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Avermectinas

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Por:   •  9/11/2014  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  1.411 Visualizações

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Avermectinas

Classificação e Uso Clínico:

São lactonas macrocíclicas obtidas da fermentação do actinomiceto Streptomyces avermitilis, portanto, são antibióticos denominados avermectinas. Integram esse grupo Ivermectina, Abamectina, Doramectina e Eprinomectina para o tratamento de nematódeos e artrópodes em bovinos, ovinos, caprinos, suínos, equinos e, em alguns casos, cães e gatos. Mais recentemente foi lançada no mercado a Selamectina para cães e gatos, para aplicação tópica, para tratamento de pulgas, carrapatos, sarna otodécica, sarna sarcóptica, e nematódeos e prevenção da Dirofilariose.

Exposição:

Dá-se por altas doses por VO, cutânea ou injetável ou ainda por reações de idiossincrasia.

Ivermectina: Altec ®, Baymec®, Coopermec®, Cardomec Plus ®, Bovectin®.

Toxicocinética: das avermectinas mais estudada é a da Ivermectinas, que é afetada pelo tipo de formulação e pela via de administração usada. Após a administração, mais de 95% da dose de ivermectina são metabolizados no fígado. A meia vida plasmática após administração IV é de 2,8 dias em bovinos, 2,7 dias em ovinos e 1,8 dia em cães. a meia vida plasmática após administração SC é mais longa, sendo 8 dias em bovinos. A redistribuição tecidual é semelhante para ovinos, suínos e ratos, mas as meias-vidas de eliminação para fígado e gordura são mais curtas em ovinos e ratos do que em bovinos ou suínos. Em bovinos, ovinos e ratos, os principais metabólitos hepáticos são 24,23 dihidroavermectina – B1a e B1b são idênticos no fígado e na gordura. A excreção fecal é a principal via de eliminação, responsável por mais de 98% da ivermectina excretada, com o remanescente aparecendo na urina. Nas fêmeas lactentes ate 5% da dose podem ser excretados no leite. A eprinomectina é única utilizada em grandes animais que não tem eliminação pelo leite. A selamectina é excretada totalmente pelas fezes.

Mecanismo de Ação:

Estudos iniciais sugeriam que as avermectinas atuavam somente na modulação da neurotransmissão mediada pelo GABA. Entretanto, trabalhos recentes relatam que sua ação é também mediada pela potenciação e/ou ativação direta dos canais de cloro controlado pelo GLUTAMATO, além de também se ligar com alta afinidade aos canais de cloro controlados pelo GABA. Esses canais podem estar em estreita proximidade anatômica aos locais ligados pelo GABA. A interferência no receptor GABAérgico ou na ligação com os canais de cloreto promove a paralisação do parasita.

A toxicidade das avermectinas acontece quando atravessam a barreira hemato encefálica, atuando nos canais GABA, aumentando a permeabilidade da membrana aos íons de cloro, resultando em redução da resistência da membrana celular, manifestando sintomatologia do SNC e outras: ataxia tremores, midríase, êmese, salivação, depressão, convulsões, coma e morte.

Diagnóstico: Histórico e sinais clínicos + cromatografia líquida de alta eficiência para detectar e quantificar as avermectinas.

Tratamento: a intoxicação por avermectinas n possui antídoto especifico, sendo utilizado o tratamento sintomático e de suporte. Há um

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