O Diário de Campo
Por: S.G2398 • 6/12/2021 • Relatório de pesquisa • 938 Palavras (4 Páginas) • 102 Visualizações
[pic 1] | CENTRO UNIVERSITÁRIO REDENTOR CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL |
Aluno (a): Sylvia Gomes dos Santos Barboza | |
Disciplina:
Oficina de Supervisão de Estágio II |
Diário de Campo
IDENTIFICAÇÃO:
Data: 13/08/2019
Tipo de atividade: Visita Institucional
Quantidade de horas: 8hs
Estudo de Caso
Dinâmica:
No dia 29/08/2019 os alunos do 6º período do curso de Serviço Social da UniRedentor realizaram uma visita institucional no Centro de Atendimento Clinico de Itaperuna/RJ – CACI com o intuído de conhecer a dinâmica da instituição, e a forma como a Assistente Social atua mediante as demandas das famílias de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista. O objetivo da visita é conhecer o público de maneira quantitativa e qualitativamente e posteriormente formular um questionário com algumas perguntas pertinentes ao assunto, a ser aplicado junto a essas famílias e através dos dados coletados produzir uma ação da qual possamos interagir com essas famílias.
A visita foi solicitada pela professora da disciplina de Projeto Integrador VI da UniRedentor – Itaperuna/RJ com o objetivo compreender como é o trabalho do Serviço Social mediante as demandas de famílias com crianças/adolescentes autistas.
Os alunos foram divididos em dois grupos um com 6 membros e outro com 5 membros, sendo que nas visitas ambos os grupos não estavam completos devido alguns trabalharem e a maioria serem de outros municípios.
Diante exposto a Assistente Social fez toda a apresentação da Clínica e explicou o funcionamento da instituição e seu papel diante a instituição, reuniu os alunos juntos a profissional de Fonoaudiologia e coordenadora do Centrinho onde foi explicado o método atendimento utilizado no CACI – que é o método DIR FLOORTIME.
Movimento teórico-metodológico
É importante salientar que o método DIR – FLOORTIME foi desenvolvido por Stanley Greenspan e Serena Wieder nos EUA, ele tem como objetivo trabalhar, acompanhar e orientar no desenvolvimento funcional de crianças, com a intencionalidade de manter o equilíbrio das crianças com TEA no meio social sem que haja um desequilíbrio mediante as mudanças de suas rotinas.
Blank et al. (2005) destacam ainda que a criança autista, quando comparada a uma criança de desenvolvimento típico, apresenta dificuldades com a regulação de atividade, se engaja principalmente em comportamentos sensório-motores e praticamente não apresenta brincar simbólico. Martins (2009) ressalta que há quem se prenda à ideia de que no autismo a brincadeira está ausente ou, quando está presente, ocorre de forma bizarra, trazendo consigo o peso de sua designação e, muitas vezes, relacionada a movimentos estereotipados.
Este modelo foi formulado em cima de três elementos base para o desenvolvimento da criança/adolescente com TEA que são: O “D” que representa o desenvolvimento e evolução da criança através de fases graduais que tem como objetivo ajudar a criar uma capacidade de se relacionar com outras pessoas e o mundo externo. o “I”, que vem de diferenças Individuais, refere-se às características biológicas, que a criança recebe, regula e responde e que a fazem compreender sensações como o som e o tato, por exemplo; e o “R” advém de bases de Relações, que apontam os relacionamentos como fonte de aprendizado das crianças, afetando diretamente sua capacidade de desenvolvimento (INTERDISCIPLINARY..., 2010).
O DIR tem como visão central as interações interpessoais precoces, cruciais para o desenvolvimento saudável do cérebro e, consequentemente, das habilidades de processamento sensorial, planejamento motor e de interações sociais. Ele entende a criança como um ser único e, na sua individualidade, busca construir as bases para que a criança possa pensar, se comunicar e se relacionar, apesar de suas limitações. Nele, observam-se como aspectos fundamentais: a comunicação espontânea entre o indivíduo e a criança autista e a nutrição de relacionamentos alegres e agradáveis (SURFAS, 2004; INTERDISCIPLINARY..., 2010; GREENSPAN; WIEDER, 2006).
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