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Desinfecção

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Por:   •  29/4/2013  •  Tese  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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Desde que a Terra se formou, a água que torna a vida possível é sempre a mesma, inclusive em quantidade. Só que nem toda água disponível serve para beber. Mesmo com aspecto límpido e transparente, ela pode conter algum tipo de microrganismo prejudicial.

Para ser considerada potável, a água tem que se apresentar em condições próprias para consumo humano, tanto em relação à aparência e odor, quanto às características físicas, químicas e biológicas.

Segundo a UNICEF (2006), no mundo, 10,5 milhões de crianças menores que cinco anos morrem, a cada ano, vitimas de diarreias, complicações neonatais e desnutrição, principalmente em países em desenvolvimento. Estima-se que destas, 1,5 milhões morrem de diarreias associadas a doenças de veiculação hídrica. Mas estas não são as únicas vitimas, muitos milhões de pessoas tem sua saúde comprometida por causa das doenças citadas acima. No mundo, mais de 1 bilhão de pessoas não tem acesso a água potável, enquanto 2,6 bilhões estão sem saneamento básico.

Na America Latina, a taxa de mortalidade infantil caiu 43 por cento, 54 crianças mortas por 1000 nascidos vivos em 1990 para 31 por 1000 nascidos vivos em 2004. A distribuição de água potável e os serviços de saneamento básico seguem um modelo injusto, característico de regiões que apresentam grandes desigualdades socioeconômicas. Nos países da America Latina, esta distribuição desigual e particularmente maior entre os meios urbanos e rurais.

No Brasil, a cobertura de distribuição de água potável para a população urbana e de 96%, enquanto apenas 57% da população rural e atendida. A diferença aumenta expressivamente quando e confrontada a situação entre as regiões brasileiras ( WHO, 1993).

No interior do Nordeste do Brasil, a situação também se agrava devido aos períodos de longa estiagem que obriga uma parte da população rural a dividir o suprimento de água (açudes, barragens, cacimbas etc) com o gado e animais silvestres. Nas terras mais baixas do litoral e bastante comum o uso de poços rasos para o suprimento residencial de água. Nas áreas urbanas, estas águas sofrem a influencia de fossas sépticas que acabam contaminando o lençol freático.

Torna-se imperativo o estudo e desenvolvimento de técnicas viáveis e eficientes de

desinfecção de água para o consumo humano, levando em conta a situação socioeconômica de

cada localidade.

O tratamento de água é uma sequencia de operações que conjuntamente consistem em melhorar suas características organolépticas, físicas, químicas e bacteriológicas, a fim de que se torne adequada ao consumo humano.

As águas de grandes rios, embora não satisfaça pelo seu aspecto físico ou por suas características organolépticas, podem ser relativamente satisfatórias, sob os pontos de vista químico e bacteriológico, quando a captação localiza-se em pontos menos sujeitos à contaminação.

Normalmente as águas de superfície são as que mais necessitam de tratamento, porque se apresentam com qualidades físicas e bacteriológicas impróprias, em virtude de sua exposição contínua a uma gama muito maior de processos de poluição. Apenas na captação superficial de águas de nascentes, a simples proteção das cabeceiras e o emprego de um

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