Espectro Eletromagnético
Casos: Espectro Eletromagnético. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: barbscaetano • 21/6/2014 • 419 Palavras (2 Páginas) • 428 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A espectroscopia molecular na região visível é um método bastante utilizado para determinações analíticas em diversas áreas, tendo aplicações na determinação de compostos orgânicos e inorgânicos, identificação de grupos funcionais, íons e também na identificação de fármacos, além de ser um método analítico rápido, preciso e sensível. [1]
O espectro visível tem sua subdivisão de acordo com suas cores, onde o vermelho indica comprimentos de onda maiores e o violeta, menores. A região ultravioleta se situa entre 200 nm e 400 nm. O olho humano é sensível a radiações luminosas entre os comprimentos de onda de 400 nm a 800 nm; esta é a região visível. A figura 1 mostra um esquema do espectro eletromagnético nesta região. [2]
Figura 1: Espectro de luz visível pelo homem. [3]
A região de interesse para este experimento é a região visível, onde a radiação incidente nesta região é suficiente para causar a excitação dos elétrons mais externos do analito; os espectros resultantes são respostas de transições eletrônicas do analito. [1] Estes espectros são característicos de cada espécie química, sendo assim, possível identificar uma espécie através de seu espectro de absorção.
O espectrofotômetro ultravioleta-visível oferece a capacidade de registrar valores de absorbância e transmitância em um único comprimento de onda e são necessários detectores de alta sensibilidade para esta região. A figura 2 esquematiza os principais componentes de um espectrofotômetro ultravioleta-visível.
Figura 2: Esquema do interior de um espectrofotômetro ultravioleta-visível.
Neste método, utiliza-se como fonte de radiação a lâmpada de filamento de tungstênio, que possui emissão contínua entre 320 nm e 2500 nm, sendo ideal para medidas no visível e infravermelho.
Alguns desvios da Lei de Beer podem ocorrer em determinações espectrofotométricas, como deslocamento do equilíbrio, onde ocorre a interação entre analito e solvente; dissociação de complexos e desvios instrumentais, onde, em soluções de altas concentrações, pode ocorrer a influência de soluto devido a sua proximidade, alterando assim a absortividade. [1]
[1] SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A., Princípios de Análise Instrumental, 5ª ed., Bookman: São Paulo, 2002. Cap. 13. Pág. 350 a 362.
[2] NARDY, A.J.R.; Machado, F.B., Mineralogia Óptica. <http://www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/opticat1.pdf> Acesso em: 22. Maio. 2014.
[3] SIARI, Christian Neyoy. La clorofila y la fotosíntesis, Apuntes de Bioquímica. 4 abr. 2014. <http://apuntesbioquimicageneral.blogspot.com.br/> Acesso em: 22. Maio. 2014.
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