Cristalização
Monografias: Cristalização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: larissa_stos • 30/9/2013 • 1.246 Palavras (5 Páginas) • 641 Visualizações
Escola Técnica Estadual de Suzano
Experimento nº 5
Cristalização
Larissa Barros Santos Viana nº25
Tópicos em Química Experimental
Prof.ª Marli Emiliano
Suzano, SP
2013
1 – Objetivos:
Utilizar diferentes processos para a cristalização de materiais, podendo utilizá-los para purificar materiais.
2 – Introdução
A recristalização é um método de purificação de compostos orgânicos que são sólidos a temperatura ambiente. O princípio deste método consiste em dissolver o sólido em um solvente quente e logo esfriar lentamente. Na baixa temperatura, o material dissolvido tem menor solubilidade, ocorrendo o desenvolvimento de cristais. Se o processo for lento ocorre à formação de cristais, portanto chamamos de cristalização, se for rápida chamamos de precipitação. O resfriamento lento dos cristais produz um resultado puro, assim as impurezas ficam na solução. Quando o esfriamento é rápido as impurezas são arrastadas junto com o precipitado, produzindo um resultado impuro. O fator crítico na recristalização é a escolha do solvente. O solvente ideal é aquele que dissolve pouco a insensível e muito a quente.
O princípio que governa a recristalização é o de que a quantidade de soluto que pode ser dissolvido em um solvente, aumenta com a temperatura. Na recristalização a solução é preparada pela rescisão do soluto numa temperatura próxima ou igual à temperatura de ebulição do solvente. Nesta temperatura a solubilidade do soluto no solvente aumenta bastante. Desta forma, a quantidade de solvente quente utilizada pode ser muito menor do que a quantidade de solvente à temperatura ambiente. Quando a solução é em seguida resfriada, a solubilidade do soluto cai abruptamente e a solução se torna saturada. O soluto que não pode mais ser mantido em solução precipita na forma de cristais mais puros, que podem, portanto ser coletados. A técnica de recristalização só pode ser usada com o solvente oportuno. O soluto deve ser relativamente insolúvel no solvente à temperatura ambiente e a sua solubilidade deve ser muito mais elevada a uma temperatura mais elevada. Ao mesmo tempo, as impurezas que estão presentes devem ser solúveis no solvente à temperatura ambiente ou insolúveis no solvente a uma temperatura mais elevada.
3 – Materiais, Equipamentos e Reagentes
3.1 – Materiais e Equipamentos
Balança semi analítica
Almofariz com pistilo
Argola com Mufa
Bagueta
Balão com fundo chato ou de fundo redondo
Fio de barbante
Béquer de 100mL e 50mL
Bico de Bunsen
Cápsula de porcelana
Tenaz de aço
Tripé
Tubos de ensaio
Espátula
Funil analítico
Garra com Mufa
Papel de filtro
Tela de amianto
Suporte universal
Vidro de relógio
3.2 – Reagentes
Água destilada
Cloreto de sódio técnico
Naftalina
Sulfato de cobre II
4 – Procedimento Experimental
4.1 – Procedimento A: Cristalização por via seca – Sublimação
Colocou-se numa cápsula de porcelana uma bolinha de naftalina (naftaleno impuro) e, em seguida, colocar a cápsula contendo a naftalina sobre uma tela de amianto apoiada num tripé.
Transferiu-se água gelada e gelo para um balão de fundo chato.
Encaixou-se o fundo do balão na cápsula de porcelana
Ligou-se o bico de Bunsen com uma chama fraca, porém não fuliginosa, tomando cuidado, pois o naftaleno é inflamável.
Desligou-se a chama após a sublimação do naftaleno.
Removeu-se o balão e transferiu-se os cristais de naftaleno purificado para o vidro de relógio.
Olhou-se os cristais de naftaleno com microscópio.
4.2 – Procedimento B: Cristalização por via úmida – Dissolução a frio
Pulverizou-se 15g de cloreto de sódio no almofariz.
Transferiu-se 20mL de água destilada para o béquer de 50mL e acrescentou-se, aos poucos, o sal pulverizado agitando com a bagueta, até perceber que atingiu a saturação.
Filtrou-se a mistura em papel de filtro recolhendo o filtrado em béquer de 100mL.
Transferiu-se algumas gotas do filtrado para o vidro de relógio e aguardou-se a evaporação natural do solvente.
Olhou-se os cristais de cloreto de sódio com o microscópio.
4.3 – Procedimento C: Cristalização por via úmida – Dissolução a quente
Pulverizou-se aproximadamente 40g de sulfato de cobre II em almofariz.
Adicionou-se 40mL de água destilada em béquer de 250mL.
Transferiu-se, aos poucos, o sulfato de cobre II para o béquer contendo água e agitou-se até que atingiu-se a saturação.
Aqueceu-se em bico
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