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Lixo Urbano Nas Ruas De Salvador

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Por:   •  22/3/2013  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  1.020 Visualizações

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LIXO URBANO NAS RUAS DE SALVADOR

INTRODUÇÃO

O lixo é importante porque, se for despejado em qualquer lugar, traz pragas e poluição.

Existem materiais biodegradáveis, retornáveis, reutilizáveis, recicláveis, poluentes e lixo hospitalar. Todos estes materiais devem ser separados entre si, para que recebam o devido tratamento e assim se evite acumular lixo nas ruas e no meio-ambiente como um todo.

DESENVOLVIMENTO

Já virou uma questão cultural jogar lixo na rua em Salvador. Ninguém tem a menor vergonha de fazer isso e ainda o faz sorrindo.

Não sabem que lixo na rua atrai vetores de doenças, polui solo, rios e águas subterrâneas e causa enchentes pelo entupimento de bueiros.

Falta educação e consciência ambiental na população. A implantação de um programa eficiente de coleta seletiva e reciclagem subsidiado pelo poder público é comprovadamente uma forma de melhorar este problema. Além de trazer benefícios ambientais, a população é mais facilmente sensibilizada pelos ganhos econômicos e benefícios sociais.

Salvador não tem um sistema de coleta seletiva.. Apenas em alguns lugares podemos encontrar esses tonéis para lixo reciclável. E o que é pior, muita gente não ta nem aí e joga plástico no lugar de papel e vidro no lugar de orgânico. Também tem gente que diz que não adianta separar, pois o caminhão de lixo vai misturar tudo!... Mas é bem provável que algum catador abrirá seu lixo antes do caminhão passar. Por isso é importante separar o lixo em casa.

Ter cuidado com vidros quebrados é fundamental. O ideal é colocar numa caixa de papelão e escrever VIDRO bem grande e várias vezes pra não ter duvida.

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. O motivo é simples de entender.

Nos dias de hoje, quem vive em áreas urbanas produz, em média, 1 quilo de lixo por ano. Aí se incluem materiais que são tirados da natureza, como papéis, plástico, vidro e alumínio, e podem muito bem ser reaproveitados - em vez de serem simplesmente jogados em aterros sanitários e se transformar em poluição.

O lixo é excessivo porque fazemos parte de uma sociedade que preza o consumo excessivo. E a reciclagem não parece resolver o problema - porque não é adotada de forma efetiva. Das quase 115 mil toneladas de lixo geradas a cada mês em Salvador, a parte reciclada é absurdamente menor: apenas 2,3 mil toneladas.

Hoje Salvador conta com dois "depósitos de lixo", o aterro de Canabrava, que recebe materiais pós-contrução, e o Aterro Metropolitano Centro, na estrada do Cia, próximo a Simões Filho. O último é mais recente, e tem uma tecnologia mais avançada projetada para reduzir contaminações pela população. "Só tem acesso ao Aterro Metropolitano o motorista do caminhão-compactador. Lá não temos badameiros (catadores de lixões).",.

O sistema de coleta seletiva da Prefeitura Municipal de Salvador, realizado através da Limpurb, é dividido em quatro grupos (os dados são relativos a 2006):

Resíduos sólidos urbanos: composto por resíduos provenientes do comércio e das residências, o que totaliza 728 mil toneladas por ano, 60,65 ton/mês. Este valor representa 53% do total da coleta na cidade. Todo este resíduo é coletado por aqueles caminhões-compactadores e vai para o Aterro Sanitário Metropolitano Centro, próximo ao município de Simões Filho.

Resíduos de construção civil: representam 44% do total coletado, e a soma é de 605 mil ton/ano, o que dá 50,40 ton/mês. Os produtos vêm de obras diversas, como a do Metrô, ou simples construções e ampliações de casas, e são encaminhados para o Aterro de Canabrava. Lá há uma área para base de descarga de entulho. Este tipo de coleta não é realizada pela prefeitura, e sim pelas construtoras.

Resíduos vegetais: vêm de feiras livres como a de S. Joaquim e a Ceasa; e das podas das árvores provenientes da Coelba e da Superintendência de Parques e Jardins. Foram totalizadas 34 mil ton/ano, ou 2,5% do total.

Resíduos de serviço de saúde: vêm das clínicas e dos hospitais. Até 2006, a prefeitura realizava a coleta, mas houve uma mudança na legislação que repassou 100% da coleta para empresas particulares.

Foram, só no ano passado, produzidas 1.373.000 toneladas de resíduos.

A estrutura da coleta é composta por 130 veículos compactadores que fazem diferentes rotas pela cidade, cada um com dois a três homens. Perguntado se esta quantidade seria suficiente para Salvador, o atual presidente da Limpurb, Álvaro Silveira Filho, é firme: "Temos o suficiente em equipamentos de coleta de lixo. O problema é que a população coloca o lixo no horário errado, quando o caminhão não passa, e fica tudo exposto, para que os animais se alimentem e os catadores sem cooperativa remexam". De acordo com ele, o órgão deve realizar uma companha para chamar a tenção da população para colocar o lixo no horário e local certos.

A questão do excesso de lixo está

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