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Carvão Vegetal

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Por:   •  21/8/2014  •  400 Palavras (2 Páginas)  •  221 Visualizações

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O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou carbonização de madeira, após esse processo resulta em uma substância negra.

No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira, churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais, como as siderúrgicas.

Essa substância tem sido utilizada desde a Antiguidade, na civilização egípcia tinha seu uso difundido na purificação de óleos.

O Brasil ainda faz uso do carvão vegetal na produção industrial, prática que deixou de ser desenvolvida nos países centrais, o país ocupa o primeiro lugar na produção dessa substância. Diante disso, cerca de 85% do carvão produzido é utilizado nas indústrias, as residências respondem por 9% do consumo e o setor comercial como pizzarias, padarias e churrascarias 1,5%.

Apesar dos benefícios apresentados com a utilização do carvão vegetal é preciso analisar as consequências que sua produção provoca. Em primeiro lugar é importante analisar o ambiental, pois para o desenvolvimento dessa atividade diversas vezes é preciso retirar a cobertura vegetal de importantes composições vegetativas contidas no território brasileiro, que geralmente não são originados de madeiras de reflorestamento ou madeira cultivada para esse fim, pois algumas pesquisas revelam que aproximadamente 78% do carvão produzido no Brasil é de origem de vegetação nativa, o que causa um enorme prejuízo ambiental.

O preço do carvão vegetal em janeiro de 2013, baseado no preço médio para Minas Gerais, ficou em torno de R$490,00 por tonelada de carvão, segundo dados da Associação Mineira de Silvicultura - AMS.

Curiosidades sobre o carvão vegetal

O carvão também é usado na medicina, nesse caso chamado de carvão ativado oriundo de determinadas madeiras de aspecto mole e não resinosas. Muito antes de Cristo, o uso terapêutico do carvão vegetal já foi descrito pelos egípcios e pelos gregos. Também era conhecido pelos índios americanos. No século 19 apareceram os primeiros relatos de experiências ao vivo.

Em uma demonstração pública, o químico francês Bertrand tomou 5g de trióxido de arsênio, suficientes para matar 150 homens. Ele engoliu a mistura sem problemas, porque havia misturado o arsênio com carvão, que neutralizou os efeitos do tóxico.

O farmacêutico francês Touery, engoliu, em 1831, perante a Academia Francesa de Medicina, 1g de estricnina — 20 vezes a dose mortal! Sobreviveu porque havia misturado a estricnina com 15g de carvão. Na mesma época, o médico americano Hort salvou um paciente — envenenado por uma dose excessiva de bicloreto de mercúrio — ministrando diversas doses de carvão.

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