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Energia Nuclear

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Por:   •  14/10/2014  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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A Energia Nuclear

A energia nuclear é algo muito debatido em todo o mundo, pois é algo que fazem com que pessoas tenham muitos lados para defender, a muitas vantagens e também desvantagens, mas os argumentos são fortes para os dois lados.

Vantagens e Desvantagens da energia nuclear

As vantagens do uso da energia nuclear são:

-Não contribui para o efeito de estufa (principal);

-Não polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados, etc.;

-Não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação;

-Não depende da sazonalidadeclimática (nem das chuvas, nem dos ventos);

-Pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;

-Grande disponibilidade de combustível;

-É a fonte mais concentrada de geração de energia;

-A quantidade de resíduos radioativos gerados é extremamente pequena e compacta;

-A tecnologia do processo é bastante conhecida;

-O risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas;

-Não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;

Já as desvantagens são menos, mas são argumentos muito fortes, veja:

-Necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos;

-Necessidade de isolar a central após o seu encerramento;

-É mais cara quando comparada às demais fontes de energia;

-Os resíduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos;

-Dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e segurança;

-Pode interferir com ecossistemas;

-Grande risco de acidente na central nuclear.

A energia nuclear é uma boa energia?

Essas são algumas das vantagens e desvantagens que fazem muitas pessoas defenderem ou não essa energia nuclear, mas é preciso analisar cada ponto positivo e negativo para ver se compensa usar uma energia que pode interferir nos ecossistemas.

Um ecossistema que já está sendo prejudicado brutalmente por problemas do planeta terra, é por isso que nenhuma decisão deve ser tomada antes de analisar cada vantagem e desvantagem causada pela energia nuclear, uma energia também traz benefícios que ajudariam demais alguns países do mundo.

a energia NUCLEAR É,SEM DUVIDAS A ENERGIA DO FUTURO, UMA VEZ QUE SÃO CADA VEZ MAIS OS PROJETOS DESENVOLVIDOS pelos países de forma a apostar nesta energia, e os que já produzen apostam cada vez mais nesta forma de energia rentável.

É uma energia com inúmeras vantagens, tanto a nível energético,como ambiental e econômico. Mas, se por um lado é a solução para a crise energética do planeta, ainda há muitas desvantagens que precisam de ser minimizadas e controladas.

Os avanços na tecnologia das centrais nucleares de fissão tem nos tornado cada vez mais seguras, tal como a instrumentação de controle. Cada dia a tecnologia nuclear está cada vez mais dominada

A energia nuclear é responsável por 16% da eletricidade consumida no mundo — e também por alguns dos piores pesadelos da humanidade. A concretização de um deles, o acidente na usina de Chernobyl, na Ucrânia, colocou o mundo em choque em 1986. Agora, o planeta novamente assiste com apreensão aos vazamentos nucleares no Japão, que tiveram início após o devastador terremoto que atingiu o país na última sexta-feira. As usinas nucleares são consideradas uma fonte de energia limpa porque emitem pouco carbono e, por isso, não contribuem para o aquecimento global – mas é impossível ignorar os riscos que elas representam aos países que as abrigam.

O acidente de Chernobyl, que se tornaria o maior desastre nuclear da história, ocorreu na madrugada do dia 26 de abril de 1986, durante um teste de rotina do reator número 4 da usina. Por um erro dos técnicos, o processo de reação nuclear em cadeia se descontrolou, aquecendo a água que deveria resfriar o reator. Seguiram-se uma explosão e um incêndio que durou dez dias, espalhando toneladas de material radioativo por uma área de 150.000 quilômetros quadrados.

O debate sobre a energia atômica é tão antigo quanto sua utilização. Em 1971, reportagem de VEJA relatava o debate sobre o tema nos Estados Unidos, país que recebeu sua primeira usina nuclear em 1957. O uso da tecnologia atômica em território americano ficava a cargo da Comissão de Energia Atômica (AEC), abolida em 1974. “Para os mais acesos de seus críticos, a AEC, que hoje planta instalações para gerar a energia, amanhã colherá crianças geneticamente doentes, cânceres e terra envenenada”, dizia o texto de VEJA. “Mas os defensores da energia nuclear veem os átomos por um lado diferente. ‘A chave para uma civilização avançada é um avançado padrão de vida’, diz Glenn F. Seaborg, presidente da AEC. ‘E a chave para isso é a energia’.”

As usinas nucleares chegaram ao Brasil na década de 70. A usina de Angra 1 fora comprada praticamente pronta, em 1969, da americana Westinghouse. O objetivo era que iniciasse o fornecimento comercial de energia elétrica em 1977, com um custo total de construção de 300 milhões de dólares. Porém, Angra 1 só entrou em funcionamento seis anos mais tarde, após ter consumido 1,8 bilhão de dólares. Em 2000, foi inaugurada a Angra 2, que levou mais de 20 anos para ser construída. Já a construção da usina nuclear Angra 3 sofre, há mais de trinta anos, de paralisia crônica. O Brasil perdeu muito dinheiro em Angra dos Reis. Com o capital gasto no projeto nuclear até aqui, seria possível construir cinco usinas nucleares, não apenas três.

A história recente do país evidencia o grau de amadorismo e fragilidade com que o Brasil trata um assunto tão delicado. Em 2004, uma fábrica de urânio em Resende, interior do Rio, vazou, atingiu quatro operadores – e tudo ficou na surdina. Mas o pior acidente nuclear em território brasileiro ocorreu em 1987, em Goiânia. Uma unidade de radioterapia abandonada nas ruínas do Instituto de Radioterapia, contendo uma cápsula de Césio, um poderoso elemento radioativo, foi destruída por catadores de papel. Quatro pessoas morreram vítimas da contaminação. E as autoridades brasileiras tentaram encobrir por todos os meios suas responsabilidades pela tragédia.

Como se nota na reação da comunidade internacional em relação à crise nuclear japonesa, acidentes em usinas fazem os países repensar o uso de energia atômica. Nos anos que se seguiram à tragédia de Chernobyl, a maior parte dos países desistiu ou abandonou seus projetos nucleares, principalmente em razão dos custos cada vez mais altos de construção ou da pressão dos ecologistas. Os Estados Unidos já haviam interrompido a construção de novos reatores desde 1979, quando ocorreu um superaquecimento do reator de Three Mile Island.

A tragédia no Japão ocorre justamente num momento de retomada dos investimentos em energia nuclear. Reportagem de VEJA de 2008 já mostrava como uma tecnologia vista até bem pouco tempo como sinistra passou a ser encarado, em muitos países, como uma esperança de energia limpa e barata. O renascimento da energia nuclear é explicado por uma conjunção de fatores. O primeiro é econômico. A disparada do preço do petróleo e do gás natural, que juntos respondem por 25% da eletricidade produzida no planeta, torna cada vez mais cara a energia obtida desses combustíveis fósseis. O segundo fator que impulsiona o renascimento da energia nuclear é o combate ao aquecimento global, uma causa que mobiliza governos e opinião pública.

A rigor, o único problema das usinas nucleares é o que fazer com o lixo atômico que produzem. Até agora não se tem uma solução prática para os rejeitos radioativos que não seja o armazenamento, o que ainda deixa boa parte da opinião pública desconfiada com a nova escalada na construção de reatores. Há esperança de que, no futuro, se descubra uma forma mais eficiente de descartar esse material ou reutilizá-lo. Novamente, porém, o futuro dos investimentos em energia nuclear volta a ficar incerto em boa parte do planeta.

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