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ERROS, PRECISAO E SENSIBILDIADE

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Por:   •  24/3/2015  •  1.880 Palavras (8 Páginas)  •  191 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Guilherme Carneiro Guerra Pereira

INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORÁTORIO

Belo Horizonte

2015

Autor: Guilherme Carneiro Guerra Pereira Matrícula: 2015014254

Turma: Engenharia Civil

Professor: Helio

Data: 24/03/2015

EXPERIÊNCIA 1 - INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORÁTORIO

OBJETIVO

Conhecer e identificar os equipamentos e vidraria disponiveis e de uso recorrente em trabalhos práticos, como tambem a maneira correta de serem trabalhados. Além disso, vale ressaltar o objetivo de aprender e interpretar como se deve fazer a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las com uso correto de erro, precisao e sensibilidade.

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais:

Bico de gás (bico de bunsen) (1); tela de amianto (1); tripé (1); béquer de 50 ml (2) e de 250 ml (1); pérolas de vidro (3); termomêtro (1); pinça metálica (1); bureta de 50 ml (1); proveta de 10ml (1), de 50 ml (1) e de 100ml (1); pipeta graduada de 10 ml (1); pipetador (1); bureta de 50 ml (1); tubo de ensaio (1); balança (1).

Reagentes:

Água destilada, etanol e líquido desconhecido(X).

PROCEDIMENTOS

a) Medida da temperatura de ebulição da água

Colocam-se 100 ml de água destilada em um béquer de 250 ml e adicionam-se três pérolas de vidro. Este béquer é, em seguida, colocado sobre uma tela de amianto, suportada pelo tripé. Em baixo do tripé coloca-se o bico de bunsen, que irá fornecer calor para que a água entre em ebulição. Quando a água começar a ebulir (processo evidenciado pelo desprendimento de bolhas) deve-se colocar o termomêtro (com auxílio da pinça metálica) dentro do béquer, garantindo que ele está submerso na água e que não esteja em contado com o béquer. Espera-se um tempo até que a temperatura do termômetro se estabilize e então afere-se o resultado.

b) Capacidade e desvios de aparelhos

Analisa-se a capacidade máxima da bureta, das provetas e da pipeta graduada. Posteriormente, deve-se verificar nestes aparelhos se o desvio foi atribuído pelo fabricante. Caso eles não tenham nenhuma indicação o desvio deve ser calculado através da metade da menor divisão da escala do instrumento.

c) Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas

Primeiro precisa-se encher uma bureta com água e zerá-la. Em seguida, deve-se encher completamente o tubo de ensaio, com bastante cuidado para que a água não transborde. Feito isso, faz-se a leitura do volume na bureta. É necessário que esse experimento seja repetido por três vezes com o mesmo tubo de ensaio. Sendo assim descarta-se a água que estava dentro do tubo e para facilitar a secagem deste passa-se etanol. Utilizando os volumes encontrados calcula-se o desvio padrão das medidas, e, por último, é necessário espressar o valor da medida com a notação e o desvio apropriados.

d) Determinação da densidade de um líquido

Deve-se numerar dois béqueres de 50ml e medir a suas respectivas massas com o auxílio de uma balança. Depois, utilizando uma pipeta graduada, medem-se 10 ml do líquido desconhecido (X), que é colocado no béquer 1 e, assim, medida a massa do sistema (béquer + líquido). Utilizando o próprio béquer 2, medem-se 10ml do líquido (X) e que é pesado novamente. Para cada caso deve-se determinar a massa da amostra e a densidade do líquido e somente para o primeiro caso deve-se determinar o erro da densidade. É preciso também fazer um teste de solubilidade do líquido (X) em água. Por fim, tendo como referência a tabela abaixo, determina-se o líquido desconhecido.

SUBSTÂNCIA

TEMPERATURA DE FUSÃO (ºC)

TEMPERATURA DE EBULIÇÃO (ºC)

SOLUBILIDADE EM ÁGUA

DENSIDADE (g/ml)

Acetona

-95

56

Solúvel

0,79

Benzeno

5,5

80

Insolúvel

088

Etanol

-112

78

Solúvel

0,79

Água

0

100

---------

1,00

Ciclohexano

6,5

80,7

Insolúvel

0,78

Éter dietílico

-116

34,5

Insolúvel

0,71

RESULTADOS

a) Medida da temperatura de ebulição da água

Aqueceu-se a água com o auxílio do bico de gás e quando ela estava ebulindo colocou-se o termômetro no béquer. Após a estabilização da temperatura o termômetro marcava 99ºC. O erro deste instrumento é de 0,5ºC, uma vez que esta é a metade da sua sensibilidade. Considerando o erro encontrou-se o valor de (99,0 ± 0,5)ºC para a temperatura de ebulição da água. Este resultado é satisfatório, uma vez que a temperatura de ebulição da água ao nível do mar é 100ºC e este valor diminui com a diminuição da pressão atmosférica. Sendo assim, em Belo Horizonte (cidade onde foi realizado o experimento) a temperatura de ebulição da água deve ser inferior à 100º

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