O Estigma do nutricionista com obesidade no mundo do trabalho
Por: thisisrafav • 5/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.038 Palavras (5 Páginas) • 317 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (ICS)
FACULDADE DE NUTRIÇÃO (FANUT)
RESUMOS
BELÉM - PA
2017
Arliane Amaral Viana (201610140091)
Gabriel Silva Lagoia Valente(201610140010)
Gabriela Correia Uliana(201610140030)
Jessica Agnes Gaignoux Raiol (201510140032)
Neilane Ferreira de Sousa (201610140054)
Rafaela Lorena Viana Costa (201610140006)
Sâmela Suane Pantoja Monteiro(201610140023)
RESUMOS
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BELÉM - PA
2017
ARAUJO, Kênia Lima de; PENA, Paulo Gilvane Lopes; FREITAS, Maria Do Carmo Soares de and DIEZ-GARCIA, Rosa Wanda. O estigma do nutricionista com obesidade no mundo do trabalho. Rev. Nutr.[online]. 2015,vol.28,n.6[cited 2017-04-24],pp.569-579.
O estigma do nutricionista com obesidade no mundo do trabalho
O presente estudo tem como objetivo analisar a vida pessoal e profissional de mulheres nutricionistas obesas, já que a profissão escolhida por estas impõem um padrão de magreza. Levando em consideração que a obesidade é traduzido como falta de saúde pela sociedade. A finalidade do estudo é ouvir narrativas de nutricionistas obesas e saber se apresentam dificuldades de inserção no mercado de trabalho.Foram utilizados critérios de inclusão para este estudo, incluindo apenas nutricionistas do sexo feminino, obesas, atuando no campo da nutrição. Para coleta de dados, foram realizadas entrevistas individuais que foram gravadas. Um instrumento utilizado para coleta de dados foi um roteiro semi-estruturado para aproximar a pesquisadora da entrevistada. As entrevistas foram realizadas durante 1 mês, com duração mínima de 45 minutos com 11 participantes no total, entre 30 e 42 anos. Diante dos resultados do estudo a obesidade é evidenciado por algumas das entrevistadas como o lugar que demarca sua atuação no mercado de trabalho, um sistema de valores na comunidade que leva em conta a “anormalidade corporal” como um sinônimo de incapacidade. Além disso, as narrativas revelam que a profissão de nutricionista impõem não só limites ao seu corpo, mas também impõem limites no comportamento alimentar. Algumas delas foram impedidas de exercer sua profissão devido ao seu corpo gordo, traduzindo por elas a obesidade como um sentimento de inferioridade, revelam que a um impedimento para atuação destas na sua profissão e relatam constrangimento e revolta. O estudo também evidenciou que nutricionistas que realizaram cirurgia bariátrica apontaram melhoria na inserção no mercado de trabalho após emagrecimento. As entrevistadas se sentem desvalorizadas pelo sistema e relatam incômodo da sociedade por elas não apresentarem corpo magro e saudável, uma delas declara que para ela a obesidade deveria ser tratada por um caráter interdisciplinar caracterizando ineficácia de apenas um profissional para isso, ao atender um obeso agem com humanização para que não haja constrangimento, os relatos apresentados mostram aflição e fragilidade na identidade desses profissionais já que a capacidades destes é definida através do seu corpo gordo. Dessa forma, consideramos que o estigma da profissão de nutricionistas afeta a saúde física e mental das entrevistadas. Conforme o objetivo apresentado no estudo foi confirmado que a obesidade em nutricionista os diferem na sua área de atuação tendo limitações.
MOREIRA, Sueli Aparecida. Alimentação e Comensalidade: Aspectos Históricos e Antropológicos. Ciência e Cultura, v. 62, p. 23-26, 2010.
Alimentação e Comensalidade: aspectos históricos e antropológicos
Nos primórdios da humanidade, o homem utilizava o ato de se alimentar como um momento de partilha dos alimentos, caracterizando seu comportamento alimentar. Posteriormente, tais alimentos passaram pelo processo de cocção, resultando na evolução social do homem que até então era apenas um ser biológico. Assim, com a evolução da espécie Homo sapiens sapiens, foram constatados diversos processos pelos quais o alimento tem papel de destaque, incluindo a saúde, passando pela companhia (ou ausência de companhia) no momento das refeições até o novo papel da mulher na sociedade: cada vez mais independentes, o que leva a crer que haja alterações em sua dieta. Logo, é inegável que o ritual de se alimentar passou por diversas etapas até a atual, a era dos Fast foods que tem se tornado cada vez mais popular, atraindo principalmente os jovens.
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