História da ciência e das universidades
Tese: História da ciência e das universidades. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kelen347 • 9/9/2013 • Tese • 9.536 Palavras (39 Páginas) • 462 Visualizações
Título : Apresentação da disciplina - a história da ciência
Conteúdo :
Caro aluno,
neste espaço de estudos você encontrará subsídios para estudar a disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico.
O conteúdo programático está dividido em 8 tópicos e para cada um deles há um texto para sua leitura e alguns exercícios para você se auto-avaliar.
• Conteúdo 1. História da ciência.
Conteúdo 2. História da ciência.
Conteúdo 3. História das universidades.
• Conteúdo 4. Tipos de conhecimento: Filosófico e Religioso.
• Conteúdo 5. Tipos de conhecimento: Popular e Científico.
• Conteúdo 6. Teorias, Fatos científicos e paradigmas.
Conteúdo 7. Métodos: indutivo e dedutivo.
• Conteúdo 8. Métodos: hipotético-dedutivo e científico.
O objetivo de nossa disciplina é introduzir o aluno na linguagem científica por meio de uma visão geral das várias formas de planejamento de pesquisa.
No nono conteúdo deste espaço de estudos, você encontrará bibliografia para que você aprofunde seus conhecimentos no assunto estudado.
No décimo conteúdo deste espaço de estudos, você poderá assistir as aulas referentes aos oito conteúdos .
Bons estudos!!!
Obs. A NP1 cobre os conteúdos de 1 a 5.
Para a NP2 são considerados os conteúdos de 6 a 8.
Para Exame e substitutiva todos os oito conteúdos são considerados.
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1. História da ciência e das universidades
1.1 A determinação histórica nas atividades científicas
Quando surgiu a ciência?
Esta parece ser uma pergunta simples, mas tem freqüentemente dado origem a longas discussões.
Muitas das perguntas mais elementares que os seres humanos colocam a si próprios são perguntas que podem dar origem a estudos científicos:
• Porque é que chove?
• O que é o trovão?
• De onde vem o relâmpago?
• Por que as plantas crescem?
• Por que tenho fome?
• Por que morrem os meus semelhantes?
• O que são as estrelas?
As explicações míticas e religiosas foram antepassados da ciência moderna, não por darem importância central aos seres humanos na ordem das coisas nem por determinarem códigos de conduta baseados na ordem cósmica, mas por ao mesmo tempo oferecerem explicações de alguns fenômenos naturais — apesar de essas explicações não se basearem em métodos adequados de prova nem na observação sistemática da natureza.
O valor da ciência variou bastante ao longo da história e seu status atual tem origem no século XVI, quando surgiu a ciência moderna. Há 8000 aC tribos de caçadores coletores habitavam o planeta, mas animais e plantas começaram a serem “domesticados” pelo homem, surgiram as sociedades estáveis e teve início o que se chama de Idade Antiga.
1.1.1. Idade AntigaNa idade antiga (4000 aC a 476 dC) surgiram as primeiras civilizações como as Civilizações de Regadio (Egito, Mesopotâmia, China) e as Civilizações Clássicas (Grécia e Roma). Nesta época, surgiram também os Persas, os Hebreus (primeira civilização monoteísta), os Fenícios, que eram os senhores dos mares e do comércio, além dos Celtas, Etruscos, etc.
Observava-se o movimento do sol no Egito e na Mesopotâmia e o primeiro relógio de sol data de 3500 aC. Os “cientistas” da época observavam os fenômenos da natureza e o céu. Havia uma preocupação em marcar o tempo.
Como é natural os primeiros passos em direção à ciência não revelam ainda todas as características da ciência — revelam apenas algumas delas. O primeiro e tímido passo na direção da ciência só foi dado no início do séc. VI a. C. na cidade grega de Mileto, por aquele que é apontado como o primeiro filósofo, Tales de Mileto.
Tales de Mileto acreditava em deuses, mas a resposta que ele dá à pergunta acerca da origem ou princípio de tudo o que vemos no mundo já não é mítica ou sobrenatural. Dizia Tales que o princípio de todas as coisas era algo que podia ser diretamente observado por todos na natureza: a água. Tendo observado que a água fazia crescer e viver, enquanto que a sua falta levava os seres a secar e morrer; tendo, talvez, reparado que na natureza há mais água do que terra e que grande parte do próprio corpo humano era formado por água; verificando que esse elemento se podia encontrar em diferentes estados, o líquido, o sólido e o gasoso, foi levado a concluir que tudo surgiu a partir da água. A explicação de Tales ainda não é científica; mas também já não é inteiramente mítica. Têm características da ciência e características do mito. Não é baseada na observação sistemática do mundo, mas também não se baseia em entidades sobrenaturais. Não recorre a métodos adequados de prova, mas também não recorre à autoridade religiosa e mítica.
Este aspecto é muito importante. Consta que Tales desafiava aqueles que conheciam as suas idéias a demonstrar que não tinha razão. Esta é uma característica da ciência — e da filosofia — que se opõe ao mito e à religião. A vontade de discutir racionalmente idéias, ao invés de nos limitarmos a aceitá-las, é um elemento sem o qual a ciência não se poderia ter desenvolvido. Uma das vantagens da discussão aberta de idéias é que as falhas das nossas idéias são criticamente examinadas e trazidas à luz do dia por outras pessoas. Foi talvez por isso que outros pensadores da mesma região surgiram apresentando
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