2015  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  209 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

A Administração veio sendo escrita através dos séculos em cima das teorias que nos eram apresentadas como uma solução para os problemas enfrentados dentro das organizações em cada época.

A Administração tem sido utilizada pelo homem desde os tempos mais remotos, onde se procuravam encontrar melhores maneiras de utilizar os seus esforços e recursos, a fim de conseguir melhores resultados em seus empreendimentos. No Século XXVI A.C os Egípcios já utilizavam da Admistração para planejar, organizar e controlar suas equipes de trabalhos na construção das tão famosas Pirâmides, esse exemplo nos mostra a importância de uma boa Gestão dentro das organizações, já que, sem essa organização, um bom aproveitamento dos recursos e uma divisão de trabalho, talvez as obras das Pirâmides nunca tivessem sido concluídas.

Assim sendo, essa atividade visa conhecer o significado da palavra Administração, sua importância e sua história, que evoluiu com o passar do tempo até os dias atuais.

2- SIGNIFICADO DE ADMINISTRAÇÃO

Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos com objetivo de alcançar metas definidas. A administração é um ramo das ciências Humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. É praticada especialmente nas empresas, sejam elas publicas privadas, mistas ou outras.

Em uma empresa, o ato de administrar significa planejar, organizar, coordenar e controlar tarefas, tudo isso visando alcançar maior produtividade, o bem-estar dos funcionários, o aumento no faturamento da empresa, além de outros objetivos definidos pela organização.

3 - ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO

3.1 - ESCOLA CLÁSSICA - TEORIA CIENTÍFICA

Criada por Frederick Taylor (considerado por muitos o “pai da Administração”) no fim do século XIX e início do século XX, propunha a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos; esta teoria dava ênfase nas Tarefas.

Seu objetivo era elevar o nível de produtividade (produzir mais em menos tempo), sem que os custos de produção fossem aumentados.

As principais falhas que Taylor estudou foram: o desconhecimento do trabalho dos operários por parte dos administradores, a forma de remuneração (que gerava a falta de interesse dos operários) e a falta de padronização e uniformidade dos métodos de trabalho.

O esquema de organização racional do trabalho criado por Taylor abrange as seguintes ideias: Estudo dos tempos e movimentos, Estudo da fadiga, Divisão de trabalho (divisão das diversas atividades em diferentes etapas), Divisão de cargos e tarefas, autoridade e responsabilidade (especificação das tarefas de planejamento e direção sobre as tarefas de execução do trabalho – Supervisão funcional), Incentivos salariais, Desenvolvimento de perfis homo-econômicos, Estudo das condições ambientais de trabalho e Padronização dos métodos.

Apesar das boas mudanças que essa teoria sugeriu, algumas críticas surgiram: Superespecialização dos operários (facilidade no treinamento e na supervisão, porém limitação na visão do processo), Mecanização dos funcionários, Consideração focada no chão de fábrica e Tratamento da organização como um sistema fechado, não considerando as condições e influências externas.

3.2 - Teoria Clássica

Esta teoria, criada em 1916 por Henri Fayol, complementa a teoria de Taylor. A principal diferença entre as duas é que a Teoria Clássica tem ênfase na Estrutura.

Diferente também da primeira teoria, que defendia uma administração descentralizada, Fayol baseou sua tese numa administração centralizada; para isto, utilizou um modelo piramidal para demonstrar tal centralização. Segundo o esquema, a ponta da pirâmide era ocupada pelo cargo de maior capacidade administrativa; já a base, pelo cargo de maior capacidade técnica.

Fayol dividiu seu fundamento em seis funções básicas existentes numa empresa: Funções Administrativas (responsáveis por prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), Funções Técnicas (produção), Funções Comerciais (compras e vendas), Funções Financeiras (gerência de capitais), Funções Contábeis (registros, balanços, custos) e Funções de Segurança (proteção das pessoas).

Além disso, Fayol relacionou 14 princípios básicos que devem ser aplicados em uma empresa: Divisão do trabalho, Autoridade e responsabilidade, Unidade de comando (um superior), Unidade de direção (mesmo objetivo), Disciplina, Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais, Remuneração justa, Centralização, Hierarquia, Ordem (cada coisa em seu lugar), Equidade (mesmo tratamento, justiça), Estabilidade e duração em um cargo, Iniciativa e Espírito de equipe (união e harmonia).

As principais críticas à esta teoria foram a ausência de trabalhos experimentais, a teoria da máquina (comportamento mecânico) e a abordagem incompleta e simplificada (apenas a organização formal).

3.3 - Escola Burocrática - Teoria da Burocracia

Esta teoria também possui ênfase na Estrutura; idealizada por Max Weber, defende a ideia de uma autoridade rígida baseada em normas e leis.

Seu surgimento foi impulsionado pela busca da racionalidade, pela abordagem mais ampla (questões políticas, sociologia e direito) e pela necessidade de estudos dos tipos de relacionamento humano.

Segundo o autor, a Burocracia se fundamenta na Formalidade (base em normas e leis), na Impessoalidade (subordinação entre os cargos) e no Profissionalismo (abordagem profissional).

Para definir os níveis de autoridade, Weber usou um modelo piramidal e estruturou o cargo executivo (tomada de decisão), o cargo burocrata (implementação) e o cargo operacional (execução) do topo à base, respectivamente.

Suas principais características são: a formalização dos procedimentos, a especialização das atividades, a padronização e a centralização.

3.4 - Escola Humanista - Teoria das Relações Humanas

Criada por Elton Mayo em 1932, essa teoria possui sua ênfase nas Pessoas; seus fatores predominantes são os psicológicos e sociais.

Através de uma experiência chamada de Hawthorne, onde eram analisados os comportamentos

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