Eagenda 21
Monografias: Eagenda 21. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adriana • 3/10/2013 • 1.722 Palavras (7 Páginas) • 292 Visualizações
AGENDA 21 E OS METÓDOS APLICATIVOS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trabalho apresentado para a disciplina de Educação Ambiental do curso de Pedagogia – UNIP - Vitória da Conquista - BA
RESUMO
Este trabalho apresenta de forma objetiva o papel de atuação da Agenda 21 dentro das questões ambientais, ressaltando os métodos aplicados na educação ambiental. Será salientado também a importância da cidadania e ética como agentes fundamentais para a contribuição de forma responsável na melhoria ambiental em nosso planeta.
Palavras-chave: Agenda 21. Métodos. Cidadania. Ética.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo tem como foco a problemática relacionada a degradação do meio ambiente e ações tomadas por governos, a exemplo disso ocorreram várias conferências, dentre elas está a Agenda 21, evento sediado pelo Brasil. Em meados dos anos 60, surgiram as primeiras discussões sobre o futuro da humanidade. Somente na década de 70 é que esta problemática toma uma posição de maior destaque.
Muitos são os métodos que podem ser ensinados e aplicados para o envolvimento de todos na luta em favor da preservação dos recursos naturais e também da sua restauração. No decorrer deste artigo será abordado vários métodos e recursos que podem ser utilizados para se alcançar tais objetivos.
Através do exercício da cidadania e ética, valores indispensáveis a qualquer ser humano, é que se pode chegar a um trabalho de conscientização e ação, em busca de resultados positivos para a melhoria em relação ao problema que envolve o equilíbrio natural da Terra.
O intuito deste trabalho é mostrar que a educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos no planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.
3 AGENDA 21
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada País a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, ONGS e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS). A Agenda 21 se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a uma nova conscientização que exige a reinterpretação do conceito, de progresso contemplando maior harmonia e equilíbrio entre todas as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento.
As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. O desenvolvimento da Agenda 21 começou em 23 de Dezembro de 1989, com a aprovação das Nações Unidas, em uma conferência sobre meio ambiente e desenvolvimento.
Tal encontro contou com a participação de 103 chefes de Estado e 182 nações ,destes 179 aceitaram adotar o programa. No entanto se pensarmos nos dias de hoje, talvez o efeito mais visível tenha sido a Convenção sobre Mudanças Climáticas, que em 1997 criou o Protocolo de Kyoto, que estabelece a redução da emissão de gases causadores de efeito estufa por parte dos países do Norte do planeta.
3.1 AGENDA 21 BRASILEIRA
No Brasil foi criada por decreto do Presidente da República, em Fevereiro de 1997, a Comissão de Política de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, incluindo representantes do governo e da sociedade civil, com atribuições de propor estratégias de desenvolvimento sustentável e coordenar , elaborar e acompanhar a implementação da Agenda.
Dentro desse espírito de que a comunidade global é um reflexo das comunidades locais, logo após o lançamento da Agenda 21 Global os países que participaram do encontro no Rio de Janeiro iniciaram o processo formulação de suas próprias agendas.
Em julho de 2002 foi lançada a Agenda 21 Brasileira, documento no qual estavam definidos os compromissos com o desenvolvimento sustentável no país e que trazia no seu corpo uma plataforma de 21 ações prioritárias. Eram elas:
a) Produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício;
b) Ecoeficiência e responsabilidade social das empresas;
c) Retomada do planejamento estratégico, infraestrutura, e integração regional;
d) Energia renovável e biomassa;
e) Informações e conhecimento para o desenvolvimento sustentável, dentre outras.
Ao se observar os compromissos assumidos pela Agenda 21 brasileira, nota-se que o país tem muito a melhorar para que possa alcançar um desenvolvimento sustentável, pois a cultura do desperdício é muito forte em nosso país, além de não haver um planejamento estratégico de longo prazo que contemple uma reforma no sistema educacional, visando proporcionar uma melhor condição de vida para a população em geral; o uso de energia renovável e biomassa que ainda é um pouco tímido, mas já existem ações neste sentido sendo utilizadas, dentre outras.
4 MÉTODOS APLICATIVOS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
É na Lei Federal no. 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA), que ficou declarada a
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