Experimento De Alcance Num Lançamento Horizontal De Projétil Pronto
Trabalho Universitário: Experimento De Alcance Num Lançamento Horizontal De Projétil Pronto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafaela999 • 25/9/2014 • 1.448 Palavras (6 Páginas) • 508 Visualizações
Relatório apresentado ao Componente Curricular de Princípios e Fenômenos da Mecânica do Curso de Ciências e Tecnologia da UFRN como parte do processo avaliativo referente à 2ª Unidade.
Professor: Dr. Ronai Machado Lisbôa.
NATAL/RN
2011.2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVOS 5
2.1 OBJETIVO GERAL 5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5
3 PRÁTICA EXPERIMENTAL 5
3.1 MATERIAL EXPERIMENTAL 6
3.2 MONTAGEM EXPERIMENTAL 6
3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 7
4 RESULTADOS 7
5 CONCLUSÕES 9
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO:
Sabemos que de acordo com a Primeira Lei de Newton um corpo se mantém em repouso ou em Movimento Retilíneo e Uniforme (M.R.U.V.) caso as forças atuantes se equilibrem ou não haja força interagindo com aquele corpo. Em situação contrária a estas, ou seja, atuando uma força resultante sobre o corpo ou sistema de partículas haverá uma alteração no estado em que ele se encontra, configurando dessa maneira um movimento acelerado.
No caso de um sistema de partículas a força resultante atuando no centro de massa proporciona um movimento de translação acelerada, já se essa força atuar distante desse centro de massa ocorrerá o movimento de rotação acelerado em torno de um eixo imaginário além do movimento de translação.
Contudo, havendo apenas uma força de atrito estática entre a superfície do corpo, esférico por exemplo, e a superfície na qual este corpo está em contato, surgirá o movimento de rotação uniforme.
Se o corpo esférico não deslizar sobre a superfície na qual está em contato é possível afirmar que a variação do espaço () equivale ao comprimento de arco da circunferência e consequentemente é diretamente proporcional a variação do ângulo () sendo o raio daquele corpo esférico constante:
Através da relação variação do espaço () e variação do tempo () se obtém a velocidade em um ponto localizado na zona periférica do corpo esférico, dessa maneira, derivando-se a equação acima se tem:
Onde, é a velocidade angular e é a velocidade periférica ou tangencial.
A variação da velocidade periférica () em relação à variação do tempo () representa a aceleração periférica ou tangencial (), da mesma forma a variação da velocidade angular () em relação à variação do tempo () representa a aceleração angular ():
A partir das equações demonstradas logo acima e dos princípios da Energia deduz-se as equações que prevêem os alcances do corpo esférico em lançamento horizontal.
Considerando o movimento de rotação do corpo esférico utiliza-se a seguinte equação:
Desprezando o movimento de rotação utiliza-se a equação:
O experimento descrito nesse relatório abordará os conceitos e as equaçõe demonstrados até aqui.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Estudar o lançamento horizontal de projéteis
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Coletar dados referentes ao lançamento horizontal de projéteis através do experimento realizado;
Fazer e interpretar os gráficos teóricos (com e sem energia de rotação) e experimental;
Comparar o movimento de lançamento nos dois casos estudados e identificar qual melhor explica os resultados experimentais.
PRÁTICA EXPERIMENTAL
MATERIAL EXPERIMENTAL
Régua;
Tripé;
Conjunto de mecânica arete II (plataforma e rampa de madeira com canaleta, onde serão efetuados os lançamentos);
Esfera metálica (objeto de lançamento);
Fio de prumo;
Papel seda;
Papel Carbono.
MONTAGEM EXPERIMENTAL
Primeiramente acoplou-se a haste ao tripé e, em seguida fixou-se na haste o Conjunto de mecânica arete II (plataforma e rampa de madeira com canaleta, onde serão efetuados os lançamentos), de modo que sistema ficasse idêntico ao esboço abaixo.
Após a montagem das partes, fixou-se duas folhas de papel seda na bancada com fita adesiva, de forma que ficassem próximas ao tripé. Para realizar a marcação do ponto de impacto da esfera sobre a mesa, usou-se o papel carbono sobre o papel seda.
Depois disso, engatou-se a extremidade do fio de prumo na rosca existente na extremidade da plataforma da rampa, esperou-se o fio se estabilizar e marcou-se no papel o ponto abaixo dele, que corresponde ao x0.
A medição da altura (h), em que a esfera foi lançada, foi dada pela soma da altura (h’), que corresponde a distância entre linha da base e a mesa, com a altura (h”), que corresponde as marcações na rampa. Com o auxilio da régua, mediu-se as alturas h’ e h0, onde a ultima é a altura entre o nível de saída da rampa e a mesa. Então anotou-se os valores como mostrado nas tabelas 1 e 2.
h’ = 472mm
h0 = 480mm
Tabela 1: Alturas
Para cada altura h” utilizada para largar a esfera, calculou-se uma altura h correspondente (h = h’+h”).
h” (mm)
h(mm)
10
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