Custo da Oportunidade
Tese: Custo da Oportunidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Keroba • 11/3/2014 • Tese • 4.788 Palavras (20 Páginas) • 421 Visualizações
INTRODUÇÃO
O crescimento econômico de um país ocorre por um processo que, geralmente, provoca o desequilíbrio entre as suas diferentes regiões. Segundo Myrdal (1968), o processo de crescimento apresenta estímulo em determinado seguimento, como a indústria, que obrigatoriamente deverá estar localizada numa certa região. Este fato provoca estímulos positivos, o que culmina num processo divergente de crescimento, as políticas macroeconômicas e setoriais são consideradas neutras, como sendo uniformes os impactos das mesmas nas diferentes regiões. Porém, estas podem atuar como um fator coadjuvante ao desenvolvimento regional em determinados casos e em outros casos, podem provocar um efeito contraproducente que poderá até anular o efeito positivo da alocação de recursos.
Na ciência econômica, em especial, na matéria pertinente à Teoria Microeconômica, é o momento em que se estuda com maior profundidade e de forma multifária o Monopólio, o Monopsônio, o Mercado de Concorrência Monopolística, o Oligopólio, o Oligopsônio.
Em que existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço de mercado. São exemplos de situações de concorrência imperfeita os monopólios, oligopólios e concorrência monopolística.
CAPITULO I
1.1 Custo de Oportunidade
O conceito de Custo de Oportunidade está diretamente relacionado com princípio econômico de que os recursos são escassos. Este princípio significa que os recursos são insuficientes para satisfazer todas as nossas necessidades, ou seja, sempre que é tomada a decisão de utilizar um recurso para satisfazer uma determinada necessidade, perde-se a oportunidade de o utilizar para satisfazer uma outra necessidade. O Custo de Oportunidade não é mais do que o valor que atribuímos à melhor alternativa de que prescindimos para utilizar o recurso.
O custo de oportunidade esta sempre presente nas transações, pois fazemos escolhas a todo o momento, nos negócios acontece praticamente em todas as transações comerciais. Por exemplo, se você possui um carrinho de pipoca e precisa escolher o melhor ponto para trabalhar entre duas opções: 1- Você pode ir ao ponto A, onde existe maior movimento, porém gastará duas horas para chegar lá. Ou, 2 – Você pode ir ao seu ponto tradicional, com menor movimento, mas com uma distância bem menor. Dentre estas opções, qual será a mais proveitosa? Onde o custo de oportunidade seria mais viável.
Nos negócios é importante utilizar o custo de oportunidade na construção do planejamento de custos da empresa. Apesar do contraste com a contabilidade de custos clássica, que não considera as oportunidades perdidas pela empresa, é essencial para o empresário averiguar qual a melhor alternativa de produção e venda de seus produtos, uma vez que estes recursos são escassos.
O custo de oportunidade geralmente é expresso em preços relativos, ou seja, é o preço de uma escolha em relação a outra escolha.Se alguém for ao supermercado e deseje comprar um bolo ou um refrigerante, com apenas R$ 10,00. Se o refrigerante custar R$ 10,00 e o bolo R$5,00 e o consumidor escolher comprar o refrigerante, ele então teve um custo de oportunidade de 1 refrigerante para 2 bolos, se pensamos no bolo com uma melhor opção.
Podemos, então, concluir que existe um custo de oportunidade para tudo que nós fazemos, e este custo deve ser conhecido e mensurado pelo empresário, pois muitas vezes as escolhas que se mostram melhores logo de cara, podem no final não serem realmente o que se propõem a ser. E, também, é importante a empresa buscar criar produtos e serviços que realmente representem algum diferencial, pois o cliente pode, através do preço relativo, escolher outro produto.
O custo de oportunidade apresenta destacada relevância e grande potencial de aplicação na avaliação de resultados de empresas e em diferentes fases do processo decisório. Apesar de não desconhecer a existência do custo de oportunidade, a contabilidade societária não o considera em seus registros. Uma das conseqüências é que aos usuários não são transmitidas quaisquer informações sobre o custo de oportunidade, em detrimento do objetivo básico da contabilidade, de fornecer informação relevante para a tomada de decisões.
1.2. Curva de Possibilidade de Produção
A curva de possibilidade de produção (CPP) é uma representação gráfica das escolhas que podem ser feitas no âmbito da produção com os recursos disponíveis. Para que possamos representar uma curva de possibilidades de produção é preciso admitir as seguintes hipóteses básicas.
Uma economia produz apenas dois tipos de bens: alimentos e roupas. Se todos os fatores disponíveis fossem destinados a produção de alimentos, poderia ser obtida a quantidade de 10 milhões de toneladas de alimentos. Facilmente, nessas circunstâncias, não seria obtida uma única peça de vestuário. Por outro lado, se todos os fatores disponíveis fossem alocados na produção de roupas, poderiam ser obtidas 20 milhões de peças de roupa. Nessas condições, não seriam produzidas uma única tonelada de alimento.
Esse exemplo esclarece os limites que uma economia tem para produzir o necessário ao atendimento das necessidades das pessoas. No entanto, sabe-se que as pessoas gostariam de consumir roupas e alimentos. Nesse caso, a economia teria seus recursos disponíveis na produção de dois tipos de bens e, conseqüentemente, seriam obtidas quantidades menores de alimentos e roupas que as citadas anteriormente.
Na figura abaixo, representa graficamente o exemplo dado. A linha que une os pontos P e Q é denominada curva de possibilidade de produção. Essa curva indica as diferentes quantidades dos dois bens que podem ser produzidos em uma economia, quando todos os recursos disponíveis são utilizados.
Inicialmente, que nossa economia se encontre no ponto A. Nesse ponto, são produzidos 10 milhões de peças de roupas e 5 milhões de toneladas de alimentos, que são as quantidades disponíveis para satisfazer as necessidades dessa sociedade. Se essa sociedade quisesse mais alimentos, a economia se deslocaria para a posição B, onde se produziam 7,5 milhões de toneladas de alimentos. Entretanto, esse aumento na produção de alimentos só seria possível porque uma parte dos recursos que anteriormente estavam destinados à produção de peças de vestuário foi desviada para a produção de alimentos. Conseqüentemente, teria havido uma diminuição na produção de
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