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ATPS Teoria Da Administraçõa

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Por:   •  27/3/2014  •  4.856 Palavras (20 Páginas)  •  238 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

Unidade de Porangatu

Curso: ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Disciplina: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

ATPS apresentado à Faculdade Anhanguera Uniderp – pólo de Porangatu/Go, como requisito parcial de obtenção de nota da disciplina de Teoria da Administração.

Profª. de Ensino a Distância: Mônica Satolani

Profª. Tutor Presencial: Cynthia Helber Urias Rodrigues Campos

Porangatu-GO, Setembro de 2013

Introdução

A administração surgiu a partir do processo de relacionamento dos povos, a qual proporcionou a organização da comunidade, da sociedade, mediante os princípios de relacionamento pessoal, de sobrevivência e de desenvolvimento pessoal e profissional.

A necessidade de atender a subsistência dos povos implicavam dependência uns dos outros, porém os grupos reunidos em aldeia procuravam ser autossuficiente, a exemplo na época do sistema feudal nada era comprado: cada aldeia feudal era autossuficiente, e o servo cultivava o alimento e fabricava a própria mobília necessária, porém havia certas transações, isto é, intercâmbio entre mercadorias (ex: quem precisava de lã a conseguia trocando com vinho, etc.), o mercado semanal, nas proximidades, era a troca do excedente dos servos, porém altamente controlado por senhores e bispos.

As Terras eram fonte de tudo e medição de riqueza.

A partir da observação e da vontade de ver algo de melhor no seio da sociedade e do setor produtivo se implantavam novos conhecimentos

Etapa 1

Administração - Habilidade humana, e os Acontecimentos Sociais que ocasionaram o surgimento das Teorias da Administração

Administrar consiste em organizar, regular, controlar procedimentos e ações com propósito de alcançar o desenvolvimento tanto do ponto de vista humano (desenvolvimento pessoal, trabalho em equipe) como da produção (matéria-prima, ferramentas, máquinas, sistema industrial).

Identificamos na organização industrial as seguintes características (sistemas):

Sistema familiar: identificamos que no princípio da Idade Média, os membros de uma família produziam artigos para seu próprio consumo, e não para a venda. O trabalho não se fazia com o objetivo de atender ao mercado.

Sistema de Corporações: identificamos que durante toda a Idade Média a produção era realizada por mestres artesãos independentes, com dois ou três empregados, para o mercado, pequeno e estável. Os trabalhadores eram donos tanto da matéria-prima que utilizavam como das ferramentas com que trabalhavam. Não vendiam o trabalho, mas sim o produto do trabalho.

Sistema doméstico: em meados do século XVI ao XVIII, a produção era realizada em casa para um mercado em crescimento, pelo mestre artesão com ajudantes, tal como no sistema de corporações. Com uma diferença importante: os mestres já não eram independentes; tinham ainda a propriedade dos instrumentos de trabalho, mas dependiam, para a matéria-prima, de um empreendedor que surgira entre eles e o consumidor. Passaram a ser simplesmente tarefeiros assalariados.

Sistema fabril: a partir do século XIX até os dias de hoje, a produção para um mercado cada vez maior e oscilante, é realizada fora de casa, nos edifícios do empregador e sob rigorosa supervisão. Os trabalhadores perderam completamente sua independência. Não possuem a matéria-prima, como ocorria no sistema de corporações, nem os instrumentos, tal como no sistema doméstico. O capital tornou-se mais necessário do que nunca.

“No sistema de corporações, que surgira com a economia urbana, o capitalista tinha apenas um pequeno papel. Com o sistema de produção doméstica, surgido com a economia nacional, o capital passou a ter papel importante. Era necessário muito dinheiro para comprar a matéria-prima para muitos trabalhadores. Era necessário muito dinheiro para organizar a distribuição dessa matéria-prima e sua venda como produto acabado, mais tarde. Era o homem do dinheiro, o capitalista, que se tornava o orientador, o diretor do sistema de produção doméstica.” Ou seja, os artesões produziam em suas casas com suas ferramentas mais quem os controlava eram os intermediários.

A ampliação do mercado criou o intermediário, que chamou a si a tarefa de fazer com que as mercadorias produzidas pelos trabalhadores chegassem ao consumidor, que podia estar a milhares de quilômetros de distância. O próprio mestre artesão exercia 5 tarefas: era negociante, empregador, capataz e comerciante lojista, ou seja não bastava apenas ele produzir ele também tinha que executar todas essas tarefas. Foi então que surgiram os intermediários que fizeram com que a tarefa dos mestres se reduzisse a apenas três: “trabalhador, empregador, capataz. Os ofícios de mercador e comerciante deixaram de ser atribuição sua, O intermediário lhe entrega a matéria-prima e recebe o produto acabado. O intermediário coloca-se entre ele e o comprador. A tarefa do mestre artesão passou a ser simplesmente produzir mercadorias acabadas tão logo recebe a matéria-prima.”

O predomínio de qualquer estágio de desenvolvimento industrial não significa o desaparecimento total do estágio precedente. O sistema de corporações perdurou muito depois de ter aparecido o sistema doméstico.

“A velha ideia de que a terra era importante em relação ao total de trabalho sobre ela executado desapareceu.”

“O desenvolvimento do comércio e indústria, e a revolução dos preços, tornaram o dinheiro mais importante do que os homens, e a terra passou a ser considerada como fonte de renda.”

“... quando a indústria capitalista teve necessidade de trabalhadores, encontrou parte da mão de obra entre esses infelizes desprovidos de terra, que

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