Diário de campo

1º DIÁRIO DE CAMPO QUINZENAL

Aluno: Reuel Maciel de Souza

Campo de Estágio: NASF 1E – Núcleo de apoio à Saúde da Família

1. Período de estágio: 27 de outubro a 11 de novembro de 2015

2. Carga horária: 18 horas

3. Atividades:

27/10 - Entrada no campo de estágio. Apresentação e reconhecimento da instituição e da Assistente Social e supervisora de campo Talita Selene Carvalho de Sousa

28/10 -  Feriado Municipal (Dia do Servidor Público Municipal)

02/11 - Feriado Nacional (Dia dos Finados)

03/11 - Remanejamento para o dia 5 de Novembro

04/11 -  Visita domiciliar - encaminhada feito pela nutricionista

05/11 - Visita domiciliar - encaminhamento BPC

09/11 - Os atendimentos na UBS de Fátima do Piauí são quinzenais. Não houve nesse dia

10/11 - Atendimento no posto da Estrivaria

11/11 – Reunião para planejamento do “Dia de Atenção ao Bebê” com toda a equipe NASF

4. Atividade Analisada:

Visita à usuária com transtornos mentais no bairro Estrivaria

5. Objetivo da atividade:

A visita domiciliar é uma ação que segundo o CFESS (2010) tem por objetivo:

conhecer a realidade do usuário por meio da realização de visitas domiciliares, quando avaliada a necessidade pelo profissional do Serviço Social, procurando não invadir a privacidade dos mesmos e esclarecendo os seus objetivos profissionais (CFESS, 2010, p. 45)

Nesse sentido, mesmo acompanhada pela equipe multidisciplinar do NASF, a assistente social exerce o seu papel de compreender e explanar para o usuário os seus direitos e deveres.

A consequente visita teve por finalidade a avaliação das condições de vida da usuária para o atendimento do quesito para o BPC (Benefício de Prestação Continuada) que existe desde 1988, mas fora regulamentado apenas em 1993 pela LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social). O benefício consiste em uma forma de “concessão de um salário mínimo ao idoso ou deficiente incapaz para a vida independente e o trabalho e impossibilitado de prover seu próprio sustento ou tê-lo provido por sua família. (PENALVA, 2010, p. 53)”.

6. Processo de Trabalho

A usuária visitada tem um transtorno mental há 13 anos. A mesma reside sozinha em um casebre sem o mínimo para sua subsistência. Com o direcionamento da agente de saúde teve-se acesso a casa da mulher. Ela, analfabeta, casada em termos civis, foi abandonada pelo cônjuge, porém nunca houve o pedido de divórcio, não possui filhos e sobrevive de ajuda dos vizinhos mais próximos de sua residência e da venda de alguns tapetes confeccionados pela mesma. O processo realizado, operacionalizado pela Assistente Social por uma parte depende da ação dos familiares da usuária que precisam ir em busca das informações e documentações sobre os antecedentes dela em relação a sua participação ou não no sindicato dos trabalhadores rurais, sendo possível a concessão ou negação do BPC mediante a esse fator.

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