Biologia Forense

Relatório:

Genética Forense - A ciência a favor da vida

No dia 09 de abril de 2014, foi realizado no auditório da área 02 da PUC-GO às 20:30hs uma palestra envolvendo o seguinte tema: “Genética Forense uma ciência a favor da vida”. Foi ministrada pelo perito criminal Guilherme Jacques do instituto nacional de criminalística, situado em Brasília-DF. Essa palestra teve como finalidade nos apresentar as evoluções e a utilização da genética forense no mundo, em especial no Brasil.

O assunto genética forense começou a se repercutir a partir de 1985 na Inglaterra pelo cientista Alec Jeffreys que disse: “qualquer individuo(criminoso) pode ser identificado a partir de uma pequena amostra que contenha DNA”, seja por um fio de cabelo, (de preferência que contenha raiz,) sangue, unhas ou até mesmo pelo suor... No entanto, desde de 1900 já existia conceitos geneticistas como o sistema ABO por exemplo.

A pesquisa forense tem como objetivo a identificação de criminosos a partir do DNA de supostos envolvidos. Em sua palestra Guilherme, citou vários exemplos de criminosos que foram identificados a partir da coleta de DNA de supostas pessoas. Falou sobre casos de estupros onde depois de muito tempo, por falta de uma lei que permitia a analise do DNA de criminosos, conseguiu identificar o causador de cinco estupros. Caso isso tivesse ocorrido antes teria evitado a morte das quatros vitimas seguintes.

Um assunto que repercutiu muito no Brasil, foi o crime ocorrido em Curitiba, onde vigilantes da empresa Centronic flagrou Bruno Strobel pichando um muro da cidade, com isso, os vigilantes bateram muito no garoto. Bruno ao revelar que era filho de um jornalista, disse aos vigilantes que seus nomes sairiam na primeira folha do jornal de seu pai no dia seguinte. Isso trouxe grande revolta aos criminosos e levo-os a mata-lo.. Com a genética forense foi o possível a descoberta dos causadores desse homicídio.

No inicio, as pesquisas forenses não recebia nenhum apoio do governo. Contudo no ano de 2012, foi sancionada uma lei pela presidente Dilma Roussef que permite a criação de bancos de dados de DNA para facilitar na identificação de criminosos. Ou seja, uma lei que permite a coleta de material genético onde supostos criminosos são submetidos a coleta e esta é feita de forma indolor, onde a pessoa deve abrir a boca para ser feito um “esfregaço” na bochecha. No entanto, cabe ressaltar que o banco de dados deve ser utilizado somente com a finalidade de identificar criminosos.

O Palestrante Guilherme Jacques encerrou sua palestra com a indicação de três livros fundamentais para genética forense.