Baquelite

contexto de uma molécula consistindo de um único mero. [2] A baquelite, por sua vez, é o resultado da reação de condensação entre dois monômeros, com eliminação de substâncias mais simples, formando como produto final fenol-formaldeído ou baquelite.

Dependendo do comportamento que os polímeros apresentam quando expostos à temperaturas elevadas, estes podem ser classificados ainda como termoplásticos ou termofixos. Os primeiros, que apresentam cadeias lineares ou ramificadas, amolecem e fundem-se, podendo inclusive ser moldados. Os termofixos, ao contrário, possuem cadeias cruzadas ou em rede e não perdem rigidez ao serem aquecidos, sendo largamente utilizados em situações que demandam resistência térmica. [2,3]

Muitas reações químicas liberam energia na forma de calor. Estas reações, que possuem um fluxo de energia negativo, isto é, nas quais calor é perdido para o ambiente, são chamadas de exotérmicas [3]. Devido à natureza exotérmica da reação de polimerização [4], tem-se uma liberação considerável de calor na formação da baquelite e outros polímeros. Os objetivos desse experimento são a síntese da baquelite, análise das etapas deste processo e a verificação da solubilidade do produto final em alguns solventes.

2. Procedimento Experimental Materiais:

Formaldeído a 37% Fenol Ácido clorídrico Béquer de 100 mL

Palito de picolé Água Etanol Pipeta

Procedimento:

Utilizando uma pipeta, adicionou-se 7,5 mL de uma solução aquosa de formaldeído à 37% em um béquer de 100 mL. Depois, pesou-se 2,5 g de fenol e o mesmo foi dissolvido na solução de formaldeído. Em seguida, adicionou-se lentamente 5 mL de ácido clorídrico (HCl) concentrado e agitou-se a solução com o auxílio de um palito até o polímero (baquelite) ficar sólido. Após a obtenção do polímero, o mesmo foi banhado em água e seco sob papel toalha. Posteriormente testou-se sua solubilidade em água e etanol, mergulhando-o nas respectivas substâncias.

3. Resultados e Discussões A solução começou como um líquido transparente, e logo foi ganhando viscosidade até a formação de um sólido rosa, de elevada dureza, que permaneceu unido ao palito de picolé utilizado para agitar os materiais. A coloração rosa pode ser associada ao fenol, apesar de fenóis serem incolores, muitos apresentam cor devido à presença de produtos de oxidação corados. [5,6] Por se tratar de uma reação exotérmica foi sensível o aumento da temperatura enquanto a mistura era preparada. A reação ocorreu de forma rápida, visto que um catalisador foi adicionado a mistura, nesse caso, ácido clorídrico (HCl). [6] Após a secagem do sólido, foram realizados testes de avaliação de solubilidade da baquelite. O primeiro teste foi com água, a qual não trouxe modificações para a estrutura externa do polímero. Realizou-se a secagem do solido rosa e a um novo teste com etanol. Foi possível observar uma dissolução parcial da baquelite, e o motivo para que isso tivesse ocorrido é porque o etanol possui um grupo polar (hidroxila OH) e cadeia apolar (CH3-CH2-). [7]

4. Conclusão Na síntese da baquelite, obteve-se um composto totalmente insolúvel e rígido, sendo um polímero por condensação. Este foi alcançado a partir da reação