Doença Ela

Fisioterapia Motora na Esclerose Lateral Amiotrófica – Uma Resenha de Artigo

Anhanguera Educacional

2014

Prova I Bimestre

Disciplina: Neurologia

Fisioterapia Motora na Esclerose Lateral Amiotrófica – Uma Resenha de Artigo

Trabalho desenvolvido na disciplina Neurologia, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a prova do I Bimestre em Neurologia, sob orientação do tutor Flávia Carbonero Ramos

Anhanguera Educacional

2014

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença degenerativa que afeta no sistema nervoso central, o corno anterior da medula, tronco cerebral e célula de Betz do córtex motor.

A morte do corpo celular dos neurônios se dá de maneira crônica, ocorrendo tanto o envolvimento dos neurônios motores superiores, que leva a espasticidade (aumento do tônus muscular), clônus (série de contrações musculares involuntárias devido a um estiramento súbito do músculo) e hiperreflexia (reflexos muito ativos ou responsivos em excesso), enquanto a alteração dos neurônios motores inferiores resulta em fasciculação (contração muscular pequena, local, momentânea e involuntária), atrofia, fraqueza e hiporreflexia (diminuição de reflexos).

Somando a isso, podem-se presenciar sinais bulbares, incluindo disartria (incapacidade de articular as palavras de maneira correta), disfagia (dificuldade de deglutição), e labilidade emocional (mudança rápida e imotivada do humor ou estado de ânimo).

A expectativa de vida é torno de 3 a 5 anos após o início da sintomatologia

O tratamento é multidisciplinar a partir de orientações que contribuam para a melhora da qualidade de vida. A fisioterapia é baseada na prevenção dos acometimentos, a partir do quadro clínico atual do paciente. Analisar as dificuldades específicas, assim como suas potencialidades é de suma importância para o desenvolvimento do tratamento.

A boa relação entre o fisioterapeuta é essencial, pois promove a motivação do paciente e consequente resposta ao tratamento. Também, reconhecer a família como membro integrante dentro do processo de reabilitação, abrindo um diálogo sincero e objetivo para poder proporcionar o melhor atendimento é de suma importância, aumentam a confiança e o respeito da família pelo fisioterapeuta, pois demonstram não só o profissionalismo mas também humanidade e solidariedade para com eles.

São propostas duas a três sessões semanais com duração de 45 minutos, em conjunto com um programa de exercícios diários realizados por cuidadores. A prescrição de exercícios tem foco na manutenção da amplitude de movimento, otimização da função muscular existente, prevenção de complicações decorrentes do desuso e da lesão e de possíveis quadros álgicos e edemas.

São indicados exercícios de moderada para baixa resistência, na qual a prescrição é feita de acordo com o quadro apresentado pelo paciente determinando intensidade, duração e repetições apropriada para cada situação, buscando evitar quadros de fadiga e dor. Também são necessárias, mobilização passiva das articulações, técnicas neuromusculares proprioceptivas de facilitação e de relaxamento muscular, exercícios de equilíbrio postural e dinâmico, alongamentos e massagem.

Devido ao quadro de rápida evolução e perda de funcionabilidade, é necessário recursos auxiliares. O colar cervical macio deve ser para a fase inicial de fraqueza muscular do pescoço, sendo o semi-rígido para os casos de “drop head”, ou síndrome da cabeça caída. Também o uso de talas e goteiras para prevenção da