Erros E Medições
Pesquisas Acadêmicas: Erros E Medições. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: peixinhogordo • 30/9/2013 • 1.512 Palavras (7 Páginas) • 1.101 Visualizações
I) Introdução
As medições são sempre imprecisas. Ao realiza-las, mesmo com a utilização de instrumentos mais sofisticados em condições ambientais controladas, os resultados obtidos nunca serão exatos, havendo sempre algum tipo de erro. Por isso, ao obter o resultado de qualquer medição é necessário mencionar a incerteza associada a este.
É importante ressaltar que nenhuma medida é um valor exato, mas sim uma faixa mais ou menos larga de valores, dependendo da precisão do aparelho usado. Ao calcular um resultado por aproximação, é preciso ter a noção de como estimar e delimitar o erro cometido nessa aproximação. A partir desse conhecimento, é possível um melhor entendimento sobre erro absoluto (incerteza) e erro relativo. No primeiro, o erro é inerente ao instrumento, e pode ser definido como a diferença entre o valor obtido e o valor verdadeiro. Numa proveta, o erro absoluto é de ±0,5 mL, logo, uma leitura de volume 7,90 mL corresponde a um valor entre 7,85 mL e 7,95 mL. No caso do erro relativo, é levado em conta, além do instrumento, a quantidade medida. O erro relativo pode ser obtido através da razão entre o erro absoluto e a quantidade obtida na medição. Numa bureta de 25 mL, o erro relativo será menor ao medir-se um valor acima de 20 mL do que ao medir-se um valor abaixo de 5 mL.
Os erros, pela forma como influenciam as medições, podem ser classificados como: erros grosseiros, resultados da falta de atenção (por exemplo, erros de leitura e cálculo); erros sistemáticos, causados por fontes identificáveis, e podem ser eliminados ou compensados; erros aleatórios, que persistem numa medição mesmo após a remoção dos erros grosseiros e sistemáticos, e podem decorrer da limitação do equipamento ou do procedimento de medição.
II) Objetivos
Compreensão de como fazer as leituras em instrumentos de medição e quais o erros inerentes aos instrumentos e aos métodos utilizados.
III) Materiais e Métodos
i. Materiais utilizados
• Água destilada
• Proveta de 50 mL
• Pipeta graduada de 10 mL
• Pipeta volumétrica de 10 mL
• Pipeta volumétrica de 25 mL
• Balão volumétrico de 100 mL
• Balão volumétrico de 250 mL
• Espátula
• Cloreto de sódio
• Bureta de 25 mL
• Balança
• Vidro de relógio
ii. Metodologia
Medições foram feitas com instrumentos distintos e diversas medidas foram coletadas.
Primeiramente utilizou-se uma proveta de 50 mL com uma pera na parte superior e acrescentou-se água destilada a um volume inferior a 10 mL e posteriormente a um volume superior a 30 mL.
Logo após, adotou-se uma pipeta graduada de 10 mL, com um pipetador manual encaixado no fim do instrumento. A água destilada foi pipetada acima do traço de referência (zero), secou-se a parte externa com um papel toalha e o zero foi acertado. Mediu-se um valor inferior e um superior a 5 mL.
A seguir foi utilizada uma pipeta volumétrica de 10 mL e uma de 25 mL, prosseguindo de maneira semelhante à pipeta graduada para acertar o traço de referência. Mediu-se o volume escoado, transferindo a água para um erlenmeyer.
Posteriormente, dois balões volumétricos foram utilizados, sendo um de 100 mL e o outro de 250 mL. Inseriu-se uma ponta de espátula de NaCl (cloreto de sódio) e acrescentou-se água para que o sal fosse dissolvido. Após a dissolução o traço de referência foi atingido com a introdução de água.
Apanhou-se uma bureta de 25 mL e introduziu-se água até que esta ficasse cheia. Escoou-se um pouco de água para que a parte inferior da bureta se completasse. Acrescentou-se mais água até que ultrapassasse o traço de referência, para, assim, acertar o zero. Após isso, mediu-se um volume inferior a 5 mL e um valor acima de 20 mL, havendo a transferência do líquido para um erlenmeyer.
Em seguida, ocorreu a pesagem do NaCl, medindo-se valores abaixo de 1g e acima de 10g.
Por fim, alguns dados foram analisados e substituídos na fórmula fornecida, com o intuito de encontrar a porcentagem peso por volume de H2O2 na água oxigenada.
iii. Esquema de aparelhagem
Todos os instrumentos a seguir foram utilizados na aula prática do dia 27/05/2013.
Figura 1: Instrumentos utilizados para fazer a sucção de água para as pipetas.
1. Pipetador manual
2. Pera
Figura 2: Proveta de 50 mL. Figura 3: Pipeta graduada de 10 mL.
Figura 4: Pipeta volumétrica de 10 mL Figura 5: Balão volumétrico de 100 mL
E 25 mL, respectivamente. e 250 mL, respectivamente.
Figura 6: Bureta de 25 mL suspensa por um suporte universal.
Figura 7: NaCl (cloreto de sódio). Figura 8: Instrumentos utilizados na
pesagem do sal.
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