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Morfologia Vegetal

Artigo: Morfologia Vegetal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/6/2014  •  765 Palavras (4 Páginas)  •  631 Visualizações

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Origens[editar | editar código-fonte]

Foi o filósofo grego Teofrasto de Ereso (378-287 a.C.), discípulo de Aristóteles e comumente denominado “Pai da Botânica”, o primeiro a formular uma terminologia descritiva em plantas. Ele foi responsável também pelas primeiras descrições completas de vários vegetais, utilizando-se geralmente de palavras comuns do idioma grego. Uma exceção interessante (existem outras) é a palavra pericarpo expressão cunhada por Teofrasto para definir o tecido que compõe a parede do fruto.

Já no Século I, o naturalista e enciclopedista romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.) compilou toda uma nova série de terminologias, baseadas em novos dados coletados. Utilizando-se de termos gregos emprestados de Teofrasto e Aristóteles, Plínio incluiu também muitas palavras latinas a fim de descrever estruturas botânicas. Desta forma o grego aparece como a principal fonte de termos, enquanto o latim influenciou na descrição e serviu de ponte entre o grego e as línguas posteriores.

Morfologia moderna[editar | editar código-fonte]

A morfologia como é atualmente conhecida teve suas bases na "Philosophia botanica" de Linnaeus. Tal obra, escrita em latim acessível, apresentava-se na forma de organografia. As estruturas descritas (e muitas delas ilustradas) já eram apresentadas divididas em partes vegetativas e reprodutiva, e ocasionalmente grupos taxonômicos onde tais estruturas poderiam ser encontradas eram citados.

Entretanto, o termo “morfologia” é atribuído a Johann Wolfgang von Goethe, que apesar da formação humanística (era poeta e romancista), interessou-se pela mutabilidade das formas vegetais após conhecer o trabalho de Linnaeus. Seu interesse era maior pelo dinamismo das transformações vegetais que pela sistematização descritiva. Considerava a folha o órgão central das plantas e imaginava todos os outros órgãos como derivados desta. Em sua obra principal, “Versuch die Metamorphose der Pflanzen zu erklären” (1790), Goethe tentava mostrar que, apesar da imensa gama de variação morfológica, os órgãos vegetais tinham uma organização essencial ou “Bauplan”, que era comum a um grande número de formas superficialmente distintas.

Abrangência e métodos[editar | editar código-fonte]

Antes de mais nada, a morfologia é comparativa, o que significa que o morfologista examina estruturas em diversas plantas da mesma ou de diferentes espécies e, em seguida, faz comparações e formula idéias sobre semelhanças. Quando se acredita que estruturas em diferentes espécies possuem a mesma origem embrionária, essas estruturas são ditas homólogas. Por exemplo, as folhas de pinheiros, carvalhos, couve são todas muito diferentes, mas partilham determinadas estruturas básicas e disposição destas. A homologia de folhas é uma conclusão fácil de fazer. O morfologista vai mais longe, e descobre que os espinhos dos cactos também partilham a mesma estrutura básica e desenvolvimento como folhas em outras plantas, e, por conseguinte, os espinhos dos cactos são homólogas às folhas também. Este aspecto da morfologia vegetal se sobrepõe com o estudo da evolução vegetal e paleobotânica.

Em segundo lugar, observa tanto as estruturas vegetativas (somáticas), bem como

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