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Crise Ambiental

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Por:   •  13/6/2014  •  1.228 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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Introdução

Os problemas ambientais são sem duvida uma das maiores preocupações da humanidade. Sem os recursos já não haveria vida na terra, por isso eles tem grande importância. Mas muitas vezes o homem esquece que tem de preserva-lo para sobreviver e acaba por agredir de mais o tal, causando assim inúmeros problemas, tais como, inundações, ciclones, secas, doenças e insegurança alimentar. Isto acaba por afetar de mais a humanidade, mas com mais frequência nos países subdesenvolvidos, e isso têm mobilizado a humanidade a refletir e encontrar soluções.

O grande problema centra-se nas seguintes questões: Afinal quem são os

principais responsáveis pela degradação ambiental? Os pobres ou os ricos?

Tanto os pobres quanto os ricos são responsáveis pela degradação ambiental. Evidências apontam para uma relação complexa de exclusão social e económica, bem como o fracasso institucional como os principais promotores da degradação ambiental e pobreza. Degrada-se o ambiente com o lançamento de resíduos poluentes para a água, solo e ar. Degrada-se o ambiente pela exploração intensiva dos recursos naturais e outros.

Contudo, apesar de todos contribuírem para a destruição do ambiente, quem mais sofre com as consequências são os pobres. Por exemplo, enquanto os ricos podem comprar equipamento para filtrar a água

para o consumo no caso de contaminação dos rios, o pobre não possui esses

recursos, acabando por consumir a água contaminada, e assim estando mais exposto a doenças.

A pobreza e os Recursos Ambientais

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), nos países pobres do hemisfério sul, um bilhão de pessoas não dispõe de água potável, 1,3 milhão está exposto à fuligem e à fumaça. Quase um quarto da população mundial se alimenta a um custo de três dólares por dia e essa situação tem se agravado. Em 1982, havia trinta países pobres, já no ano de 2000, esse número chegou a 47.

Ciclo vicioso

A incapacidade do mundo de reduzir os níveis de pobreza está contribuindo para a instabilidade global, na forma de terrorismo, guerras, doenças contagiosas e degradação ambiental. Trata-se de um ciclo vicioso, que gera a degradação ambiental exacerba a pobreza, contribuindo ainda mais para a instabilidade global. É quase impossível assegurar paz duradoura e estabilidade quando existem desigualdades imensas e os sistemas naturais que nos sustentam permanecem sob ameaça.

Pouco se pode avançar em termos de conservação do meio ambiente e dos recursos naturais, se bilhões de pessoas não têm esperança ou chance de se importar com isso, pois necessitam buscar sua sobrevivência a qualquer custo, sendo esse custo geralmente ambiental.

Segundo estudos as doenças infecciosas, muitas delas relacionadas à qualidade da água, atualmente matam duas vezes mais do que câncer. A falta de água limpa ou saneamento mata 1,7 milhões de pessoas por ano, 90% das quais são crianças. Boa parte das guerras ou conflitos armados dos últimos anos é ligada ao controle de minorias econômicas ou étnicas sobre recursos naturais valiosos, sejam eles minérios, pedras preciosas, petróleo, água ou madeira.

O modelo de globalização

A atual realidade brasileira chama a atenção para a enorme concentração do excedente gerado pela atividade econômica nas mãos de poucos, em detrimento de amplas camadas da população. Pressionadas pela pobreza e a necessidade instintiva de sobrevivência, essas minorias econômicas atuam de forma predatória sobre o meio ambiente, ocasionando desmatamentos de ecossistemas para moradia, alimentação, ou mesmo produção de energia. Exemplares da fauna silvestre, por exemplo, tornam-se fonte de alimentação para os excluídos. Hoje, o modelo de globalização vigente no mundo é uma das principais causas da deterioração ambiental, pois hipoteca o caráter sustentável do Planeta.

Os sistemas de livre mercado, que buscam o lucro a qualquer custo, permitem facilmente o desrespeito à natureza, cujos recursos são “gratuitos”. Os critérios que regem os sistemas de industrialização dos países desenvolvidos criaram as condições que afetam adversamente o ambiente. Desta forma, as causas da pobreza e da degradação ambiental nos países em desenvolvimento estão diretamente relacionadas com o modelo de desenvolvimento dos países industrializados, imposto aos países pobres. Esse modelo causa danos ao meio ambiente por contribuir diretamente ao aquecimento global, a destruição da camada de ozônio e fomentar a desigualdade e a pobreza no mundo.

O desequilíbrio afeta diretamente a competitividade no comércio internacional. Os países em desenvolvimento enfrentam em média duas vezes mais barreiras comerciais para seus produtos, do que os países desenvolvidos. A par

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