COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

1 INTRODUÇÃO 3

2 CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR 4

3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 8

4 A SITUAÇÃO ECONÔMICA DA ORGANIZAÇÃO, OS DADOS APRESENTADOS ATÉ SEU FECHAMENTO E APÓS SUA REABERTURA COMO UMA NOVA MARCA. 9

5 A EXPANSÃO DA EMPRESA E O PAPEL DA CONTABILIDADE. 15

6 ASPECTOS ÉTICOS DESCONSIDERADOS NAS ESTRATÉGICAS E ARGUMENTOS DOS RESPONSÁVEIS PELA EMPRESA. 17

7 CONCLUSÃO.........................................................................................................19

REFERÊNCIAS 20

1 INTRODUÇÃO

No texto a seguir veremos que de tempos em tempos, os contadores profissionais encontram-se em situações que dão origem a conflitos e interesse. Esses conflitos podem surgir em situações, que vão desde as mais triviais ate os casos extremos que originam fraude e atividades ilegais similares. Atualmente, observas-se uma constante divulgação de escândalos relacionados a fraudes contábeis e financeiras, evidenciando a presença do contador nas empresas e pondo em questão a sua integridade moral.

Um exemplo disso que vamos ver foi a Cervejaria Schincariol, que através de uma mega operação iniciada em silêncio em 2004, uma força- tarefa, formada por agentes da Policia Federal e da Inteligência da Receita Federal descobriu um grande esquema de sonegação de impostos. A operação ficou conhecida como “Operação Cevada”.

Onde analisaremos os pontos, que levou contador da Schincariol infringir a legislação e o código de ética do contador, o seu comportamento diante das fraudes efetuadas pela empresa, consequências e penalidades por não seguir o código do contador.

Resgata-se a discussão sobre a ética na profissão contábil, o que na verdade jamais deveria ser esquecido em qualquer atividade profissional.

Portanto, para poder entender melhor todo o caso Schincariol vamos aprofundar um pouco mais, na sua situação econômica da organização, os dados apresentados até o fechamento e após sua reabertura como uma nova marca, os seus aspectos éticos e desconsiderados nas estratégias.

O objetivo deste trabalho de pesquisa foi mostrar a expansão das empresas crescem cada dia mais, o papel da contabilidade e demonstrar a grande responsabilidade do profissional contábil e a intensa relação existente entre e aqueles que se utilizam de seu trabalho, especialmente as empresas. Além disso, pretendeu apresentar alguns motivos que podem levá-lo a adotar uma postura antiética.

2 CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR

O 5° Congresso Brasileiro de Contabilidade realizado em Belo Horizonte em 1950 foi uma importante data para a criação do Código de ética do Contabilista brasileiro. Nessa ocasião surgiram as primeiras codificações de normas para orientação da conduta ética dos Contadores e Técnicos em Contabilidade.

Conforme a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n°803, de 10 de outubro de 1996:

“CONSIDERANDO que, decorrido 26(vinte e seis) anos de vigência do código de Ética Profissional do Profissional da Contabilidade, a intensificação do relacionamento do Profissional da Contabilidade com a sociedade e com próprio grupo profissional exige uma atualização dos conceitos, éticos na área da atividade contábil”.

O código de ética do contador contêm os deveres e as proibições para o desempenho de suas funções e as penalidades a serem aplicadas quando constituída uma infração ética. Como fonte orientadora da conduta deste profissional, as normas têm por objetivo fixar a forma pela qual ele deve conduzir as suas funções e atividades estabelecidas na legislação vigente.

Alguns de seus deveres, previstos no artigo 1° do código de ética Profissional, são:

 Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de contabilidades, e reguardados os interesses de seus clientes e / ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

 Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;

 Comunicar desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores.

O contador deve ter consciência de que todos os seus atos profissionais devem obedecer ás normas, aos princípios e aos valores que regem a sua profissão. È necessário que o perfil do profissional da Contabilidade seja formado por elevados conhecimentos técnico e indispensáveis valores éticos tais como responsabilidade, honestidade e respeito por todos aqueles que se utilizam de seus trabalhos, o que faz com que as informações por ele prestadas sejam de total transparência e confiabilidade.

No entanto, podemos perceber que manter uma postura ética em tempos em que os desejos das empresas, para alcançar maior nível de competitividade no mercado, estão diretamente associados à redução de custos não é uma tarefa fácil. Aliada a isso, considerando a excessiva carga tributária a que estão expostas as empresas brasileiras, o que representa parcela significativa na formação de custos, prática da sonegação fiscal torna-se constante no meio empresarial.

Um exemplo disso foi a Cervejaria Schincariol, acusada de sonegar, em cinco anos, aproximadamente R$1 bilhão em impostos. Casos de fraudes contábeis evidenciam a responsabilidade do contador, tanto quando subordinado, tanto quando autônomo; além disso, atraem a atenção da sociedade para toda a classe contábil.

Ressalta-se, então, que o sucesso de um profissional está altamente relacionado ao sucesso de sua classe, e esta para alcançar uma posição de destaque, depende dos atos de todos os membros que a compõem. Os dilemas éticos apresentam-se, no dia-a-dia do contador, e cabe, a cada profissional fazer sua escolha, e sempre ciente que nada justifica o erro consciente e premeditado, mesmo quando subordinado a outros profissionais, nem mesmo a alta e crescente carga tributária explica um desvio de comportamento. O contador deve fazer é encontrar meios lícitos que levam a satisfação