Ludícibus

No texto citado podemos ver a importância na Contabilidade do ativo, passivo, receita e despesa. Na visão de Hendrisken e Van Breda, os ativos são benefícios futuros, já os Ludícibus caracteriza a capacidade de prestar serviços futuros a entidade que o controle individual ou conjuntamente com outros ativos e fatores de produção capazes de transformar direta ou indiretamente em fluxos líquidos de entrada de caixa.

Segundo Perez e Famá na contabilidade básica são considerados ativos os bens e direitos de uma empresa esses recursos são controlados pela mesma capaz de gerar benefícios futuros, pode ser considerado um ativo todo e qualquer elemento com ou sem natureza física, que seja controlado pela empresa contendo fluxos de caixa, o Hendrinsken e Breda mencionam também o fato do potencial de um ativo gerar benefícios futuros não o exclui da definição de um ativo, pois a incerteza afeta a avaliação, mas só muda a natureza do item caso seja tão grande a ponto de fazer com que o beneficio futuro esperado seja nulo ou negativo, é importante citar sobre os ativos tangíveis e intangíveis. Tangível é um ativo de algum bem de posse já o intangível é algum bem que estou pagando a prazo, gastos com o marketing, desenvolvimento de softwares e na àrea de TI (tecnologia da informação) sendo o ativo intelectual.

A marcação a mercado mostra quanto seu Ativo (bem) esta valendo hoje, tendo a volatilidade no mercado seu bem pode desvalorizar ou valorizar muito, desta forma você consegue mensurar se o valor que o mercado oferece é “justo”.

Falando de passivo na contabilidade por alguns anos ele foi “ignorado” hoje eles são medidas diretas das empresas com essa conscientização das obrigações nos balanços ouve a variação de tipos passivo. A Associação Americana de Contadores, AAA (1957 apud LUDICIBUS, 2009) define passivo como sendo “os interesses dos credores reclamados contra a entidade e derivam de atividades passadas ou eventos, que, usualmente requerem para sua satisfação o gasto de recursos corporativos”. O passivo é considerado resultados e transações que ocorreram no passado sendo recolhida no presente e liquidada no futuro, essa regra não se enquadra no passivo contingencial que é resultado de eventos e circunstância onde sua existência é confirmada de um ou mais eventos futuros de incerteza a ganhos ou perdas.

Segundo Hendrisken e Van Breda para mensurar os passivos exigíveis é preciso segrega-los monetários e os não monetários. O primeiro são as obrigações de um valor predeterminado no contrato ou acordo a serem pagos, esse processo se da à origem do passivo, já os passivos não exigíveis são aqueles provenientes de bens e serviços em quantidade e qualidade