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Por:   •  10/6/2013  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  213 Visualizações

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Não te amo como se fosses coroa de tulipas de sal, vãos ares ventosos e perfumados, ou até rubras e celestes rosas rodadas pelo pescoço nu. Te amo com as capacidades do infinito cego. Te amo com a alma entregue, entre o nunca e o sempre. Entre a sombra que ofusca e a luz que lampeja solares. Eu te amo, sim, como o dia que nunca nasceu, mas mesmo assim espera sua morte por uma bela noite orquestrada de brumas azuladas. Te amo como as estações adoecidas, como as árvores enraizadas nas folhas caídas. Te amo como o vento ama as faces do céu, turquesa, rosado, púrpuro em seus tons de beleza. É paixão assim, sem saber se é real ou lunático. Vai além de uma poesia no velho papel. Sem saber se é orquídea ou jasmim, te amo, por não ter espaço em meu peito pra outra coisa senão amar você, primavera de meus dias cinzas, sonata de minhas partituras. Machuca-me com a própria cura, poda-me os sorrisos sinceros, e me dá o verdadeiro sabor de viver, de amar. E mesmo que os anos parem de passar, e a lua jamais volte a brilhar entre as estrelas, meu amor será intacto, será rocha, será seu... Sabe, quando se trata de você escrever sempre torna-se muito difícil, porque você é simplesmente tudo, é absolutamente único e alguém com personalidade extremamente forte, e eu não estou reclamando não, pelo contrário, eu te admiro, admiro seu caráter, admiro sua força, admiro sua capacidade, te admiro como pessoa, pessoa completa que você é. Enfim, cá estou e vim pra te lembrar de um data muito importante, pelo menos para mim, o dia em que nos conhecemos, quando bati os olhos em você de início fiquei admirada com tamanha beleza, mas depois comecei a perceber que te conhecia de algum lugar, porém não me manifestei até que você decidiu falar comigo e acabamos por descobrir que éramos primos, falsos primos (graças a Deus). Foi então que tudo começou, as horas de conversa, as visitas “inesperadas”, a atração, o carinho, a vontade de sempre estar por perto.

Até que depois de algum tempo juntos, você me pediu em namoro.. eu sei que você também faz parte dessa história, e sei também que me pediu para que eu não lhe pedisse desculpas, sinto muito, pois vou ter de falar senão vou acabar perdendo a força assim como essas palavras entaladas garganta à baixo.

Eu preciso lhe pedir perdão e por favor não retruque, pois o meu orgulho não é maior do que meus sentimentos. Então, eu lhe peço perdão por ter te deixado todas as três vezes, peço-lhe perdão por todas as mentiras contadas, peço-lhe perdão por ter destruído teu coração, peço-lhe perdão por ter arrancado de você toda sua inocência, peço-lhe perdão por todas as palavras ditas por impulso que te machucaram, peço-lhe perdão por ser tão possessa e essa possessão ter levado a tantos desentendimentos, peço-lhe perdão por cada pedido recusado, peço-lhe perdão por ser alguém tão difícil, peço-lhe perdão por ser tão dependente de você, peço-lhe perdão por cada briga sem motivo aparente, peço-lhe perdão por te poupar de tantas coisas.. Enfim, eu te peço perdão por tudo, tudo aquilo que eu tenha feito que tenha te magoado e que você ainda guarda dentro do teu peito e só espero que um dia você consiga me perdoar.

Talvez você desacredite, talvez você duvide, mas eu te digo.. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Eu queria que você pudesse ver e entender o que eu sinto, você não tem

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