Big Bang A Origem Do Universo
Dissertações: Big Bang A Origem Do Universo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elizamaferreira2 • 2/4/2014 • 1.677 Palavras (7 Páginas) • 550 Visualizações
1- Qual a relação entre astrologia dos povos antigos e a física atual?
O homem sempre questionou suas origens, os povos antigos tiveram que compreender o mundo para sobreviver, o homem não controlava a natureza, o equilíbrio entre o esperado e o inesperado fez o homem ver a natureza como algo divino para se relacionar com ela. Sem telescópios ou observatórios modernos, os povos antigos dependiam de estruturas simples para decifrar o céu, em lugares onde o homem tentava se conectar com o céu, considerando a morada dos deuses, eram simples estruturas instrumentos de observação e ferramentas de analise que ajudaram a compreender o universo mutante. Wolfhard Schlosser nos diz que: No Vilarejo de Gaseck na Europa, um dos mais antigos monumentos relacionados ao céu, há um observatório solar, que foi construído há 7 mil anos e, eram usados como calendário por antigos agricultores, eles observaram que durante os solstícios de inverno e verão o sol poente se alinhava nos portões das cercas de Goseck, e conhecer estas datas ajudavam os povos antigos a entender o sol. Segundo, Machio Kaku o céu noturno era um grande relógio, e ele permitia aos povos antigos calcular quando plantar e colher, a própria sobrevivência dependia de compreender o movimento do sol e do céu. A ideia de astronomia como forma de prever o comportamento da natureza com base no movimento celeste se confunde com o principio da astrologia que é a crença de que o movimento dos astros determina nosso destino, que o meteoro é sinal de vitória militar, que uma nova estrela era o nascimento de um rei. A Astronomia previa o movimento das estrelas e a Astrologia previa como elas nos afetem, para nossos ancestrais, ambas eram inseparáveis, pois, antever o movimento celeste significava prever o destino.
No século 6° a.c os astrólogos já dividiam o céu em regiões, eles visualizaram formas nas estrelas, enquanto os astrólogos contemplavam as estrelas para prever o destino e também observavam e aprendiam sobre o movimento celeste e, a partir da superstição o homem deu o 1° passo rumo à observação científica, segundo Brian Greene de que a terra não é fixa e não é o centro de nada. Mas a evolução do conhecimento continuou, usando a matemática, os gregos antigos produziram informações mais detalhadas sobre o sol e a lua, por exemplo, eles já sabiam que a terra era curva observando as sombras e, também calcularam o tamanho da terra com uma margem de erro de 10%, a distância da terra á lua e a distância da terra ao sol. Os gregos a olho nu observaram que existiam cinco planetas, porém os astrônomos antigos acreditavam no conceito de universo proposto por Aristóteles que dizia que a terra era o centro do universo.
2- Descreva as condições científicas para a compreensão do universo, segundo:
a) Aristóteles; A terra ocupava o centro do universo: em seu torno, uma sucessão de esferas cristalinas concêntricas sustentavam a lua, o sol e os planetas nas suas viagens ao longo do céu.
b) Ptolomeu; Sintetizava o conhecimento astronômico da antiguidade clássica, fundamentado na observação do movimento dos planetas e na concepção de que a Terra seria o centro do universo. Era o chamado sistema geocêntrico, que perdurou por mais de mil anos e esteve relacionado durante muito tempo com aspectos astrológicos e religiosos, pois naquela época não havia uma separação clara entre ciência e religião.
c) Nicolau Copérnico; O sistema geocêntrico só foi posto em xeque na primeira metade do século XVI, quando Copérnico propôs sua teoria heliocêntrica. Até então, muito se desconhecia e o que se evidenciava é que, a cada passo, surgiam novas questões. Tanto que a proposta de Copérnico não foi aceita imediatamente e foi posteriormente melhor desenvolvida, fundamentada e elaborada por outros astrônomos importantes, como Tycho Brahe e Kepler.
d) Johhanner Kepler; A partir das observações de Tycho Brahe, pôde mostrar que as órbitas dos planetas não eram circulares (como proposto por Copérnico), mas elípticas, e que a velocidade dos planetas aumentavam quando estavam mais próximos do sol e diminuíam quando se afastavam.
e) Galileu Galilei; Galileu não somente contribuiu com observações astronômicas e com o desenvolvimento do telescópio, mas também desenvolveu a Lei da Inércia, que explica por que não somos atirados para fora da Terra.
f) Isaac Newton; As leis de Kepler foram usadas por Newton para elaborar a Teoria da Gravitação Universal e a Mecânica, que unificou os movimentos terrestres e celestes.
g) Albert Einstein; desenvolveu a Teoria da Relatividade Geral, mostrou que o universo não é eterno e que o espaço não é plano.
h) George Lameitre; a "hipótese do átomo primordial" tornou-se o que hoje conhecemos como a teoria do Big Bang. Fred Hoyle, um defensor ferrenho da "teoria do universo estacionário" satirizou a teoria do padre, chamando-a sarcasticamente de "Big Bang".O Big Bang, literalmente grande explosão, foi o momento em que do "nada" emergiu toda a matéria, a origem do universo. Matéria, era um ponto de densidade infinita, que em determinado momento "explodiu" gerando a expansão da matéria em todas as direções e criando o que conhecemos como "universo". Imediatamente após o momento da "explosão", cada partícula de matéria começou muito rapidamente a se afastar umas das outras, da mesma forma que ao inflar um balão ele vai ocupando mais espaço, expandindo sua superfície.
3- Discorra sobre as descobertas do telescópio Hubble, em 1929:
Em 1923, Hubble utilizando o telescópio de 2,5 metros de Monte Wilson, ele identificou estrelas individuais numa das nebulosas de Wright e Kant, uma das maiores delas, a chamada "Grande Nebulosa de Andrômeda". Ela tem este nome por ser vista na região do céu onde se localiza a constelação de Andrômeda. Através de um estudo detalhado das propriedades luminosas destas estrelas, Hubble conseguiu medir a distância até elas e, por conseguinte, até a "Grande Nebulosa". O resultado foi extraordinário: a distância até a nebulosa era muito maior que o tamanho da própria Via Láctea.
A conclusão foi inevitável. Aquela "mancha" luminosa no céu -- uma entre muitas -- era na verdade
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