Conhecimentos Gerais
Pesquisas Acadêmicas: Conhecimentos Gerais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Maxsueljj • 29/5/2014 • 1.442 Palavras (6 Páginas) • 408 Visualizações
CONCRETO ASFÁLTICO
Também chamado de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). É umrevestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, deagregado( miúdo e graúdo) mineral graduado, material de enchimento (filer) Cimento portland) e material betuminoso( CAP),espalhada e comprimida a quente.
É a mistura de mais alta qualidade, em que um controlerígido na dosagem, mistura eexecução deve atender a exigências de estabilidade, durabilidade, flexibilidade eresistência ao deslizamento preconizados pelas Normas Construtivas.
Propriedades fundamentais das misturas de concreto betuminoso: Durabilidade,flexibilidade, estabilidade e resistência ao deslizamento.
Pode ser composto de: Camada de nivelamento, camada de ligação (Binder) e camadade desgaste ou rolamento, conforme Figura 46.
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Geralmente são utilizados os seguintes materiais na composição de um concretoasfáltico:
Materiais betuminosos: CAP 30/45, 50/70, 85/100.
Agregados graúdos: Pedra Britada, escória britada, seixo rolado britado ou não
Agregados miúdos: areia, pó de pedra ou mistura de ambos.
Filer: Cimento Portland, cal, pó calcário, que atendem a seguinte granulometria:
Peneiras % mínima passante
N° 40 100
N° 80 95
N° 200 65
9.1- Equipamentos utilizados
As usinas para estas misturas betuminosas podem ser descontínuas (de peso) ouusinas contínuas (de volume). Deverão ter unidade classificadora de agregado,misturadores capazes de produzir mistura uniforme, termômetro na linha dealimentação de asfalto, termômetro para registrar a temperatura dos agregados. AFigura 47 mostra o esquema geral de funcionamento de uma usina contínua(volumétrica).
Os depósitos de material betuminoso (CAP) são providos de dispositivos para aquecer omaterial (serpentina elétrica) e não devem ter contato com chamas.
Os depósitos para agregado são divididos em compartimentos (silos).
As acabadoras (máquinas) são usadas para espalhar e conformar a mistura nos alinhamentos, nascotas de projeto e abaulamentos requeridos. A Figura 48 mostra uma acabadora emfuncionamento.
Os equipamentos para compressão normalmente usados são os rolos metálicos lisos,tipo tandem ou rolos metálicosliso vibratório com carga de 8 a 12 ton e rolospneumáticos auto-propulsores que permitam a calibragem dos pneus de 35 a 120lib/pol2, com peso variando de 5 a 35 ton.
Os caminhões basculantes são usados para transporte da mistura devem ser providosde lonas.
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Figura 47 - Esquema de uma Usina ContínuaFigura 48 - Acabadora de Asfalto Auto-Propulsora
9.2- Distribuição e compressão da mistura
A temperatura de aplicação depende do tipo de ligante, sendo que as especificaçõespara o concreto asfáltico fixam as faixas de viscosidade para o espalhamento ecompressão. Conhecendo-se a curva Viscosidade-Temperatura do ligante betuminoso(CAP) utilizado, determina-se a temperatura ideal para as operações de espalhamentoe compressão através de correlação com o valor da viscosidade indicada naespecificação.
A especificação para CBUQ do DNER (DNER-ES-313/94) determina que a viscosidadedo CAP para espalhamento e compactação deve estar entre 75 e 95 SSF.Normalmente os limites para a aplicação do CBUQ devem estar entre 107º C e 177º C.
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10º a 15ºC acima datemperatura do ligante.
A temperatura ambiente deve estar acima de 10º C e tempo não chuvoso.
A rolagem deve ser iniciada com baixa pressão dos pneus e sendo aumentada aospoucos. A medida que se eleva a pressão dos pneumáticos a área de contato pneu-pavimento vai diminuindo, causando uma maior pressão de compactação. Estaoperação deve ser feita dos bordos para o eixo (nos casos de trechos em tangente) edo bordo mais baixo para o mais alto (nos casos de trechos em curva). Cada passadadeve recobrir pelo menos a metade da largura rolada anteriormente.
Abertura ao tráfego deve ser feita somente após o completo resfriamento da mistura.
A Figura 49 mostra o esquema de distribuição de pressão dos rolos pneumáticos e aFigura 50 mostra o esquema de recobrimento de duas passadas consecutivas.
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9.3- Controles
Normalmente são feitos os seguintes controles:
Qualidade do material betuminoso: feita através dos ensaios de Penetração, Ponto deAmolecimento, Viscosidade, Ponto de Fulgor.
Qualidade dos agregados: feita através dos ensaios de Granulometria, “Los Angeles” ,Índice de Forma, Equivalente de areia, etc.
Quantidade de ligante na mistura: feita mediante o ensaio de Extração de betume, emamostras coletadas na pista para cada 8 horas de trabalho.
Controle da graduação da mistura de agregados: pelo ensaio de granulometria dosagregados resultantes da extração de betume (enquadrar nas especificações).
Controle das características Marshall da mistura: normalmente exige-se 2 ensaiosMarshall com 3 corpos de prova cada, por dia de produção, retiradas depois daacabadora e antes da rolagem. A estabilidade, a fluência e os demais parâmetrosmedidos, devem ser comparados com os valores da dosagem.
Controle da compactação: pode ser feita através de anéis metálicos (10 cm dediâmetro xaltura do pavimento - 5mm). Após a compressão
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