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H&M - Loja Potencial Na Av. Paulista

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Por:   •  3/4/2013  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  886 Visualizações

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O potencial da Avenida Paulista como mercado para ponto de venda físico de marca internacional

The potential of Paulista Avenue as a market for physical retail outlet international brand

Alina Tagudi; Iara Manastella; Isabella Pivetta; Jéssica Quadros; Maria Eduarda Waddington¹

A marca

A tecnologia, a criação e a tendência são os principais eixos de sustentação da área de moda e, a partir dos avanços tecnológicos, a moda passou por uma revolução em todo o mundo para atender às novas demandas, pois, os consumidores “pós-modernos” estão cada vez mais informados e mais exigentes, esperando produtos e serviços customizados, com o melhor preço e o melhor custo-benefício.

De acordo com Tavares , as grandes redes de varejo trabalham num ritmo quase frenético para conseguir atender essa demanda e os desejos dos consumidores, que buscam diariamente novidades e bons preços, contando obrigatoriamente com a qualidade dos produtos. Estamos entrando em um tempo onde a velocidade tomou conta de nossas vidas, contaminando o mercado financeiro com as bolsas oscilando diariamente, passando pela gastronomia, com as redes de fastfood , até chegar à indústria da moda, onde o fast fashion , supre um desejo incessante de compra e de consumo.

Segundo Braga , historiador especializado em moda, o termo fast fashion surgiu nos Estados Unidos, acompanhando um consumo exacerbado e acelerado, da cultura americana. E na ultima década os conceitos que envolvem o fast fashion se propagaram e se tornaram tendência global.

Esses conceitos englobam levar moda a todos, de forma rápida e democrática, fazendo com que as pessoas possam consumir tendências a preços acessíveis. As grandes lojas de departamento, inspiradas nas roupas de grifes renomadas, produzem peças semelhantes, com preços baixos.

Nos países europeus, a sueca H&M, a inglesa TopShop e a espanhola Zara são os principais ícones de lojas de departamento fast fashion, criando soluções que fazem com que esse conceito seja cada vez mais aceito e faça parte da vida dos consumidores, usando de uma simples questão: a novidade.

A indústria da moda passou obrigatoriamente a seguir a lógica de tentar atender a nichos de mercado cada vez mais segmentados e complexos, sobretudo a partir dos anos 50 e 60, período em que os jovens se tornaram os novos formadores de opinião e consumidores, gerando o fim da ditadura da indústria da alta costura (Vincent-Ricard, 1989). Desta forma, as pessoas deixaram de ser vitimas dos criadores, pois a moda agora atende a uma lógica que uni procura, concorrência e as necessidades do mercado e dos consumidores. (Lipovetsky,2005 p.93)

Com isso, o mercado começa a passar por uma fase de diversificação, e então se segmenta com maior intensidade, especialmente após a globalização, que com o auxilio da internet unificou o planeta, e consequentemente disseminou a moda e criou uma produção ininterrupta de tendências.

Algumas empresas, entre elas a H&M, na tentativa de atender um público diversificado e oferecer moda acessível, cria um conceito em que um mercado dá importância ao status que uma marca oferece, mas não se preocupa com a exclusividade e sim com o fato de ter.

Inspirada nas lojas de departamento americanas nasce em 1947, na cidade de Västera, na Suécia, uma pequena loja de roupas femininas chamada Hennes, com o objetivo de oferecer moda e qualidade a preços competitivos.

Em 1968, a empresa se juntou com uma loja de roupas e acessórios masculinos para caça, chamada Mauritz Widforss, passando a se chamar Hennes & Mauritz, conhecida como H&M.

Atualmente, presente em 41 países, a marca ocupa a posição de número 21 no ranking das marcas mais valiosas do mundo, e está avaliada em US$16,136 bilhões, segundo a consultoria britânica Interbrand .

Segundo a American Marketing Association citada por Kotler (1998, p. 393):

Marca é um nome, termo, signo ou design, ou uma combinação desses elementos, para identificar os produtos ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferencia-los de seus concorrentes.

Ou seja, as marcas permitem ao consumidor, identificar os atributos intangíveis (status e imagem) e guardar valores emocionais e funcionais, que definem a sua escolha na hora da compra. A imagem que uma marca transmite para seu público é uma das principais características para a empresa se tornar competitiva dentro do mercado e se diferenciar

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