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O Comitê De Política Monetária E A Ata De Sua última Reunião

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Por:   •  9/9/2014  •  2.527 Palavras (11 Páginas)  •  445 Visualizações

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O Cupom

O comitê de politica Monetária, conhecido como Copom foi criado em 20 de junho de 1996 com objeto principal de direcionar a política monetária e definia a taxa de juros.

O objetivo do Copom é: implementar a política monetária, definir Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação". A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a Taxa Selic (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê. Se for o caso, o Copomtambém pode definir o viés, que é a prerrogativa dada ao presidente do Banco Central para alterar, na direção do viés, a meta para a Taxa Selic a qualquer momento entre as reuniões ordinárias.

As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas às 8h30 da quinta-feira da semana posterior a cada reunião, dentro do prazo regulamentar de seis dias úteis, sendo publicadas na página do Banco Central.

Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o documento Relatório de Inflação, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.

Composição:

O comitê de politica Monetária regulamenta taxas de juros de operações de créditos bem como:

Pessoa física

Taxas pré-fixadas:

Aquisição de outros bens ; Aquisição de veículos; Cheque especial; Crédito pessoal consignado INSS; Crédito pessoal consignado privado; Crédito pessoal consignado público; Crédito pessoal não consignado; Desconto de cheques; Financiamento imobiliário com taxas reguladas; Financiamento imobiliário com taxas de mercado; Leasing de veículos;(taxas pós-fixadas referencias em TR)

Financiamento imobiliário com taxasreguladas; Financiamento imobiliário com taxas de mercado.

Pessoa Jurídica:

Taxas pré-fixadas; Antecipação de faturas de cartão de crédito; Capital de giro com prazo até 365 dias; Capital de giro com prazo superior a 365 dias; Cheque especial; Conta garantida; Desconto de cheque; Desconto de duplicata;Vendor .

Taxas pós-fixadas referenciada em juros flutuantes:

Capital de giro com prazo até 365 dias; Capital de giro com prazo superior a 365 dias; Conta garantida.

Taxas pós-fixadas referenciada em moeda estrangeira:

Adiantamento sobre contratos de câmbio

A última Ata

Na ultima ata, 184ª REUNIÃO, do Copom ocorrida nos dias 15 e 16 de JULHO de 2.014, os membros do Copom analisaram a evolução recente e as perspectivas para a economia brasileira e para a economia internacional, no contexto do regime de política monetária, cujo objetivo é atingir as metas fixadas pelo governo para a inflação.

Evolução recente da economia

1. A inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 0,40% em junho, 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da registrada em junho de 2013 e 0,06 p.p. abaixo da registrada em maio de 2014. Dessa forma, a inflação acumulada em doze meses se deslocou para 6,52% em junho (6,70% em junho de 2013), com preços livres aumentando 7,31% (8,28% em junho de 2013), e preços administrados, 3,94% (1,77% em junho de 2013). Especificamente sobre preços livres, os de itens comercializáveis aumentaram 6,94% em doze meses (6,75% em junho de 2013), e os de não comercializáveis, 7,63% (9,63% em junho de 2013). Note-se ainda que os preços no segmento de alimentos e bebidas aumentaram 7,50% em doze meses até junho (12,80% em junho de 2013), e os dos serviços, 9,20% (8,64% até junho de 2013). Em síntese, as informações disponíveis sugerem certa persistência da inflação, o que reflete, em parte, a dinâmica dos preços no segmento de serviços.

2. A média das variações mensais das medidas de inflação subjacente, calculadas pelo Banco Central, deslocou-se de 0,54% em maio para 0,62% em junho, e, assim, a variação acumulada em doze meses atingiu 6,76% (0,33 p.p. acima da registrada em junho de 2013). Especificamente, o núcleo por dupla ponderação deslocou-se de 0,50% em maio para 0,61% em junho; o núcleo por exclusão de monitorados e de alimentação no domicílio, de 0,42% para 0,73%; e o núcleo por exclusão, que descarta dez itens de alimentação no domicílio, bem como combustíveis, de 0,54% para 0,71%. Por sua vez, o núcleo do IPCA por médias aparadas sem suavização passou de 0,58% para 0,47%; e o núcleo por médias aparadas com suavização, de 0,64% para 0,56%. O índice de difusão situou-se em 61,4% em junho (6,1 p.p. acima do registrado em junho de 2013).

3. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), após recuar 0,45% em maio, recuou 0,63% em junho, com variação acumulada em doze meses de 5,77% (6,28% em junho de 2013). O principal componente do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), variou 5,24% em doze meses (6,02% em junho de 2013): 4,54% no segmento de produtos agropecuários e 5,51% no de produtos industriais. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), segundo componente mais importante do IGP-DI, aumentou 6,55% em doze meses até junho (6,22% em junho de 2013); e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), componente de menor peso no IGP-DI, 7,23% (8,00% em junho de 2013), em parte, reflexo de pressões de custos de mão de obra, que variaram 7,89% no período. Por sua vez, o Índice de Preços ao Produtor/Indústria de Transformação (IPP/IT), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), diminuiu 0,24% em maio, com a variação em doze meses passando a 6,59%. O Copom avalia que os efeitos do comportamento dos preços no atacado sobre a inflação ao consumidor dependerão das condições atuais e prospectivas da demanda e das expectativas dos formadores de preços em relação à trajetória futura da inflação.

4. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) incorpora estimativas para a produção mensal dos três setores da economia, bem como para impostos sobre produtos, e constitui importante indicador coincidente da atividade econômica. Em

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