Competição Mundo Do Comercio
Artigo: Competição Mundo Do Comercio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: heloisa1234 • 25/8/2013 • 448 Palavras (2 Páginas) • 226 Visualizações
Fazendo um retrospecto de quando começamos a lutar por melhor colocação no mercado de trabalho, não poderíamos deixar de relatar, a Revolução Industrial como marco deste processo, atingindo seu ápice no século XVIII. Neste momento, em que a produção crescia aceleradamente, era preciso buscar mão de obra capaz de suportar a grande jornada de trabalho. Por outro lado, muitos intelectuais buscaram alternativas para não fazer parte deste grande contingente de trabalhadores com serviços pesados e fatigantes.
Durante todo o período da Revolução Industrial, novos postos de trabalhos começaram a aparecer, principalmente relacionado ao mercado de serviços. Desta forma, podemos concluir, que chegamos ao mercado competitivo de hoje, através da concorrência iniciada no passado. Esta concorrência não só foi relacionada ao produto e serviço comercializado e sim também em relação a uma mão de obra qualificada, pois os empresários começaram a entender que o ritmo da eficácia alcançada estava intrinsecamente relacionado ao desenvolvimento que o colaborador tinha no ambiente de trabalho.
No dias atuais, muitas empresas afirmam que emprego existe para profissionais capacitados e cabe a todos buscar a qualificação contínua. Portanto, quando passamos pela internet e observamos que sites relacionados à headhunters disponibilizando milhares de vagas com salários acima de R$ 10 mil, saiba que não é um sonho, mas o que falta são candidatos capacitados para o perfil determinado para o cargo.
Outro dado importante, agora divulgado pelo IBGE em 08 de abril de 2008, refere-se à taxa de crescimento de empregos até fevereiro de 2008 que chegou a 3,2%. Novamente temos a constatação que existe emprego, mas para profissionais aptos aos cargos oferecidos.
Quando comparamos a taxa de desemprego com a taxa de analfabetismo, chegamos a uma conclusão que mesmo que a oferta de emprego seja disponível, não encontraremos mão de obra para ocupar, pois segundo o IBGE, em 2006 o Brasil fechou com uma taxa de analfabetismo para população maior de 15 anos, com 11,1% e a taxa de desemprego de 2007 ficou em 14,2%. Portanto, quando fazemos uma analogia entre a oferta de emprego na indústria, comércio, agricultura e serviços e subtraímos da taxa de analfabetismo, ficaremos com uma demanda positiva de oferta de emprego, isso porque nenhum desses setores não mais suporta trabalhadores sem a escolaridade mínima para alfabetização.
Portanto, o caminho para a empregabilidade em paises em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a receita ainda é: conclusão do ensino superior, pelo menos 2 idiomas estrangeiros; pós-graduação e experiência comprovada. Desta forma, devemos evoluir pois essa exigência de hoje será critério básico de escolha para os profissionais no futuro, pois hoje o profissional qualificado como mediano ainda possui oportunidades, mas com a evolução, profissionais consagrados atualmente serão considerados medianos nos próximos anos.
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