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Desenvolvimento Economico

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Por:   •  14/6/2013  •  4.792 Palavras (20 Páginas)  •  351 Visualizações

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Etapa 1

Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico.

A crise do socialismo europeu, a revolução científico-técnica e a difusão da doutrina neoliberal puseram em xeque, nos anos 80, os pontos de referência de que se valiam os meios políticos e intelectuais mais progressistas da América Latina para pensar o futuro da região: os conceitos de desenvolvimento e de dependência. Seu lugar é ocupado hoje por palavras de ordem, entre as quais se destacam a economia de mercado, a inserção no processo mundial de globalização e a redução do Estado.

Os estudos sobre o desenvolvimento ganharam impulso depois da segunda guerra mundial, graças sobretudo ao progressivo e muitas vezes conflitivo processo de descolonização que então se verifica. A maioria das nações do globo, muitas delas emergindo à vida independente, toma consciência do abismo que as separa de um grupo de países que concentram a riqueza material e o conhecimento científico-técnico. As tensões que isso provoca nas relações internacionais levam a que o organismo encarregado de discipliná-las —a Organização das Nacões Unidas— alente a elaboração de teorias destinadas a explicar e justificar essas disparidades.

Surgiram assim as comissões econômicas regionais das Nações Unidas, das quais a mais atuante foi a da América Latina. A Cepal estabeleceu um esquema explicativo para o subdesenvolvimento que, fiel ao padrão proporcionado pela ONU, o considerava como uma etapa prévia ao desenvolvimento econômico pleno e (no que ia além do que pretendia a ONU) um resultado das transferências de valor realizadas no plano das relações econômicas internacionais.

A chave dessas transferências, que descapitalizariam a região e deprimiriam as condições de vida de suas populações, seria a troca de bens com baixo valor agregado, essencialmente matérias primas, por bens de maior valor agregado, de origem industrial. Em conseqüência, a Cepal preconizava uma política de industrialização, assegurada por um marcado protecionismo estatal. Sobre essa base, entrariam a resolver-se os problemas sociais e a instabilidade política que caracterizam os nossos países.

PIB

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos principais indicadores de uma economia. Ele revela o valor de toda a riqueza gerada no país.

O cálculo do PIB, no entanto, não é tão simples. Imagine que o IBGE queira calcular a riqueza gerada por um artesão. Ele cobra, por uma escultura, de madeira, R$ 30. No entanto, não é esta a contribuição dele para o PIB.

Para fazer a escultura, ele usou madeira e tinta. Não é o artesão, no entanto, que produz esses produtos --ele teve que adquiri-los da indústria. O preço de R$ 30 traz embutido os custos para adquirir as matérias-primas para seu trabalho.

Assim, se a madeira e a tinta custaram R$ 20, a contribuição do artesão para o PIB foi de R$ 10, não de R$ 30. Os R$ 10 foram a riqueza gerada por ele ao transformar um pedaço de madeira e um pouco de tinta em uma escultura.

Índice de Gini

Desenvolvido pelo matemático italiano Corrado Gini, o Coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países.

O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais próximo do um, maior a concentração de renda num país. O índice Gini é apresentado em pontos percentuais (coeficiente x 100).

O Índice de Gini do Brasil é de 59,1 (ou 0,591 relativo ao ano de 2002, divulgado em 2003) o que demonstra que nosso país tem uma alta concentração de renda.

Tabela do Índice de Gini dos países que compõe BRICS divulgado em 2003

Brasil | 0,591

Rússia 0,447

Índia 0,325

China 0,456

África do Sul 0,593

A curva de Lorez

A Curva de Lorenz (ou curva de concentração de Lorenz) consiste num gráfico muito utilizado pelos economistas e que procura ilustrar a desigualdade existente na distribuição do rendimento entre as famílias numa determinada economia ou sociedade. Este gráfico consiste num diagrama em que num dos eixos é colocada a variável Rendimento e no outro a População, ambos representados por classes percentuais. Nesse diagrama é então representada um linha representativa da percentagem de rendimento que cabe a cada grupo da população, o que permite fazer uma leitura do tipo: "os x% da população mais pobre detêm y% do total de rendimento". Quanto mais afastada da diagonal estiver esta linha, maior é a concentração do rendimento, ou seja, maior será a desigualdade na repartição do rendimento entre as famílias.

A curva de Lorenz pode ser complementada com o Índice de Gini, o qual quantifica o grau de concentração dos rendimentos.

IDH

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.

Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.

No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.

Classificação de acordo com o IDH (leva em consideração a classificação, ranking):

- 25% de menor IDH - desenvolvimento humano baixo (geralmente países pobres).

- 25% acima dos de menor IDH - desenvolvimento humano médio (geralmente países em processo de desenvolvimento).

- 25% abaixo dos países de melhor IDH - desenvolvimento humano alto (geralmente países em rápido processo de crescimento econômico - emergentes).

- 25% de melhor IDH - desenvolvimento

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