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Eclipses Solares E Lunares

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Por:   •  9/5/2014  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  337 Visualizações

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Eclipses Solares e Lunares

Eclipses Solares

Um eclipse solar (assim chamado), é um raríssimo fenômeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre. Do ponto de vista de um observador fora da Terra, a coincidência é notada no ponto onde a ponta o cone de sombra risca a superfície do nosso Planeta. Por ser raro, esse é um dos fenômenos celestes que mais tem contribuído para o conhecimento humano.

Tipos de Eclipses Solares

Há quatro tipos de eclipses solares:

O eclipse solar parcial: somente uma parte do sol é ocultada pelo disco lunar.

O eclipse solar total: toda a luminosidade do Sol é escondida pela Lua.

O eclipse anular, eclipse anelar ou eclipse em anel: um anel da luminosidade solar pode ser vista ao redor da lua, o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu. Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da lua.

O eclipse híbrido, quando a curvatura da Terra faz com que o eclipse seja observado como anular em alguns locais e total em outros. O eclipse total é visto nos pontos da superfície terrestre que estão ao longo do caminho do eclipse e estão fisicamente mais próximos à Lua, e podem, assim, serem atingidos pela umbra; outros locais, menos próximos da Lua devido à curvatura da Terra, caem na penumbra da lua, e enxergam um eclipse anular.

Eclipses solares podem ocorrer apenas durante a fase de Lua nova, por ser o período em que a Lua está posicionada entre a Terra e o Sol.

Fases de um Eclipse Total

Desde o instante do primeiro contato da Lua com o disco solar até o princípio da totalidade (chamado "o segundo contato") serão necessários cerca de noventa minutos. Durante as fases parciais, na sombra de uma árvore, pode-se observar uma multitude de imagens do crescente do Sol no chão: as folhas entrecruzadas comportam-se como minúsculos buracos que deixam passar a luz de tal modo que as imagens do Sol se formam sobre o solo, como numa "câmara escura". A temperatura começa a baixar e a luminosidade também.

Nos dois minutos seguintes o espetáculo intensifica-se: Se o sítio de observação for elevado, pode ver-se uma coluna de sombra que se desloca rapidamente vinda de oeste, como se fosse uma trovoada a chegar: é a chegada da mancha de sombra a uma velocidade de 2800 km/h.

A temperatura ambiente diminui em até 10 graus centígrados, podem aparecer ventos súbitos e os animais ficam perturbados.

No momento em que o último bocado do disco solar se prepara para desaparecer e a coroa vai começar a se ver, a luz ambiente desce bruscamente. Nesse instante, podem-se ver no chão as sombras voadoras - a luz projeta a turbulência da alta atmosfera e toda a paisagem se cobre de ondeados fugitivos como os que vemos no fundo das piscinas.

Alguns segundos antes da totalidade, o crescente solar transforma-se num fio fino de luz que se separa em pequenos bocados: os grãos de Baily - que recebem o seu nome daquele que escreveu sobre eles pela primeira vez em 1836. São causados pelo relevo da Lua: é a luz do Sol que ainda consegue passar entre as montanhas da Lua.

No último segundo antes da totalidade observa-se o efeito "anel de diamante": são os últimos raios da fotosfera.

Vem então a fase da totalidade, em que a cromosfera e a coroa solar aparecem. A coroa, constituída por átomos ionizados a alta temperatura e por eletrões que são ejetados pelo Sol no espaço interplanetário (vento solar), apresenta um grande número de estruturas que parecem jatos.

O céu fica de uma cor azul acinzentada, mas o horizonte mantém-se luminoso. Existe então uma luminosidade igual à de um crepúsculo. As estrelas mais brilhantes aparecem, assim como os planetas. É só nesta fase que a observação a olho nu é possível sem proteção ocular.

Eclipses do Sol acontecem quando a Lua alinha-se com o Sol e a Terra, mas devido à órbita elíptica da Lua, nem sempre o Sol é totalmente coberto pela Lua.

Um eclipse do Sol pode ser visto apenas em um ponto da Terra, que move-se devido à rotação da Terra e da translação da Lua. A distância da Lua em relação à Terra determina a quantidade de luz que é coberta do Sol, bem como a largura da penumbra e escuridão total (mais ou menos cem quilômetros). Essa largura estará no máximo se a Lua aparece no perélio, na qual a largura pode atingir até 270 quilômetros.

Eclipses totais do sol são eventos relativamente raros. Apesar deles ocorrerem em algum lugar da Terra a cada dezoito meses, é estimado que eles recaem (isto é, duas vezes) em um dado lugar apenas a cada trezentos ou quatrocentos anos. Após um longo tempo esperando, eclipse total do Sol dura apenas alguns minutos, dado que a umbra da Lua move-se leste a mais de 1700 km/h. Escuridão total não dura mais que 7 minutos e 40 segundos. A cada milênio ocorrem menos que 10 eclipses totais do Sol que ultrapassam mais de 7 min de duração. A última vez que isso aconteceu foi em 30 de junho de 1973, e a próxima está a acontecer apenas em 25 de junho de 2150. Para os astrônomos, um eclipse total do Sol é uma rara oportunidade de observar a coroa solar (a camada externa do Sol). Normalmente, a coroa solar não é visível a olho nu devido ao fato que a fotosfera é muito mais brilhante do que a coroa solar.

Campanhas especiais de observação

• 30 de maio, 1965: Lançamento de foguetes em Charlestown, Rhode Island, EUA

• 30 de maio, 1966: Lançamento de foguetes em Karystos, Grécia, para observar o eclipse

• 12 de novembro, 1966: Lançamento de dois foguetes Titus, em Las Palmas, Argentina

• 26 de fevereiro, 1979: Lançamento de foguetes em Red Lake, Canadá

• 16 de fevereiro, 1980: Lançamento de foguetes em San Marco platform

Calculando a data de um eclipse solar

Sabendo-se o dia e a hora de um eclipse solar, é possível prever outros eclipses usando o ciclo de eclipses. Dois ciclos de eclipse bem conhecidos são os de Saros e o de Inex. O de Saros é provavelmente

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